sábado, 2 de janeiro de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 4,12-17.23-25 - 04.01.2021

 Liturgia Diária


4 – SEGUNDA-FEIRA  

SEMANA DA EPIFANIA


(branco, pref. da Epifania ou do Natal – ofício do dia da 2ª semana do saltério)



Raiou para nós um dia de bênção: vinde, nações, e adorai o Senhor; grande luz desceu sobre a terra!


Porque “somos de Deus”, somos convidados a nos deixarmos guiar pelo Espírito Santo, a acreditar no nome de Jesus e a amar-nos uns aos outros. Permanecendo em Deus, venceremos os inimigos do Reino.


Evangelho: Mateus 4,12-17.23-25


Aleluia, aleluia, aleluia.


Jesus pregava a Boa-nova, o Reino anunciando, / e curava toda espécie de doenças entre o povo (Mt 4,23). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 12ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galileia. 13Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia, 14no território de Zabulon e ­­Neftali, para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 15“Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos pagãos! 16O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”. 17Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo: “Convertei-vos, porque o Reino dos céus está próximo”. 23Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo. 24E sua fama espalhou-se por toda a Síria. Levavam-lhe todos os doentes, que sofriam diversas enfermidades e tormentos: endemoninhados, epiléticos e paralíticos. E Jesus os curava. 25Numerosas multidões o seguiam, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia e da região além do Jordão. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Mateus 4,12-17.23-25

«Porque eram como ovelhas que não têm pastor»


Rev. D. Xavier SOBREVÍA i Vidal

(Castelldefels, Espanha)

Hoje, Jesus mostra-nos como Ele é sensível às necessidades das pessoas que saem ao seu encontro. Não pode encontrar-se com pessoas e passar indiferente perante as necessidades delas. O coração de Jesus se compadece ao ver a grande quantidade de gente que lhe seguia «como ovelhas que não têm pastor» (Mc 6,34). O Mestre deixa atrás os projetos prévios e começa a ensinar. Quantas vezes nós deixamos que a urgência ou a impaciência mandem sobre nossa conduta? Quantas vezes não queremos mudar de planos para atender necessidades imediatas e imprevistas? Jesus dá-nos exemplo de flexibilidade, de modificar a programação prévia e de estar disponível para pessoas que o seguem.


O tempo passa depressa. Quando você ama é fácil que o tempo passe muito depressa. E Jesus, que ama muito, está explicando a doutrina de uma maneira prolongada. Estava ficando tarde, os discípulos lhe avisaram ao Mestre, lhes preocupa que a multidão possa comer. Então Jesus faz uma proposta incrível: «Vós mesmos, dai-lhes de comer» (Mc 6,37). Não somente lhe preocupa dar o alimento espiritual com seus ensinos, senão também o alimento do corpo. Os discípulos põe dificuldades, que são reais, muito reais: Os pães custam muito dinheiro (cf. Mc 6,37). Vêem as dificuldades materiais, mas seus olhos ainda não reconhecem que quem lhes fala o pode tudo; lhes falta fé.


Jesus não manda fazer uma fila; faz sentar às pessoas em grupos. Comunitáriamente descansarão e compartilharão. Pediu aos discípulos a comida que levavam: somente são cinco pães e dois peixes. Jesus os pega, invoca a benza de Deus e os reparte. Uma comida tão escassa que servirá para alimentar milhares de homens e ainda restarão doze cestas. Milagre que prefigura o alimento espiritual da Eucaristia, Pão de vida que se estende gratuitamente a todos os povos da Terra para dar vida e vida eterna.

Fonte http://evangeli.net/


INÍCIO DA MISSÃO DE JESUS Mt 4,12-17.23-25

HOMILIA


Jesus inicia a sua missão fazendo um apelo e convite ao mesmo tempo à conversão passando pelas ruas dos nossos bairros, as nossas cidades, nos estados, províncias e países. Assim como nas regiões descritas deste evangelho suas palavras continuam a ressoar não só no mundo, mas em cada coração humano, pois sua Palavra é verdade eterna: “convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.


Este convite à conversão constitui a conclusão vital do anúncio feito pelos apóstolos depois de Pentecostes. Nele, o objeto do anúncio fica totalmente explícito: já não é genericamente o “reino”, mas sim a obra mesma de Jesus, integrada no plano divino predito pelos profetas. Ao anúncio do que teve lugar com o Jesus Cristo morto, ressuscitado e vivo na glória do Pai, segue-lhe o premente convite à “conversão”, a que está ligada o perdão dos pecados. Tudo isto aparece claramente no discurso que Pedro pronuncia no pórtico de Salomão: “Deus deu cumprimento deste modo ao que tinha anunciado por boca de todos os profetas: que seu Cristo padeceria. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam apagados” (At 3,18-19). Este perdão dos pecados, no Antigo Testamento, foi prometido por Deus no contexto da “nova aliança”, que Ele estabelecerá com seu povo (cf Jr 31,31-34). Deus escreverá a lei no coração. Nesta perspectiva, a conversão é um requisito da aliança definitiva com Deus e ao mesmo tempo uma atitude permanente daquele que, acolhendo as palavras do anúncio evangélico, passa a formar parte do reino de Deus em seu dinamismo histórico e escatológico.


Os destinatário da mensagem de Jesus são todos os que se abrem à Palavra, para escutá-la com sinceridade, alcançam a paz, a salvação, a vida. Ele continua a revelar-se para nossa humanidade, quando fazemos o esforço necessário para nossa conversão.


Após receber o baptismo de João, Jesus inicia uma nova fase em sua vida. Deixa a sua cidade de origem, Nazaré, onde morava sua família, e vai morar em Cafarnaum, às margens do mar da Galiléia.


Jesus percorre a Galiléia, onde se encontravam gentios e judeus. O grande número de doentes e enfermos era a expressão das precárias condições de vida do povo oprimido, com o qual Jesus se relacionava e comungava. A ele acorrem, também, as multidões provenientes das regiões exclusivamente gentílicas, vizinhas da Galiléia. Fica bem em evidência o caráter universalista do anúncio de Jesus, visando à libertação de toda opressão e ao favorecimento da vida.


A vinda de Cristo exige uma contínua conversão, um mudar de caminho.


Este tempo de Advento é o momento ideal para a conversão. É necessário preparar os caminhos do Senhor e acolher a sua chegada!


O Senhor já não quer nascer numa manjedoura, pois já nasceu historicamente falando. Ele quer é nascer dentro dos nossos corações.É a partir de cada um de nós que começa o mundo novo. É a partir do coração novo de cada um de nós que o mundo poderá ter um novo coração!


Deixemos, pois, que Ele aja em nossa vida para que tenhamos vida e vida em plenitude.


Fonte https://homilia.cancaonova.com/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Segunda Leitura

Salmo

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Santo do dia

Mensagens de Fé

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