quarta-feira, 7 de abril de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 6,22-29 - 19.04.2021

Liturgia Diária


19 – SEGUNDA-FEIRA  

3ª SEMANA DA PÁSCOA


(branco – ofício do dia)



Ressuscitou o Bom Pastor, que deu a vida por suas ovelhas e quis morrer pelo rebanho, aleluia!


À semelhança do Mestre Jesus, seus discípulos enfrentam oposições e, muitas vezes, o sacrifício da própria vida. Ponhamos nossa confiança no Bom Pastor, que deu a vida por suas ovelhas.


Evangelho: João 6,22-29


Aleluia, aleluia, aleluia.


O homem não vive somente de pão, / mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. 22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos. 23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus em Cafarnaum. 25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” 26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade eu vos digo, estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”. 28Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” 29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: João 6,22-29

«Trabalhai (…) mas pelo alimento que permanece até à vida eterna»


Rev. D. Jacques FORTIN

(Alma (Quebec), canad)

Hoje depois da multiplicação dos pães, a multidão põe-se em busca de Jesus e na sua busca chega até Cafarnaum. Ontem como hoje, os seres humanos procuraram o divino. Não é uma manifestação de esta sede do divino a multiplicação das seitas religiosas, o esoterismo?


Mas algumas pessoas quiseram someter o divino a suas próprias necessidades humanas. De fato, a história nos revela que algumas vezes tentou-se usar o divino para fins políticos ou outros. Hoje a multidão deslocou-se para Jesus. Por quê? É a pergunta que faz Jesus afirmando: «Em verdade, em verdade, vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes saciados» (Jo 6,26). Jesus não se engana. Sabe que não foram capazes de ler os sinais do pão multiplicado. Anuncia-lhes que o que sacia o homem é um alimento espiritual que nos permite viver eternamente (cf. Jo 6,27). Deus é o que dá esse alimento, o dá através de seu Filho. Tudo o que faz crescer a fé Nele é um alimento ao que temos que dedicar todas nossas energias.


Então compreendemos porque o Papa nos anima a esforçar-nos para ré evangelizar nosso mundo que frequentemente não acode a Deus pelos bons motivos. Na constituição “Gaudium et Spes” (A Igreja no mundo atual”) os Padres do Concílio Vaticano II nos lembra: “só Deus, a quem Ela serve, satisfaz os desejos mais profundos do coração humano, que nunca se sacia plenamente só com alimentos terrestres". E nós, por que ainda seguimos Jesus? O que é o que nos proporciona a Igreja? Lembremos o que disse o Concílio Vaticano II! Estamos convencidos do bem-estar que nos proporciona este alimento que podemos dar ao mundo?


«A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou»


Rev. D. Josep GASSÓ i Lécera

(Ripollet, Barcelona, Espanha)

Hoje contemplamos os resultados da multiplicação dos pães, resultados que surpreenderam a toda aquela multidão. Eles desceram da montanha, ao dia seguinte, até beira do lago, e ficaram ali vendo Cafarnaúm. Ficaram ali porque não havia nenhum barco. De fato, só havia um: aquele que na tarde anterior havia partido sem levar Jesus.


A pergunta é: Onde está Jesus? Os discípulos partiram sem Jesus, e, sem dúvida, Jesus não está lá. Onde está então? Felizmente, as pessoas podem subir nas barcas que vão chegando, e zarpam em busca do Senhor a Cafarnaúm.


E, efetivamente, ao chegar do outro lado do lago, o encontram. Ficaram surpreendidos com a sua presença ali, e lhe perguntam: «Rabi, quando chegaste aqui?» (Jo 6,25). A realidade é que as pessoas não sabiam que Jesus havia caminhado em cima das águas milagrosamente e ,Jesus não dá respostas diretas às perguntas que lhe fazem.


Que direção e que esforço nos levam a encontrar a Jesus verdadeiramente? Nos responde o próprio Senhor: «Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois a este, Deus Pai o assinalou com seu selo» (Jo 6,27).


Atrás de tudo isso continua estando a multiplicação dos pães, sinal da generosidade divina. As pessoas insistem e continuam perguntando: «Que devemos fazer para praticar as obras de Deus?» (Jo 6,28). «A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou» (Jo 6,29).


Jesus não pede uma multiplicação de obras boas, e sim que cada um tenha fé naquele que Deus Pai enviou. Porque com fé, o homem realiza a obra de Deus. Por isso designou a mesma fé como obra. Em Maria temos o melhor modelo de amor manifestado em obras de fé.

