Jesus, Mestre divino, queremos vos seguir. Amar como amastes, buscar como buscastes a vontade do Pai. |
Cor: Roxo
Evangelho - Mt 7,7-12
Todo aquele que pede, recebe.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,7-12
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
7Pedi e vos será dado! Procurai e achareis!
Batei e a porta vos será aberta!
8Pois todo aquele que pede, recebe;
quem procura, encontra;
e a quem bate, a porta será aberta.
9Quem de vós dá ao filho uma pedra,
quando ele pede um pão?
10Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe?
11Ora, se vós, que sois maus,
sabeis dar coisas boas a vossos filhos,
quanto mais vosso Pai que está nos céus
dará coisas boas aos que lhe pedirem!
12Tudo quanto quereis que os outros vos façam,
fazei também a eles.
Nisto consiste a Lei e os Profetas.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB
Reflexão - Mt 7, 7-22
A oração deve sempre estar vinculada com a prática da vontade do Pai. A nossa oração será ouvida e Deus nos concederá o bem que desejamos somente quando formos capazes de realizar o bem para com os nossos irmãos e irmãs. Sendo assim, Deus somente realizará por nós aquilo que nós queremos que ele nos faça quando formos capazes de realizarmos pelos nossos irmãos e irmãs aquilo que eles esperam de nós, pois estaremos com isso cumprindo a vontade de Deus e ele, como recompensa, cumprirá a nossa vontade.
Fonte CNBB
A oração confiante - Mt 7, 7-22
HOMILIA
O texto do evangelho deste dia é um convite à oração de súplica confiante, pois nesse tipo de oração confessamos nossa própria miséria, uma vez que não podemos nos dar o que pedimos, nem sabemos se o que desejamos é o que Deus quer para a nossa vida. É necessário, no entanto, empenho para conhecer a vontade de Deus. Nosso texto de hoje é parte do sermão da montanha (Mt 5–7), em que Jesus é apresentado como o intérprete da Lei de Moisés. Mas por que pedir, se Deus sabe tudo e conhece profundamente cada pessoa (cf. Sl 138)? Em primeiro lugar, para reconhecer que tudo o que é bom para a vida do ser humano procede do Pai. Em segundo lugar, porque a súplica em favor das necessidades dos outros e das suas próprias abre a pessoa de fé para a relação filial com Deus Pai, que é a fonte de todo verdadeiro bem. A regra de ouro, bem anterior ao Novo Testamento, é não somente conclusão do trecho em questão, mas de toda a seção do sermão da montanha que trata da conduta a ser adotada em relação ao próximo. A regra de ouro é uma regra de solidariedade, que possibilita a convivência pacífica e respeitosa, anterior ao nosso texto e conhecida no mundo pagão. Eclo 31,14-15 apresenta um exemplo de aplicação dessa regra.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Fonte Paulinas
Nenhum comentário:
Postar um comentário