sábado, 12 de dezembro de 2020

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 21,23-27 - 14.12.2020

 Liturgia Diária


14 – SEGUNDA-FEIRA  

SÃO JOÃO DA CRUZ


PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA


(branco, pref. do Advento I, ou dos pastores, – ofício da memória)



A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou (Gl 6,14).


João, nascido na Espanha em 1542 e lá falecido em 1591, é um dos grandes mestres da vida mística. Com Santa Teresa de Ávila, compartilhou o projeto da reforma carmelita, que procurou viver com exemplar coerência. Ao celebrarmos esta memória, peçamos a Cristo a perseverança na fé e a graça de sermos solidários com os crucificados de nossa sociedade.


Evangelho: Mateus 21,23-27


Aleluia, aleluia, aleluia.


Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade / e a vossa salvação nos concedei! (Sl 84,8) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 23Jesus voltou ao templo. Enquanto ensinava, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se dele e perguntaram: “Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu tal autoridade?” 24Jesus respondeu-lhes: “Também eu vos farei uma pergunta. Se vós me responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço essas coisas. 25Donde vinha o batismo de João? Do céu ou dos homens?” Eles refletiam entre si: “Se dissermos ‘do céu’, ele nos dirá: ‘Por que não acreditastes nele?’ 26Se dissermos ‘dos homens’, temos medo do povo, pois todos têm João Batista na conta de profeta”. 27Eles então responderam a Jesus: “Não sabemos”. Ao que Jesus também respondeu: “Eu também não vos direi com que autoridade faço essas coisas”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Mateus 21,23-27

«Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu essa autoridade?»


Rev. D. Melcior QUEROL i Solà

(Ribes de Freser, Girona, Espanha)

Hoje, o Evangelho nos convida a contemplar dois aspectos da personalidade de Jesus: astúcia e autoridade. Olhemos primeiro a astúcia: Ele conhece profundamente o coração do homem, conhece o interior de cada pessoa que chega perto dele. E, quando os sumos sacerdotes e os notáveis do povo se dirigem a Ele para perguntar-lhe, com malícia: «Com que autoridade fazes essas coisas?» (Mt 21,23), Jesus, que conhece a falsidade deles, lhes responde com outra pergunta: «De onde era o batismo de João, do céu ou dos homens?» (Mt 21,25). Eles não sabiam o que responder, pois se respondiam que era do céu, estariam se contradizendo eles mesmos por não terem acreditado e, se respondiam que era dos homens, estariam em contra do povo, que o via como profeta. Estão num beco sem saída. Astutamente, Jesus com uma simples pergunta há denunciado sua hipocrisia; lhes deu a verdade. E a verdade sempre incomoda, faz estremecer.


Também nós estamos chamados a ter a astúcia de Jesus, para fazer estremecer a mentira. Tantas vezes os filhos das trevas usam de toda a astúcia para conseguir mais dinheiro, mais poder e mais prestígio; enquanto que os filhos da luz parecem que temos a astúcia e a imaginação um pouco adormecidas. Do mesmo modo que um homem do mundo utiliza a imaginação ao serviço de seus interesses, os cristãos devemos usar nossos talentos ao serviço de Deus e do Evangelho. Por exemplo; quando nos encontramos ante uma pessoa que fala mal da Igreja (coisa que acontece com frequência), com que astúcia sabemos responder a uma critica negativa? Ou em um ambiente de trabalho, com um colega que vive só para si mesmo e não enxerga mais ninguém, com que astúcia saberemos devolver bem por mal? Se o amamos, como Jesus, nossa presença lhe será muito “incômoda”.


Jesus exercia sua autoridade graças ao profundo conhecimento que tinha das pessoas e das situações. Também nós estamos chamados a ter essa autoridade. É um dom que nos vem do alto. Quanto mais pratiquemos colocar as coisas no seus lugares —as pequenas coisas de cada dia— melhor saberemos orientar às pessoas e as situações, graças às inspirações do Espírito Santo.

