terça-feira, 8 de dezembro de 2020

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 1,39-47 - 12.12.2020

 Liturgia Diária


12 – SÁBADO  

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE


PADROEIRA DA AMÉRICA LATINA


(branco, glória, pref. de Maria, – ofício da festa)



Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de Nossa Senhora de Guadalupe; conosco alegram-se os anjos e glorificam o Filho de Deus.


Em 1531, na cidade do México, manifestou-se ao índio João Diego uma Senhora que se apresentava como “a sempre virgem Santa Maria, Mãe do verdadeiro Deus”. Sua imagem ficou gravada no manto do vidente. Daí nasceu o culto a Nossa Senhora de Guadalupe, que logo se expandiu por toda parte. Em 1910, o papa Pio 10º a proclamou padroeira da América Latina. A presença da Virgem de Guadalupe indica sua expressiva opção pelos pobres e marginalizados.


Evangelho: Lucas 1,39-47


Aleluia, aleluia, aleluia.


Maria, alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor é contigo; / és bendita entre todas as mulheres da terra! (Lc 1,28) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Lucas 1,39-47

Maria, alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor é contigo; / és bendita entre todas as mulheres da terra!


Segundo sólida tradição, a imagem da Virgem de Guadalupe apareceu impressa na manta do índio João Diego, em 1531, na Cidade do México. Seu culto propagou-se rapidamente e muito contribuiu para a difusão da fé entre os indígenas. O santuário atual foi concluído em 1709 e elevado à categoria de basílica pelo Papa São Pio X, em 1904. Em 1910, o mesmo Papa proclamou Nossa Senhora de Guadalupe padroeira da América Latina. João Diego foi canonizado pelo Papa São João Paulo II em 31 de julho de 2002. A presença de Maria de Guadalupe é um abraço amoroso a todos os seus devotos, mas é também uma opção profunda pelos pobres e marginalizados. Com efeito, o diálogo de Maria começa com um indígena, o centro de irradiação é Tepeyac, às margens da cidade, entre as pessoas simples e abandonadas.

Fonte https://www.paulus.com.br/


MARIA VISITA ISABEL Lc 1,39-47

HOMILIA


Estamos celebrando, hoje, a festa da padroeira de toda a América Latina: Nossa Senhora de Guadalupe. Somos convidados a erguer nossas vozes e preces, não apenas às súplicas como estamos habituados a fazer – pedir, pedir e pedir. A prece que temos de erguer, neste dia, é a de louvor, de ação de graças ao Pai por todo o povo, sobretudo o sofredor deste continente. O melhor que a América tem é o seu povo; mas como eles têm sofrido, têm sido excluídos!


Quero citar o caso dos índios e alguns afro-descendentes em quilombos, condenados a comer “o pão que o diabo amassou”, a viver em reservas como se fossem animais nos jardins zoológicos. Ai meu Deus, como dói e que pena! Como a imagem e semelhança de Deus têm sido desfigurada nestes nossos irmãos e irmãs! Certo é que a mão de Deus toca a vida e o coração de nossa gente. Veja que a história de Guadalupe principia-se junto do índio pobre e explorado.


São João Diego é sinal de que Deus fez sua história de salvação junto de nosso povo. Por isso, louvemos Nossa Senhora de Guadalupe. Hoje é o dia de gritar e clamar bem alto: “Bendita, porque acreditou nos projeto de Deus; de trazer ao mundo, e entre nós, o seu Filho Jesus Cristo, nosso Salvador”.


As narrativas de infância que falam do anúncio e nascimento de Jesus são exclusivas de Mateus e de Lucas. Marcos inicia seu Evangelho a partir da proclamação e batismo de João Batista. Já o Evangelho de João apresenta o prólogo da encarnação do Verbo antes das narrativas de João Batista. Enquanto em Mateus as narrativas de infância colocam José em foco, em Lucas o destaque é dado a Maria. Lucas faz ainda uma íntima relação, em paralelo, entre João Batista e Jesus, desde os respectivos anúncios de concepção feitos pelo anjo Gabriel.


No texto de hoje, Lucas descreve a cena da visitação de Maria à sua prima Isabel. Nessa aproximação entre elas, ambas portadoras dos filhos em seus ventres, Lucas acentua a superioridade de Jesus sobre João. Assim, são destacadas a alegria da criança no ventre de Isabel e a proclamação desta a Maria: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”.


Maria, logo que acolhe o projeto de Deus na sua vida, lança-se para a missão. Vai na direção das regiões montanhosas, à casa de sua prima Isabel. Não para fazer turismo: dormir, passear, comer e beber, mas para servir. Sua prima estava grávida, já no sexto mês. As duas se olharam, saudaram-se e se descobriram envolvidas em mistérios divinos. Cheia do Espírito Santo, Isabel exclama: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”.


Veja, uma simples mulher reconhece a divindade que Maria traz em seu ventre. Como nós, cheios de conhecimento, estudiosos, doutores e mestres nas coisas do mundo, não conseguimos enxergar a imagem e semelhança de Deus nas pessoas mais humildes, pobres, doentes, encarcerados e dementes com que cruzamos, convivemos, trabalhamos?


Somos chamados à prática da caridade no dia de hoje. Da mesma forma que Maria se encheu de zelo pelo serviço ao próximo, sejamos também nós assim; partamos ao encontro dos mais necessitados. Lembro-o de que quem ajuda um pobre, empresta a Deus. Maria recebe como retribuição de Isabel a exclamação: “Bendita entre as mulheres é aquela que acreditou e fez dela o plano de Deus”.


Maria e Isabel compreenderam o que Deus, nelas, realizava. Será que você e eu somos capazes de descobrir o que Deus quer de nós? Eu sei que somos. Mas como compreender isto? Sejamos também acolhedores do Reino de Deus em nossas vidas e seremos felizes.


Fonte https://homilia.cancaonova.com/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA


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