Fonte https://evangeli.net/


POR QUE PÃO VOCÊ TEM TRABALHADO? Jo 6,22-29

HOMILIA


O convite que Jesus faz a você é que trabalhe para o pão que dura a vida eterna. Veja que no capítulo 6 do Evangelho de João, o tema central é o pão. Jesus, o enviado de Deus, é o pão do céu, é o pão da vida eterna. E então diz: Trabalhai, não tanto pela comida que se perde,mas pelo alimento que dura até à vida eterna.


A partir da multiplicação dos pães, Jesus vai fazer uma longa catequese sobre o Pão da Vida. E começa, hoje, por criar em nós a fome de Deus, pela fé, pois que os sacramentos são sinais da fé. A multiplicação dos pães e dos peixes era também um sinal. Jesus tinha matado a fome àquela gente com o alimento que lhe multiplicara no monte. Mas, o alimento de que eles precisam e que devem esforçar-se por encontrar é Ele próprio, o Senhor, a quem alcançarão pela fé. Acreditar em Jesus e viver dessa fé é alimentar-se com o alimento que leva à vida eterna.


A graça de Deus é a causa da salvação e a fé é o meio. É claro que vários fatores ocasionam a salvação, como o próprio fato de estarmos perdidos, ou o fato de ouvirmos a mensagem do evangelho, mas tudo isto são causas imediatas, e por assim dizer, tornam-se meios. A causa primária é o próprio Deus, a sua graça, a sua vontade de salvar, o seu desejo e amor pela humanidade!


Em certo sentido podemos dizer que a graça é a parte de Deus e a fé é a parte do homem embora a fé também seja um dom de Deus. Deus oferece gratuitamente a salvação, mas o homem tem a responsabilidade de acreditar, confiar e recebê-la. Você precisa crer em Jesus e em sua palavra! Não sejas mulditão tratado no Evangelho de hoje que pede ou exige de Jesus um sinal forte, um milagre espetacular. O povo estava querendo ou esperando um Messias poderoso, capaz de derrotar os opressores romanos. E que lhe garanta o pão deste mundo, sem esforço e sem trabalhar. Notem que mais tarde Jesus vai dizer que “o meu reino não é deste mundo”.


E daí a reação de Jesus: Trabalhai pelo alimento que dura até à vida eterna. Qual é o alimento que dura até à vida eterna? Deve ser aquele que chega até lá. Jesus disse-nos que era Ele próprio. E o que é que significará trabalhar por Ele próprio, isto é, «pelo alimento que dura até à vida eterna»? Naturalmente, pôr em prática o 1º e 2º mandamentos. E trabalhar mais do que pela comida? Supondo que Jesus se refere ao trabalho pelo sustento. Há que trabalhar em mais quantidade e qualidade pelo alimento que dura até à vida eterna. Como é que o leitor faz isto?


Porque Jesus se posicionou desta maneira? A verdade é que o povo não estava entendo muito bem “qual era a de Jesus”. Jesus se apresenta como o único alimento que nos satisfaz plenamente. Ele se identifica como próprio pão que alimenta a vida eterna em nós: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede.


Jesus não está falando da sede de um copo de água nem a fome de um prato de comida necessariamente. Mas sim, da sede e da fome ou necessidade de se embriagar para fugir ou se esquecer da realidade sofrida com tantas frustrações. Porque aquele que se embebe de Jesus igual a uma esponja embebida em água, não terá necessidade de nenhuma fuga alucinante para se sentir bem. Conheci uma senhora solteirona e incrédula que quando entrava em depressão, se recuperava fazendo compras. Tem gente na mesma situação, que se vinga comendo, e comendo. Outros bebendo uma dúzia de cerveja, e assim por diante. Nada disso adianta porque longe de Deus não existe felicidade. Porque só Jesus mata a nossa sede, e a nossa fome, de querer mais e mais bens materiais, e prazeres de todos os tipos existentes nesta vida passageira.


Portanto, trabalhe e lute pelo pão que dura à vida eterna e este Pão é Jesus acredite n’Ele. Alimente-se da Sua Palavra, do Seu Corpo e Sangue e terá a vida eterna.


Fonte https://homilia.cancaonova.com/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

Evangelho

Santo do dia

Mensagens de Fé

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