quinta-feira, 30 de abril de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Jo 14,7-14 - 02.05.2015 - Quem me viu, viu o Pai.

Pai,
que eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus,
expressão consumada de teu amor misericordioso
por todos os que desejam estar perto de ti.
Sábado da 4ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 14,7-14

Quem me viu, viu o Pai.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 14,7-14

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
7Se vós me conhecêsseis,
conheceríeis também o meu Pai.
E desde agora o conheceis e o vistes.'
8Disse Filipe:
'Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!'
9Jesus respondeu:
'Ha tanto tempo estou convosco,
e não me conheces, Filipe?
Quem me viu, viu o Pai.
Como é que tu dizes:
'Mostra-nos o Pai'?
10Não acreditas que eu estou no Pai
e o Pai está em mim?
As palavras que eu vos digo,
não as digo por mim mesmo,
mas é o Pai que, permanecendo em mim,
realiza as suas obras.
11Acreditai-me: eu estou no Pai
e o Pai está em mim.
Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras.
12Em verdade, em verdade vos digo,
quem acredita em mim
fará as obras que eu faço,
e fará ainda maiores do que estas.
Pois eu vou para o Pai,
13e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei,
a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
14Se pedirdes algo em meu nome,
eu o realizarei.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 14, 7-14

Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode chegar ao Pai sem Jesus, pois ele é verdadeiramente o único caminho que nos leva ao Pai. Ninguém pode de fato conhecer o Pai se não for através de Jesus, pois ele é a Verdade que nos revela o Pai, ele é o próprio Ícone do Pai, ele vive em perfeita comunhão com o Pai, quem conhece Jesus, conhece o Pai e quem conhece o Pai, conhece Jesus. Nós também participamos dessa comunhão na medida em que nos tornamos ícones de Cristo e, participar dessa comunhão é que nos garante a vida em plenitude, a vida eterna, que é a participação na vida divina.
Fonte CNBB



AINDA NÃO ME CONHECES? Jo 14,7-14
HOMILIA

Estas palavras são fundamentais não só para Filipe, quanto para nós. Pois nelas vemos a clara epifania ou seja manifestação da humanidade do rosto do Pai na pessoa do Filho: Jesus.

Ve-lo à Ele é ver o próprio Deus. Esta verdade é tão verdadeira que foi o próprio Filho de Deus quem no-la deu a conhecer: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conehces Filipe? São sabes que quem me vê, vê o Pai?

Filipe como muitos dos nossos irmãos hoje, ainda não tinha compreendido a verdade segundo a qual, o Filho estava em perfeita sintonia com o Pai. Numa interelação total. Era necessário que se desvendasse, derrubasse a parece que lhe impediar de reconhecer Deus Pai no Filho testemunhado pela pomba, no ato monte da transfiguração. «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado. Escutai-o.» Mt 17, 1-9 .

Ao sermos conviadados a escutar a palavra de Jesus neste texto, o Pai se dá aconhecer, assim como quer revelar no seu Filho a sua vontade. Portanto, não nos bastará ouvir, escutar. Será necessário fazer uma mudança radical. Uma experiência viva das obras do amor de Jesus, que são as obras do Pai. Pois, o Pai, que está em mim, é quem faz o seu trabalho. Creiam no que lhes digo: eu estou no Pai e o Pai está em mim.

Ao acreditarmos em Jesus, somos movido a assumir as suas obras em vista da promoção da vida plena para todos. Procuremos ver o rosto de Deus nos rostos das pessoas por Ele amadas: Talvez me perguntes como aquele jovem do evangelho de Lc 10:25-35, ‘mas quem é o meu próximo’? A resposta é simples. São os pecadores, os pobres, os simples, os humildes, os marginalizados, os andarílios, os doentes, os encarcerados, as prostitutas, os alcólatras e tantas outras. Alías « quanto pior for a pessoa com quem convives melhor será para ti»!

Por quê? Assim com fé, confiança e esperança na conversão desta pessoa te convertes num verdadeiro orante e melhor exercitaráss a caridade, a paciência, a misericórdia, o perdão, o amor de Deus que se Deus no Filho para o perdão dos nossos pecados e salvação das nossas almas. Esta é a glória do Pai, que é a glória de Jesus, à qual os discípulos são chamados a participar.

Como discípulos eu e tu somos interpelados. Peças ao Senhor que nos dê esta graça de sermos um em Jesus seu Filho, para que o mundo reconheça em nós Jesus Cristo, o enviado do Pai ao mundo cuja missão é a libertação da opressão e a construção do mundo novo de fraternidade e justiça.
Fonte Canção Nova

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