Liturgia Diária
9 – DOMINGO
14º DO TEMPO COMUM
(verde, glória, creio – 2ª semana do saltério)
Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso nome, até os confins da terra; toda justiça se encontra em vossas mãos (Sl 47,10s).
Como povo pertencente a Cristo, elevemos a Deus nosso louvor e gratidão por conceder aos pobres e humildes a sabedoria do Reino. Nesta liturgia, somos convidados a bendizer o nome de Jesus, manso e humilde de coração, caminhar ao seu lado e aprender dele como tornar leve o peso de nossos fardos, bem como os de nossos irmãos e irmãs.
Evangelho: Mateus 11,25-30
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu te louvo, ó Pai santo, / Deus do céu, Senhor da terra; / os mistérios do teu Reino / aos pequenos, Pai, revelas! (Mt 11,25) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: 25“Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 28Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Mateus 11,25-30
«Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso»
P. Antoni POU OSB Monje de Montserrat
(Montserrat, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus mostra-nos duas realidades que o definem: Ele é quem conhece o Pai em toda a profundidade, e é «manso e humilde de coração» (Mt 11,29). Também aí podemos descobrir duas atitudes necessárias para poder entender e viver o que Jesus nos oferece: a simplicidade e o desejo de nos aproximarmos d’Ele.
Entrar no mistério do Reino é difícil, muitas vezes, para os sábios e entendidos, porque não estão abertos à novidade da revelação divina; Deus não deixa de se manifestar, mas eles pensam que já sabem tudo e, portanto, Deus já não consegue surpreendê-los. Pelo contrário, os simples, como as crianças nos seus melhores momentos, são receptivos, são como uma esponja que absorve a água, têm capacidade de surpresa e de admiração. Também há excepções, até há homens doutos em ciências humanas que são humildes no que se refere ao conhecimento de Deus.
Jesus encontra o seu repouso no Pai, e a sua paz pode ser refúgio para todos os que foram maltratados pela vida: «Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso» (Mt 11,28). Jesus é humilde e a humildade é irmã da simplicidade. Quando aprendemos a ser felizes através da simplicidade, então desfazem-se muitas complicações, desaparecem muitas necessidades, e podemos enfim descansar. Jesus convida-nos a segui-Lo; não nos engana: estar com Ele é levar o seu jugo, assumir as exigências do amor. O sofrimento não nos será poupado, mas o seu fardo é leve, porque o nosso sofrimento não será causado pelo nosso egoísmo, mas apenas sofreremos o que seja necessário, por amor e com a ajuda do Espírito. Além disso, não esqueçamos que «as tribulações que se sofrem por Deus são suavizadas pela esperança» (Sto. Efrén).
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