sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 1,39-45 - 21.12.2020

 Liturgia Diária


21 – SEGUNDA-FEIRA  

4ª SEMANA DO ADVENTO*


(roxo, pref. do Advento II, – ofício do dia)



Eis que chega o Senhor dos senhores: seu nome será Emanuel, o “Deus conosco” (Is 7,14; 8,10).


À medida que o Natal se aproxima, um clima de exultação penetra a liturgia, pois podemos ouvir a voz do “Amado”. É o “novo sol”, o “Deus conosco” que está chegando. Vamos recebê-lo de coração aberto.


Evangelho: Lucas 1,39-45


Aleluia, aleluia, aleluia.


Ó Emanuel, sois nosso rei e orientador: / vinde salvar-nos, ó Senhor e nosso Deus! – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Lucas 1,39-45

«Feliz aquela que acreditou!»


Rev. D. Àngel CALDAS i Bosch

(Salt, Girona, Espanha)

Hoje, o texto do Evangelho corresponde ao segundo mistério gozoso: a «Visitação de Maria à sua prima Isabel». É realmente um mistério! Uma explosão silenciosa de um júbilo profundo, como a história nunca nos tinha narrado! É a alegria de Maria, que acaba de conceber por obra e graça do Espírito Santo. A palavra latina “gaudium” exprime um júbilo profundo, intimo, que não explode para fora. Apesar disso, as montanhas de Judá cobriram-se de gozo. Maria exultava como uma mãe que acaba de saber que espera um filho. E que Filho! Um Filho que, já antes de nascer, peregrinava por caminhos pedregosos que conduziam até Ain Karen, aconchegado no coração e nos braços de Maria.


Alegria na alma e no rosto de Isabel, e no menino que salta de regozijo nas suas entranhas. As palavras da prima de Maria hão de atravessar os tempos: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!» (cf. Lc 1,42). A recitação do rosário como fonte de alegria, é uma das novas perspectivas descobertas por João Paulo II na sua Carta apostólica sobre O Rosário da Virgem Maria.


A alegria é inseparável da fé. «Como mereço que a mãe do meu Senhor me venha visitar?» (Lc 1,43). A alegria de Deus e de Maria difundiu-se por todo o mundo. Para a receber, basta abrir-se pela fé à ação permanente de Deus na nossa vida, e fazer caminho com o Menino, com Aquela que acreditou, e pela mão enamorada e forte de São José. Pelos caminhos da terra, pelo asfalto ou pelos paralelepípedos ou por terrenos lamacentos, um cristão leva sempre consigo duas dimensões da fé: a união com Deus e o serviço aos outros. Tudo bem unido: com uma unidade de vida que impeça uma solução de continuidade entre uma coisa e outra.

Fonte http://evangeli.net/


A VISITAÇÃO DE MARIA A ISABEL Lc 1,39-45

HOMILIA


Estamos cada vez mais próximos da Festa do Natal. Deixemo-nos iluminar pela luz de Deus e por sua Palavra, pois é ela que nos sustenta e inspira-nos sempre. Por isso, o povo de Sião canta de alegria e se rejubila. Isabel compreendeu que Deus fazia comunhão com o povo pobre e esquecido e entendeu por isso a saudação de Maria.


Alegremo-nos profundamente. Nada de tristeza, porque Deus está conosco. Ele é o Emanuel que sempre está no nosso meio.


As narrativas sobre a infância de Jesus deixam perceber a sua origem humilde, em uma casa pobre em Nazaré, longe de Jerusalém e de qualquer outra grande cidade onde se concentram as elites privilegiadas. Por outro lado, no Evangelho de Lucas, os paralelos feitos entre João Batista e Jesus, desde suas origens, são elaborados de maneira a destacar a primazia deste em relação a João Batista. Na época em que Lucas escreveu, o movimento dos discípulos de João Batista era expressivo e se mantinha à parte do movimento dos discípulos de Jesus. Com este destaque dado a Jesus, procurava-se trazer os discípulos de João para as comunidades cristãs.


Na narrativa de hoje, vemos o encontro de duas mulheres: Maria, esposa de um operário de Nazaré, na Galiléia; e Isabel, esposa de um sacerdote do templo de Jerusalém. Contudo, o critério de “status” social é esvaziado. É a jovem e pobre mulher da Galiléia que é bendita entre as mulheres, trazendo em seu ventre o Senhor, comunicador do Espírito Santo.


Duas mães de idades diferentes encontram-se em um único hino de louvor a Deus. Para Maria, o motivo do encontro é o desejo natural de comunicar o grande acontecimento que ela conhece, prestar auxílio a quem está em necessidade e reconhecer o sinal dado pelo Senhor através de Isabel, inserindo-se, assim, no grande plano de Deus.


Maria compreende e age. Sua adesão à vontade de Deus e sua obediência não traduzem preguiça e dificuldade, mas sim alegria e decisão.


Quem segue Deus e está cheio de Seu espírito caminha de coração alegre, de ânimo aberto, mesmo por estradas fatigantes. Maria nos ensina isso nesta sua viagem em direção à região montanhosa onde Isabel vivia.


Ela entra em casa e, logo que saúda Isabel, fica cheia do Espírito Santo. Imediatamente, dois mistérios acontecem: Deus entra no “cronos” e transforma-o em Kairós. A maternidade de Maria é o mistério de sua grandeza pessoal pela fé, na força e no poder da Palavra de Deus. A fé em Maria contrapõe-se à nossa incredulidade. Deste modo, no início do aparecimento da salvação, mostra-se a fé como uma adesão à Palavra que anima e dá fé, chama e beneficia, gera e cria uma nova vida.


Fonte https://homilia.cancaonova.com/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA


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Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

Evangelho

Santo do dia


Mensagens de Fé

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