sábado, 17 de abril de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 10,22-30 - 27.04.2021

Liturgia Diária


27 – TERÇA-FEIRA  

4ª SEMANA DA PÁSCOA


(branco – ofício do dia)



Alegremo-nos, exultemos e demos glória a Deus, porque o Senhor todo-poderoso tomou posse do seu Reino, aleluia! (Ap 19,7.6)


A união de forças entre os discípulos de Jesus favorece a propagação da Boa-nova entre povos diversos. O espírito missionário dos primeiros cristãos nos impulsione a anunciar o Evangelho por toda parte e com todos os meios.


Evangelho: João 10,22-30


Aleluia, aleluia, aleluia.


Minhas ovelhas escutam minha voz, / eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 22Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da Dedicação do templo. Era inverno. 23Jesus passeava pelo templo, no pórtico de Salomão. 24Os judeus rodeavam-no e disseram: “Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente”. 25Jesus respondeu: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; 26vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna, e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão. 29Meu Pai, que me deu essas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: João 10,22-30

«Eu e o Pai somos um»


Rev. D. Miquel MASATS i Roca

(Girona, Espanha)

Hoje, vemos Jesus que «andava pelo Templo, no pórtico de Salomão» (Jo 10,23), durante a festa da Dedicação em Jerusalém. Então, os judeus pedem-lhe: «Se tu és o Cristo, diz-nos abertamente», e Jesus responde-lhes: «Eu já vos disse, mas vós não acreditais» (Jo 10,24.25).


Só a fé dá ao homem a capacidade de reconhecer Jesus Cristo como o Filho de Deus. No ano de 2000, João Paulo II, no encontro com os jovens em Tor Vergata, falava do “laboratório da fé”. Há muitas respostas para a pergunta «Quem dizem as multidões que eu sou?» (Lc 9,18) … Depois, porém, Jesus passa para o plano pessoal: «E vós, quem dizeis que eu sou?» Para responder corretamente a esta pergunta é necessária a “revelação do Pai”. Para responder como Pedro — «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo» (Mt 16,16)— faz falta a graça de Deus.


Contudo, embora Deus queira que todas as pessoas acreditem e se salvem, só os homens humildes têm a capacidade de acolher este dom. «Entre os humildes está a sabedoria», lê-se no livro dos Provérbios (11,2). A verdadeira sabedoria do homem consiste em confiar em Deus.


Santo Tomás de Aquino comenta esta passagem do Evangelho dizendo: «Consigo ver graças à luz do sol, mas se fechar os olhos, não vejo; porém a culpa não é do sol, mas minha».


Jesus diz-lhes que, se não creem, que acreditem, pelo menos, devido às obras que faz, que manifestam o poder de Deus. «As obras que eu faço em nome do meu pai dão testemunho de mim» (Jo 10,25).


Jesus conhece as suas ovelhas e as suas ovelhas escutam a Sua voz. A fé leva à intimidade com Jesus na oração. O que é a oração senão o trato com Jesus Cristo, que sabemos que nos ama e nos conduz ao Pai? O resultado e o prêmio desta intimidade com Jesus nesta vida, é a vida eterna, como lemos no Evangelho.

Fonte https://evangeli.net/


O POVO REJEITA JESUS Jo 10,22-30

HOMILIA


Estamos diante do diálogo com os judeus. E é fácil perceber o conflito entre a sinagoga e as comunidades cristãs no tempo em que João escreve o seu Evangelho. A sinagoga, tentando reencontrar sua rígida identidade, decidira expulsar os judeus que aderiram à fé em Jesus. Procurava demover os cristãos inseguros, alegando-lhes que ele não era o Messias, o Cristo. Contudo, João mostra que a fé em Jesus deve ser mantida tendo em vista as suas obras de amor. As palavras dele ecoam nas comunidades e os discípulos devem segui-lo. É ele quem dá a vida eterna e seu Pai guarda de maneira segura seus discípulos. A agressividade dos adversários estava já se tornando perigosa e se manifestava ameaçadora quando Jesus falou abertamente sobre sua identidade, ser o Filho de Deus. Sobretudo quando diz: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem então sabereis que EU SOU” (Jo 8,28). “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu Dia. Ele o viu e encheu-se de alegria” “Antes que Abraão nascesse EU SOU” (v. 56 e 56) e finalmente: “Eu e o Pai somos um”. Esta última afirmação foi a que procurou mais irritação com a ameaça de O querem matar: “Os judeus, outra vez, apanharam pedras para lapidá-lo”; ainda mais forte esta irritação quando Jesus ressuscitou: “Então a partir desse dia resolveram matá-lo”.


Jesus é um personagem incômodo, ontem, hoje e sempre. A motivação desta incomodidade é que Jesus fala, diz a verdade, e a verdade é exigente, interessa a vida e incide sobre o comportamento humano. Qual verdade? Jesus é o Filho de Deus, sua identidade é divina, conceito ou melhor, evento que se torna difícil aceitar por o homem racional e que não se abre a transcendência. Quando Jesus disse: “EU SOU”, igualando-se a Deus; quando disse: “Aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo dizeis: ‘Blasfêmias! ’, porque disse: Sou Filho de Deus!”, declarando-se Filho de Deus; quando a pergunta do Chefe do Sinédrio És tu o Messias, o Filho de Deus Bendito? Jesus respondeu: “Eu sou”, afirmando que o Messias é o Filho de Deus, o mundo religioso judaico, com seus chefes, pareceu acabar por causa de um terremoto tal, que provocou nos detentores o pânico total de perder o poder religioso e político, seu estado social e familiar. A reação foi decisiva, a morte.


Jesus provoca terremotos também hoje, nas pessoas e nos povos, enfrentando-se com as ideologias e o pensamento moderno e pós-moderno, na sociedade com suas denúncias contra o permissivismo e relativismo, com seus fortes chamamentos a reconhecer a dignidade do homem, feito à imagem e semelhança de Deus e redimido por Jesus Cristo, Salvador e Redentor. É preciso que você e eu sejamos como João e anunciemos Jesus seja a que custo for. Pois Ele é o único que nos pode salvar.


Pai, dá-me um coração de discípulo que se deixa guiar docilmente pelo Mestre Jesus, tornando-se, assim, apto para reconhecer sua condição de Messias de Deus.


Fonte https://homilia.cancaonova.com/

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