segunda-feira, 30 de maio de 2022

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 17,20-26 - 02.06.2022

Liturgia Diária


2 – QUINTA-FEIRA  

7ª SEMANA DA PÁSCOA


(branco, pref. da Ascensão, – ofício do dia da 3ª semana do saltério)



Aproximemo-nos confiantes do trono da graça, a fim de conseguirmos misericórdia e encontrarmos auxílio em tempo oportuno, aleluia! (Hb 4,16)


Rezando pelos cristãos de todos os tempos, o Senhor os encoraja a testemunhar o motivo de sua esperança e expandir sua missão. Confiemos sempre na assistência do Espírito Santo.


Evangelho: João 17,20-26


Aleluia, aleluia, aleluia.


Para que todos sejam um, diz o Senhor, / como tu estás em mim e eu em ti, / para que o mundo possa crer que me enviaste (Jo 17,21). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: 20“Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; 21para que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. 22Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste como me amaste a mim. 24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci e estes também conheceram que tu me enviaste. 26Eu lhes fiz conhecer o teu nome e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles e eu mesmo esteja neles”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: João 17,20-26

«Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim»


P. Joaquim PETIT Llimona, L.C.

(Barcelona, Espanha)

Hoje, encontramos no Evangelho um sólido fundamento para a confiança: «Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que (...) vão crer em mim...» (Jo 17,20). É o Coração de Jesus que, na intimidade com os seus, abre-lhes os tesouros inesgotáveis do seu Amor. Quer afiançar seus corações afligidos pelo ar de despedida que têm as palavras e gestos do Mestre durante a Santa Ceia. É a oração indefectível de Jesus que sobe junto ao Pai pedindo por eles. Quanta segurança e fortaleça encontrarão depois nessa oração ao longo da sua missão apostólica! Em meio de todas as dificuldades e perigos que tiveram que afrontar, essa oração os acompanhará e, será a fonte na que encontrarão a força e ousadia para dar testemunho da sua fé com a entrega da própria vida.


A contemplação dessa realidade, dessa oração de Jesus pelos seus, tem que atingir também as nossas vidas: «Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que (...) vão crer em mim... ». Essas palavras atravessam os séculos e chegam, com a mesma intensidade com que foram pronunciadas, até o coração de todos e cada um dos crentes.


Na lembrança da última visita de São João Paulo II a Espanha, encontramos nas palavras do Papa o eco dessa oração de Jesus pelos seus: «Com meus braços abertos, levo-os a todos no meu coração —disse o Pontífice na frente de mais de um milhão de pessoas—. A recordação desses dias vai transformar-se em oração pedindo para vos a paz em fraterna convivência, animados pela esperança cristã que nunca engana». E, já não tão próximo no tempo, outro Papa fazia uma exortação que nos chega ao coração depois de muitos séculos: «Não há nenhum doente a quem seja negada a vitória da cruz, nem há ninguém a quem não lhe ajude a oração de Cristo. Já que se esta foi de proveito para os que o maltrataram, quanto mais o será para os que se convertem a Ele?». (São Leão Magno)


Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Vejo como os vossos sentimentos se elevam com os meus em relação às coisas celestiais. Passamos um bom tempo a desfrutar de uma luz comum, enchemo-nos de gozo e alegria; mas, mesmo que agora estejamos separados uns dos outros, procuremos não nos separarmos d´Ele» (Santo Agostinho)


«A fidelidade até à morte dos mártires, a proclamação do Evangelho a todos, estão enraizadas no amor de Deus e no testemunho que devemos dar deste mesmo amor na nossa vida quotidiana» (Francisco)


«(...) Foi por esta intenção que Jesus orou na hora da sua paixão e não cessa de orar ao Pai pela unidade dos seus discípulos: «...Que todos sejam um. Como Tu, ó Pai, és um em Mim e Eu em Ti, assim também eles sejam um em Nós, para que o mundo creia que Tu Me enviaste» (Jo 17, 21). O desejo de recuperar a unidade de todos os cristãos é um dom de Cristo e um apelo do Espírito Santo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 820)

Fonte https://evangeli.net/


UNIDADE NA COMUNHÃO DE AMOR Jo 17,20-26

HOMILIA


Com esta oração, Jesus expressa seu profundo desejo de unidade. E esta não é somente entre os Apóstolos. E sim entre os discípulos e aqueles que mais tarde haveriam de acreditar nas suas palavras. É a unidade na comunhão de vida plena com todos os amados por Deus. Sobretudo comunhão com aqueles que procuram a face de Deus mesmo às apalpadelas. Os excluídos pela sociedade; os sem rumo certo na vida. Também estes são alvos da amizade, simpatia e estima dos Cristãos. Por eles reza para que reconhecendo seu mau caminho, os seus deslizes, quedas, fracassos e falhas se convertam e acreditando na Boa Nova pregada por Jesus possam ser salvos. Jesus, ao declarar a bem-aventurança dos pobres, ao repudiar o apego ao dinheiro e a opressão civil ou religiosa, indica o caminho desta unidade. No mundo cativo das ambições do poder e do dinheiro, instaura-se a injustiça que privilegia minorias e exclui maiorias.


Os discípulos devem compreender e, sobretudo, primar pela solidariedade, pessoa indepedentemente da sua condição social. Todos os homens maus ou bons, ricos ou pobres, brancos ou negros, naturais de um determinado lugar ou simplesmente residentes, todos são chamados à salvação.


A criação de Deus não pode ser considerada ou tida por propriedade privada de alguns. Um monopólio dos ricos em detrimento dos pobres. Pois, o que vemos é que os ricos tomam para si os meios que sustentam a vida, relegando os pobres à privação e à morte .  É precisamente o que acontece na maior parte dos casos daqueles condenados a morrer em reservas, feito animais do jardim zoológico; os meus irmãos e irmãs que trocam a vida uma moeda de 50 centavos ou 1 real em vias pública, com o risco de serem atropelado pelas viaturas; as moças que ganham a vida pelo corpo; os pobres e excluídos das favelas. Muito tínhamos a dizer. Verdade é que os grandes do poder financeiro e político muitas vezes submetem estes e aqueles a produzirem para eles e se apropriam de seus bens.


A união ecumênica dos discípulos de Jesus far-se-á na luta pela remoção da barreira que separa os ricos dos pobres. Esta deve ser a minha e a tua meta também meu irmão, minha irmã. Temos de lutar pela comunhão plena de amor, em que o amor do Pai e do próprio Jesus esteja em todos. E todos se sintam realmente amados pelo Deus. Eis a oração de Jesus que podemos adotar: Pai, quero que, onde eu estiver, aqueles que me deste estejam comigo a fim de que vejam a minha natureza divina, que tu me deste; pois me amaste antes da criação do mundo.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Salmo

Evangelho

Santo do dia

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