sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Mc 1,29-39 - 08.02.2015 - Curou muitas pessoas de diversas doenças

Jesus Mestre
vida, vivei em mim, para que eu viva em vós.
Fazei-me viver eternamente na alegria do vosso amor.
5º DOMINGO Tempo Comum
Cor: Verde

Evangelho - Mc 1,29-39

Curou muitas pessoas de diversas doenças

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,29-39

Naquele tempo:
29Jesus saiu da sinagoga
e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André.
30A sogra de Simão estava de cama, com febre,
e eles logo contaram a Jesus.
31E ele se aproximou, segurou sua mão
e ajudou-a a levantar-se.
Então, a febre desapareceu;
e ela começou a servi-los.
32É tarde, depois do pôr-do-sol,
levaram a Jesus todos os doentes
e os possuídos pelo demônio.
33A cidade inteira se reuniu em frente da casa.
34Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças
e expulsou muitos demônios.
E não deixava que os demônios falassem,
pois sabiam quem ele era.
35De madrugada, quando ainda estava escuro,
Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto.
36Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus.
37Quando o encontraram, disseram:
'Todos estão te procurando'.
38Jesus respondeu:
'Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza!
Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim'.
39E andava por toda a Galiléia,
pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB



Reflexão
Jesus é o Senhor da vida Mc 1,29-39

De modo geral, podemos dizer que o tema da liturgia da palavra deste domingo é o sofrimento: o livro de Jó fala do sofrimento de um homem; no evangelho, Jesus acolhe e vai ao encontro dos que sofrem para que sejam curados de suas enfermidades, e São Paulo fala de como se deve imitar Jesus Cristo, fazendo-se servo de todos. O trecho do livro de Jó é permeado de tristeza e pessimismo. A questão fundamental de todo o livro é o sentido da existência humana. A perda do sentido da vida potencializa o sofrimento. Efetivamente, o sofrimento é absurdo. Somente pela fé em Deus é que se pode viver o sofrimento com serenidade, paz e alegria. Depois da sinagoga, acompanhado das duas duplas de irmãos (cf. Mc 1,16-20), Jesus vai à casa de Simão e André, a poucos metros da Sinagoga de Cafarnanum. Ali, o evangelho nos relata dois episódios: a cura da sogra de Pedro, ainda durante o descanso sabático, e o sumário, resumo da atividade exitosa de Jesus, depois do pôr do sol, isto é, tendo passado já o sábado. Os quatro discípulos, depois os Doze, são testemunhas oculares de tudo o que Jesus fez e ensinou; testemunhas sobre as quais é construído o relato evangélico (cf. Lc 1,1-4). Essa diferença temporal, sábado e depois do sábado, juntamente com o deslocamento espacial, sinagoga e casa, mostra que o Senhor age sempre, em qualquer tempo e lugar. Sua presença muda a vida das pessoas e essa transformação é sentida, inclusive, no próprio corpo. É o Senhor da vida que, com o gesto simbólico de tomar pela mão, como quem arranca alguém do sono – metáfora da morte –, faz a sogra de Pedro se levantar para servir. Não é uma única pessoa a beneficiária da presença do Senhor, mas muitos e de todas as partes podem, se aproximando ou deixando-se aproximar pelo Senhor, experimentar a vida nova que ele dá. Não obstante a fama crescente, Jesus procura os lugares afastados para a sua oração, não se deixando vencer pela tentação do sucesso nem se aprisionar por qualquer lugar, tampouco ser manipulado por quem quer que seja. Paulo é um exemplo a ser seguido. O ideal de sua vida foi imitar Jesus Cristo. Por isso, se fez tudo para todos, isto é, doou-se inteiramente na pregação do evangelho e socorrendo as pessoas e as comunidades cristãs nas suas necessidades. Nós, cristãos do século XXI, somos chamados a imitar Jesus Cristo e com ele e por sua graça sermos servidores do evangelho e de nossos semelhantes.
Pe. Carlos Alberto Contieri
Fonte Paulinas



