segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Marcos 1,21-28 - 31.01.2021

 Liturgia Diária


31 – DOMINGO  

4º DO TEMPO COMUM


(verde, glória, creio – 4ª semana do saltério)



Salvai-nos, Senhor nosso Deus, reuni vossos filhos dispersos pelo mundo, para que celebremos o vosso santo nome e nos gloriemos em vosso louvor (Sl 105,47).


Esta liturgia nos convida a ouvir a voz de Deus, a fim de sabermos buscar seu agrado nas diversas realidades da vida. Queremos hoje nos abrir ao ensinamento novo de Jesus e aprender com ele o agir libertador. Celebremos com alegria o nome santo do Senhor, que vai nos alimentar com a Eucaristia e fortalecer nosso compromisso com seu Reino.


Evangelho: Marcos 1,21-28


Aleluia, aleluia, aleluia.


O povo que jazia nas trevas viu brilhar uma luz grandiosa; / a luz despontou para aqueles que jaziam nas sombras da morte (Mc 4,16). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – 21Na cidade de Cafarnaum, num dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei. 23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24“Que queres de nós, Jesus nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. 25Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” 26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade: ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galileia. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Marcos 1,21-28

«Um ensinamento novo, e com autoridade»


Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala

(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)

Hoje, Cristo dirige-nos o seu grito enérgico, sem dúvidas e com autoridade: «Cala-te, sai dele!» (Mc 1,25). Disse-o aos espíritos malignos que vivem em nós e que não nos deixam ser livres, tal como Deus nos criou e desejou.


Se repararmos, os fundadores das ordens religiosas, a primeira norma que põem quando estabelecem a vida comunitária, é a do silêncio: numa casa onde se tenha que rezar, há-de reinar o silêncio e a contemplação. Como diz o ditado: «O bem não faz ruído; o ruído não faz bem». Por isto, Cristo ordena àquele espírito maligno que se cale, porque a sua obrigação é render-se diante de quem é a palavra, que «se fez carne, e habitou entre nós» (Jo 1,14).


Mas é certo que com a admiração que sentimos diante do Senhor, se pode misturar também um sentimento de suficiência, de tal maneira que cheguemos a pensar tal como Santo Agostinho dizia nas próprias confissões: «Senhor, faz-me casto, mas ainda não». A tentação é a de deixar para mais tarde a própria conversão, porque agora não encaixa com os nossos próprios planos pessoais.


O chamamento ao seguimento radical de Jesus Cristo é para o aqui e agora, para tornar possível o seu reino, que irrompe com dificuldade entre nós. Ele conhece a nossa tibieza, sabe que não nos gastamos fortemente na opção do Evangelho, mas que queremos contemporizar, ir tirando, ir vivendo, sem alarido e sem pressa.


O mal não pode conviver com o bem. A vida santa não permite o pecado. «Ninguém pode servir a dois senhores; porque odiará um e amará o outro» (Mt 6,24), disse Jesus Cristo. Refugiemo-nos na árvore sagrada da Cruz e que a sua sombra se projete sobre a nossa vida, e deixemos que seja Ele quem nos conforte, nos faça entender o porquê da nossa existência e nos conceda uma vida digna de Filhos de Deus.

Fonte http://evangeli.net/


CALA-TE E SAI DELE! Mc 1,21b-28

HOMILIA


Com este gesto de expulsão do demônio, Jesus deixa-nos uma promessa e a certeza: Estes milagres acompanharam os que crerem: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas (Marcos 16,17). Por outra que também muitas coisas do mau podem influenciar o nosso dia a dia como por exemplo, a mentira, a inveja, o orgulho, a infidelidade com o irmão, a falsidade, etc. Tudo isso é ação do mal dentro de nós, se nos deixarmos ser conduzidos por estes sentimentos e por essas más inclinações ficaremos longes de Deus e ao ficarmos longe do Senhor o nosso dia tende a ser péssimo e se o dia é péssimo a semana também pode ser o mês e o ano podem ser péssimos.


No evangelho de hoje Jesus expulsa o mau de um homem. Trata-se de uma possessão e Jesus ordena para que o Espírito mau se cale e no mesmo instante o homem é liberto. Jesus nos deixou a graça de lutarmos contra o mau, quando percebemos que estamos agindo com o mau devemos também repreender esse mau dentro nós, quando começo a mentir, quando começo a sentir inveja de alguém, quando eu começo até mesmo a me desanimar e a me culpar eu devo dizer assim: Senhor Jesus em teu nome eu repreendo todo espírito de desânimo, mentira, inveja etc. Percebem que o nome de Jesus deve vir em primeiro lugar, assim evitaremos lutar diretamente contra o mal, por isso dizemos o nome de Jesus em primeiro lugar, pois assim colocamos Jesus a nossa frente, Ele mesmo vai combater o espírito mau que nos guia para fazer uma ação contra alguém ou contra nós mesmos, podemos também repreender em nome de Jesus todas as pragas lançadas contra nós, todos os olhares que são lançados contra nós dizendo: Senhor Jesus eu repreendo essas palavras e esses olhares.


O ensinamento de hoje é muito importante para o nosso dia a dia, devemos colocar Jesus à frente sempre, se não o fizermos assim acumularemos fracassos, derrotas atrás de derrotas porque estaremos aceitando o mau em nós e seu dia será ruim e assim sucessivamente, por isso Jesus nos disse que todos esses milagres acompanharão aqueles que acreditarem em seu nome, por isso a partir de hoje proclame o nome de Jesus na sua vida, em tudo repreenda a ação do mau e o inimigo fugirá de vós. Tiago 4,7.


A autoridade com que Jesus falava e realizava milagres chamava a atenção das pessoas. Embora houvesse muitos mestres e se tivesse notícia de indivíduos capazes de operar prodígios, ele se distinguia de todos os demais. Não era um milagreiro qualquer, nem um rabi como tantos outros. Em que consistia a sua originalidade?


As palavras e a ações de Jesus apontavam para algo que o superava. Não correspondiam àquilo que se podia esperar de um ser humano comum. Por exemplo, o modo como se defrontava com os espíritos imundos, e os submetia destemidamente, tinha algo de insólito. O segredo de tudo isto é que Jesus era detentor de um poder, recebido de Deus. Era o Pai mesmo quem agia por meio do Filho. Por isso, o povo percebia existir algo de especial no que ele fazia. O próprio Jesus afirmava não agir por conta própria, e sim, por iniciativa divina. Jamais dissera estar nele a fonte de seu poder. Antes, buscava sempre levar seus ouvintes e espectadores a atribuir a Deus tudo o que viam e ouviam. As ações do Mestre eram verdadeira revelação do Pai.


Ao constatar que Jesus ensinava, com autoridade, uma doutrina nova, as pessoas podiam reconhecer, logo, a ação de Deus no meio delas. E quando tu falas o que as pessoas reconhecem nas tuas palavras?


Fonte https://homilia.cancaonova.com/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Salmo

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Santo do dia

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