Liturgia Diária
20 – SEXTA-FEIRA
2ª SEMANA DO TEMPO COMUM
(verde – ofício do dia)
Que toda a terra se prostre diante de vós, ó Deus, e cante louvores ao vosso nome, Deus altíssimo! (Sl 65,4)
Jesus é o mediador da Nova Aliança, selada com seu sangue, a qual finca raízes não em códigos de leis, mas na iniciativa divina de perdoar pecados. Como discípulos missionários, celebremos a obra redentora de Cristo, que se manifesta na Eucaristia.
Evangelho: Marcos 3,13-19
Aleluia, aleluia, aleluia.
Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; / e a nós ele entregou essa reconciliação (2Cor 5,19). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 13Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram até ele. 14Então Jesus designou Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, 15com autoridade para expulsar os demônios. 16Designou, pois, os Doze: Simão, a quem deu o nome de Pedro; 17Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “filhos do trovão”; 18André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, 19e Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Marcos 3,13-19
«Jesus subiu a montanha e chamou os que ele quis»
Rev. D. Jordi POU i Sabater
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje o Evangelho condensa a teologia da vocação cristã: O Senhor elege os que quer para estarem com Ele ou para os enviar como apóstolos (cf. Mc 3,13-14). Em primeiro lugar, escolheu-os: antes da criação do mundo, destinou-nos a sermos santos (cf. Ef 1,4). Ama-nos em Cristo, e é nele que nos modela, dando-nos qualidades para sermos seus filhos. Apenas face à vocação se entendem as nossas qualidades; a vocação é o “papel” que nos deu na redenção. É no descobrimento do íntimo “porquê” da minha existência, quando me sinto plenamente ”eu”, quando vivo a minha vocação.
E para que somos chamados? Para estarmos com Ele. Esta chamada implica correspondência: «Um dia —não quero generalizar, abre o seu coração ao Senhor e conta-lhe a sua história—, provávelmente um amigo, um cristão igual a você, descobriu-lhe um panorama profundo e novo, sendo ao mesmo tempo velho como o Evangelho. E lhe sugira a possibilidade de se empenhar seriamente em seguir a Cristo, em ser apóstolo de apóstolos. Talvez tenha então perdido a tranquilidade e não a recupere, convertida em paz, até que, livremente, porque quis —que é a razão mais sobrenatural—, responda que sim a Deus. E chega a alegria, magnífica, constante, que apenas desaparece quando se afaste dele» (São Josémaria).
É dom, mas também tarefa: Santidade mediante a oração e os sacramentos e, além disso, luta pessoal. «Todos os fieis, de qualquer estado e condição de vida, estão chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição na caridade, santidade que, mesmo na sociedade terrena, promove um modo mais humano de viver» (Concílio Vaticano II).
Assim, podemos sentir a missão apostólica: levar Cristo aos outros; tê-lo e levá-lo. Hoje podemos considerar mais atentamente a chamada e afinar algum detalhe da nossa resposta de amor.
Pensamentos para o Evangelho de hoje
«‘Exorto-vos a apresentar os vossos corpos’ (Rom 12,1). Orando assim, o Apóstolo eleva todos os homens à dignidade do sacerdócio; exorta todos a apresentarem os seus corpos como sacrifício vivo» (São Pedro Crisólogo)
«O bem tende sempre a se comunicar. Ao comunicá-lo, o bem se enraíza e se desenvolve (...). Não deveriamos de nos surpreender entao com algumas expressões de São Paulo: ‘O amor de Cristo nos urge’ (2Cor 5,14); ‘Ai de mim se não proclamava o Evangelho!’ (1Cor 9,16)» (Francisco)
«Desde o princípio da sua vida pública, Jesus escolheu alguns homens, em número de doze, para andarem com Ele e participarem na sua missão; Deu-lhes parte na sua autoridade ‘e enviou-os a pregar o Reino de Deus e a fazer curas’ (Lc 9, 2) (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 551)
Fonte https://evangeli.net/
SEJA O DECIMO 13 APÓSTOLO Mc 3,13-19
HOMILIA
Jesus escolheu doze de seus discípulos para serem seus apóstolos conforme também nos narra Mateus 10:1-4; 11:1; 26:20; e Lucas 6:13-16) Após a morte e ressurreição de Jesus eles são onze até ser escolhido um substituto para Judas que o traiu e enforcou-se (Mateus 28:16) No livro de Apocalipse Jesus confirma-os como sendo doze na revelação a João – “O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro” (Apocalipse 21:14). E para que não nos apresentasse somente uma quantidade de homens Jesus os denomina dizendo quem são e de onde são. Portanto, trata-se de pessoas bem conhecidas d’Ele.
Nesse trecho do Evangelho, Jesus escolhe alguns discípulos de sua confiança, que tinham interesse por Ele e pelas coisas que Ele dizia. Esses discípulos, conhecidos como apóstolos, foram os primeiros e os mais autorizados discípulos do Mestre Jesus em passar adiante os ensinamentos dele.
Tradição que começou com os discípulos que viram o mestre Jesus, que conviveram com ele, que beberam de seus lábios a palavra do próprio Deus, inspiradas pelo Espírito Santo. Razão pela qual, sempre que vamos ouvir a Palavra ou meditar sobre ela com todo o arcabouço de fé que possuímos, costumamos pedir as luzes do Espírito Santo. Ele que falou de tantos modos aos patriarcas, profetas e apóstolos, ele nos ilumine, para que a Palavra de Deus seja uma coisa viva em nós.
Quando Jesus escolheu seus doze seguidores, não estava dando a eles apenas um privilégio de estarem mais pertos. Mas estava conferindo um ministério apostólico, com a incumbência de levarem a todo o mundo a salvação trazida por Ele. E os discípulos entenderam muito bem; tanto que fizeram questão de guardar e transmitir com fidelidade a mensagem recebida a todos os homens e mulheres de boa vontade. Eu vos agradeço essa grande graça de ter recebido a mensagem de Jesus através de seus apóstolos. E quero fazer sempre o ato de fé, que a tradição chama de Ato dos Apóstolos.
Como o chamado não parou com a eleição dos doze e continua até nos dias de hoje, eu e você somos também chamados a guardar e transmitir aos nossos irmãos a começar pelos da minha e tua casa, a Boa Nova da salvação.
Eu tenho consciência plena e viva de que a palavra do Salvador, “Eu devo anunciar a Boa Nova do reino de Deus”, se aplica com toda a verdade a mim e a você. Por isso, com São Paulo digo: “Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é, antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o evangelho. Quero confirmar, uma vez mais ainda, que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial minha e sua como Igreja; tarefa e missão, que as amplas e profundas mudanças da sociedade atual tornam ainda mais urgentes. Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça, reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na santa missa, que é o memorial da sua morte e gloriosa ressurreição. Portanto, seja o décimo 13 Apóstolo.
Peça esta graça ao Senhor para assim aconteça e assim seja na tua vida hoje e sempre. Amém.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
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