JESUS CURA A SOGRA DE SIMÃO Mc 1,29-39
HOMILIA

Jesus andou por toda a Galiléia ensinando nas sinagogas, anunciando a Boa Nova do Reino e curando as enfermidades e doenças graves do povo. As notícias a respeito d’Ele se espalharam por toda a região da Síria. Por isso, o povo levava a Jesus pessoas que sofriam de várias doenças e de todos os tipos de males, isto é, epiléticos, paralíticos e pessoas dominadas por demônios; e Ele curava todos. Grandes multidões O seguiam; eram gente da Galiléia, das dez cidades, de Jerusalém, da Judéia e das regiões que ficam no lado leste do Rio Jordão.

No Evangelho de hoje, vemos Jesus com a concisa precisão que se dirige para uma casa. “Logo que saíram da sinagoga, foram para a casa de Simão”, o evangelista Marcos indica que Jesus descarta a sinagoga e afirma seu ministério no espaço da “casa”. É a casa o lugar onde se reúne a nova comunidade e que se torna o centro de irradiação da missão. Na “casa”, a mulher, libertada de sua exclusão, exerce a prática essencial das novas comunidades, que é o serviço. E é à porta da casa que se reúne a cidade inteira.

Jesus não se deixa reter por uma comunidade particular. Seu ministério missionário é dirigido amplamente a toda a Galiléia e aos territórios vizinhos.

A sogra de Simão estava com febre. Identificada a doença, Jesus se aproxima dela e a cura. O que falta para que Ele cure também a sua doença? Identifique-a, procure saber qual é e clame por Jesus. Se for o pecado, lembre-se de que não precisa explicação. Se você quer ser curado do pecado, ele só precisa ser reconhecido. Por favor, não jogue a culpa nos outros: “Eu pequei porque estava muito sozinho, porque meu marido me abandonou, porque minha mulher me abandonou ou porque o meu pai não me compreende; eu estou nas drogas porque ninguém gosta de mim; eu bebo porque a sociedade é injusta; sou homossexual por isso, ou eu faço isso por aquilo”.

Enquanto você estiver tentando explicar, você não deu o primeiro passo. Se você quer ser verdadeiramente curado, transformado, só tem que dar um passo: dizer como o ladrão na cruz: “Este não fez nada, mas nós sim; nós merecemos porque somos ladrões, fizemos mal”.

Pergunto-lhe: você já reconheceu qual é o seu problema? Talvez não seja o dinheiro, não seja a saúde nem o marido ou a mulher; nem o filho ou o pai. Talvez seu problema não seja o chefe, nem a inflação. Pode ser que todas essas coisas sejam pretextos para esconder seu verdadeiro problema que tem raízes mais profundas.

Se você tomar consciência de sua situação, se a reconhecer e aceitá-la, já deu o primeiro grande passo na recuperação. Mas existe muita gente que, apesar de dar este primeiro passo, sente que nada muda. Por quê?

Em algum momento temos que parar, reconhecer nossa situação e clamar pedindo ajuda. Fale, em seu coração, com Deus. Fale: “Senhor, o meu problema sou eu, o meu temperamento, o meu caráter. Não tenho paciência, estouro por qualquer coisa. Não tenho sabido dominar meu temperamento. Meu problema não é meu patrão nem que os outros tenham oportunidades; meu problema é o meu temperamento. Sou impontual, desorganizado e não tenho forças para sair desta situação sozinho, preciso de sua ajuda”.

Vejam agora a resposta de Jesus a este ladrão. Ele disse: “Em verdade, em verdade te digo: Estarás comigo no Paraíso”. Percebam, queridos, o ladrão somente pede: “Lembra-te de mim”. Nada mais. Porém, Jesus lhe diz: “Eu te prometo que estarás comigo no Paraíso”. Nunca mais estará sozinho, nunca mais abandonado, rejeitado, nunca mais passará fome, nunca mais um ser querido morrerá. Você estará comigo para sempre, por toda a eternidade.
Fonte Canção Nova

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