Fonte http://evangeli.net/


A AUTORIDADE DE JESUS Mt 21,23-27

HOMILIA


A cada dia que passa só aumenta o meu amor e a minha admiração por este homem chamado Jesus. Nossa, como é bom saber que temos Jesus em nosso coração, e que Ele está sempre conosco! No Evangelho de hoje, os Sumos Sacerdotes e anciãos desafiam a autoridade de Jesus, e perguntam: “Com que autoridade fazes estas coisas?” Jesus, como já era esperado, responde com outra pergunta: “Também eu vos pergunto uma coisa. Se me disserdes, também eu vos direi com que autoridade faço estas coisas: O batismo de João, donde se originou? Do céu ou dos homens?”.


Jesus confunde os chefes, pois era grande a aceitação de João Batista entre o povo, que tinha reconhecido em João Batista um homem de Deus. Reconhecer o caráter divino do batismo de João implica em reconhecer o caráter divino de Jesus, anunciado por João. No templo, aqueles homens achegam-se a ele e lhe fazem a mais torpe pergunta quando Ele estava ensinando o povo: “Com que autoridade fazes estas coisas? E quem te deu esta autoridade?” Negaram-se a tirar a conclusão a que chegou o judeu Nicodemos, quando disse a Jesus: “Rabi, sabemos que tu, como instrutor, tens vindo de Deus; pois, ninguém pode realizar esses sinais que tu realizas, a menos que Deus esteja com ele”. ( João 3,2)


Jesus podia ter dito aos seus desafiadores: “Deixem que as minhas obras falem por si!” Depois de mais de três anos na sua carreira pública, os principais sacerdotes e os anciãos tinham muitos sinais em que se basear para chegar a uma conclusão correta sobre a identidade de Jesus e seu direito de realizar milagres e ensinar a verdade a respeito do Reino de Deus. Eles simplesmente eram orgulhosos demais para aceitar toda a evidência que Deus fornecia para provar que Jesus era o prometido Messias.


Quando os principais sacerdotes e os anciãos perguntaram a Jesus: “Quem te deu esta autoridade?” Ele não fez uma pergunta abstrata, mas disse: “Também eu vos pergunto uma coisa. Se me disserdes, também eu vos direi com que autoridade faço estas coisas: O batismo de João, donde se originou? Do céu ou dos homens?” O relato acrescenta: “Mas eles começaram a raciocinar entre si mesmos, dizendo: ‘Se dissermos: “Do céu”, ele nos dirá: “Então, por que não acreditastes nele?” Se, porém, dissermos: “Dos homens”, temos a multidão para temer, porque todos eles consideram João como profeta.’ De modo que disseram a Jesus, em resposta: ‘Não sabemos.’ Ele, por sua vez, disse-lhes: ‘Tampouco eu vos digo com que autoridade faço estas coisas.”


Uma pergunta que fez com que os Sacerdotes e anciãos do povo, ficassem extremamente confusos, e não soubessem o que responder a Jesus. Quanta ousadia, duvidar da autoridade divina de Jesus! Pode parecer absurdo, mas muitos de nós às vezes nos perguntamos sobre a real existência de Deus, sobre o Poder de Jesus, sobre coisas que não somos dignos de pensar. Deus nos fez sua imagem e semelhança para que nós O honremos e amemos acima de todas as coisas.


Não nos cabe saber tudo sobre Deus, pois somente nos foi revelado o suficiente para nossa Salvação, por isso, antes de duvidarmos de Deus, devemos procurar conhecer aquilo que Ele nos deixou, e nos ajoelhar diante Dele, implorando seu Perdão por estar duvidando de Sua autoridade. Quem tem Deus no coração não duvida de Sua existência e de Seu Poder, pois inúmeras são as provas de que Ele realmente existe, e que Ele é vivo. “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.” (Dt 6,5)


A lição que podemos tirar deste texto é não deixar que o poder no mundo nos ponha a prova e então façamos mil e uma perguntas sobre o “por quê” desta ou daquela terrível situação que acontece conosco. Mas sim tendo fé, esperança e confiança em Cristo que está por vir, tenhamos vida plena.


Senhor, fazei de nós uma comunidade vigilante e orante, fortalece a nossa fé a cada dia, Senhor, fazei com que o Corpo e o Sangue do Teu Filho Jesus nos purifique e nos afaste de todos os pecados, nos conduzindo à Vida Eterna.


Fonte https://homilia.cancaonova.com/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA


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