domingo, 8 de outubro de 2023

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho de Lucas 11,1-4 - 11.10.2023

Liturgia Diária


11 – QUARTA-FEIRA 

27ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)


Hoje, exploramos as palavras e ensinamentos de Jesus que moldaram vidas e crenças por séculos. Nesta passagem, encontramos lições atemporais sobre a oração e o perdão que continuam a inspirar nossas jornadas espirituais.

Evangelho de Lucas 11,1-4

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 

1. Aconteceu que Jesus estava num certo lugar a rezar. Quando terminou, um dos seus discípulos pediu-lhe: "Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou aos seus discípulos".

2. Jesus respondeu: "Quando rezardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino;

3. dá-nos cada dia o pão nosso;

4. perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos deixes cair em tentação". - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Quando rezardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome."

Neste trecho do Evangelho de Lucas, vemos os discípulos de Jesus fazendo um pedido muito importante: eles querem que Jesus lhes ensine a rezar. A oração é uma parte fundamental da vida espiritual, e os discípulos reconhecem a importância de aprender a se comunicar com Deus de maneira significativa.


A oração que Jesus ensina aos discípulos é conhecida como o "Pai Nosso" e é uma das mais conhecidas e recitadas orações cristãs em todo o mundo. É uma oração que nos ensina a abordar Deus com reverência, reconhecendo a santidade de Seu nome e expressando o desejo de que Seu Reino venha à terra. Além disso, a oração nos lembra da nossa dependência diária de Deus, pedindo pelo nosso sustento físico (o pão nosso de cada dia) e espiritual (o perdão dos pecados).


Uma parte fundamental dessa oração é a ênfase no perdão. Jesus nos ensina a pedir o perdão de nossos pecados e, ao mesmo tempo, a perdoar aqueles que nos ofenderam. Isso é um lembrete poderoso de que, assim como esperamos a misericórdia de Deus, também devemos estender a misericórdia aos outros.


Portanto, este trecho nos lembra não apenas da importância da oração, mas também do papel central do perdão e da compaixão em nossa vida espiritual. Ao recitar o "Pai Nosso", somos chamados a nos aproximar de Deus com humildade, gratidão e a disposição de perdoar, assim como somos perdoados por Ele.


HOMILIA

 "A Oração que Molda o Coração: Compreendendo o Perdão"


Queridos irmãos em Cristo,


Hoje, somos chamados a refletir sobre uma das passagens mais emblemáticas da Bíblia, o ensinamento de Jesus sobre a oração, conhecido como o "Pai Nosso". Não é apenas uma oração, mas uma lição profunda sobre como nos relacionamos com Deus e uns com os outros.


O Evangelho de Lucas nos diz que os discípulos de Jesus pediram: "Senhor, ensina-nos a rezar". Essa pergunta é fundamental, pois revela a busca inata do ser humano por uma conexão com o divino. Os discípulos perceberam que, para conhecer a Deus verdadeiramente, precisavam aprender a orar. E Jesus, como sempre, respondeu com sabedoria e amor.


Ele começa a oração com as palavras: "Pai, santificado seja o teu nome". Essas palavras iniciais são um lembrete de que nossa relação com Deus é pessoal e íntima, como a de um filho com seu pai. Elas nos convidam a reconhecer a santidade de Deus e a reverenciá-Lo em nossas vidas diárias.


Em seguida, Jesus nos ensina a pedir: "Venha o teu Reino". Isso nos lembra de que, em nossas orações, devemos ansiar pelo cumprimento dos propósitos de Deus na terra. Nossas aspirações pessoais devem se alinhar com a vontade divina, buscando a justiça, a paz e a reconciliação em nosso mundo.


O pedido por "o pão nosso de cada dia" nos recorda de nossa dependência de Deus para as necessidades mais básicas. É uma humilde admissão de que, sem o cuidado de Deus, somos frágeis e desamparados. Além disso, essa frase nos chama a compartilhar nossos recursos com aqueles que têm menos, pois todos merecem ter suas necessidades básicas atendidas.


No coração desta oração encontra-se o apelo ao perdão: "perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos deve". Esta é a parte mais desafiadora e transformadora do "Pai Nosso". Pedimos a Deus que nos perdoe na mesma medida em que perdoamos os outros. Isso nos lembra de que a reconciliação com Deus está intrinsecamente ligada à nossa capacidade de perdoar e buscar a reconciliação com nossos irmãos e irmãs.


É fácil dizer essas palavras, mas difícil vivê-las. Às vezes, guardamos rancor, magoas e ressentimentos. Mas o ensinamento de Jesus nos instiga a liberar essas amarras e abrir espaço para o perdão. O perdão não é um sinal de fraqueza, mas de grande coragem e amor.


Em um mundo onde a divisão e o ressentimento parecem prevalecer, o "Pai Nosso" nos desafia a ser agentes de reconciliação e paz. Convida-nos a perdoar aqueles que nos feriram, a estender a mão da amizade aos que estão distantes e a ser instrumentos do Reino de Deus na Terra.


Portanto, que esta oração não seja apenas palavras repetidas mecanicamente, mas uma expressão viva de nossa busca por uma relação mais profunda com Deus e com nossos semelhantes. Que o "Pai Nosso" nos molde, nos transforme e nos capacite a viver como verdadeiros filhos e filhas do Pai celestial.


Que o Senhor nos ajude a compreender o poder do perdão e a viver de acordo com a maravilhosa mensagem desta oração, tornando-nos instrumentos de Sua graça e amor no mundo. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

Leia também:

Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

Evangelho

Santo do dia

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