domingo, 1 de novembro de 2020

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 6,37-40 - 02.11.2020

 Liturgia Diária


2 – SEGUNDA-FEIRA  

COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS


(roxo ou preto, prefácio dos mortos – ofício próprio)



Como Jesus morreu e ressuscitou, Deus ressuscitará os que nele morreram. E, como todos morrem em Adão, todos em Cristo terão a vida (1Ts 4,14; 1Cor 15,22).


A Igreja, hoje, convida-nos a rezar pelos nossos falecidos, na firme esperança de que desfrutem da vida eterna, contemplando a face de Deus. Este dia nos lembra a fragilidade de nossa existência, que necessita de amor e cuidados. Em comunhão com aqueles que já partiram e a quem amamos, celebremos o Senhor, nossa luz e salvação.


Liturgia Diária2 – SEGUNDA-FEIRA  

COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS


(roxo ou preto, prefácio dos mortos – ofício próprio)


Como Jesus morreu e ressuscitou, Deus ressuscitará os que nele morreram. E, como todos morrem em Adão, todos em Cristo terão a vida (1Ts 4,14; 1Cor 15,22).


A Igreja, hoje, convida-nos a rezar pelos nossos falecidos, na firme esperança de que desfrutem da vida eterna, contemplando a face de Deus. Este dia nos lembra a fragilidade de nossa existência, que necessita de amor e cuidados. Em comunhão com aqueles que já partiram e a quem amamos, celebremos o Senhor, nossa luz e salvação.


Evangelho: João 6,37-40


Aleluia, aleluia, aleluia.


É esta a vontade de quem me enviou: / que eu não perca nenhum dos que ele me deu, / mas que eu os ressuscite no último dia (Jo 6,39). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus às multidões: 37“Todos os que o Pai me confia virão a mim, e, quando vie­rem, não os afastarei. 38Pois eu desci do céu não para fazer a minha von­tade, mas a vontade daquele que me enviou. 39E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. 40Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: João 6,37-40

«Construís os túmulos dos profetas! No entanto, foram vossos pais que os mataram»


Fra. Agustí BOADAS Llavat OFM

(Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho recorda o fato fundamental do Cristianismo: a morte e ressurreição de Jesus. Façamos nossa, agora, a oração do Bom Ladrão: Jesus, lembra-te de mim (Lc 23, 42). A Igreja não reza pelos santos como ora pelos defuntos, que dormem no Senhor, mas encomenda-se às orações daqueles e reza por estes, diz Sto. Agostinho num Sermão. Pelo menos uma vez por ano nós, os cristãos, questionamo-nos sobre o sentido da nossa vida e sobre o sentido da nossa morte e ressurreição. É no dia da comemoração dos fiéis defuntos, da qual Sto. Agostinho nos apontou a diferença em relação à festa de Todos os Santos.


Os sofrimentos da Humanidade são os sofrimentos da Igreja e têm em comum, sem dúvida, o fato de todo o sofrimento ser de algum modo privação de vida. Por isso a morte de um ser querido nos causa uma dor tão indescritível que nem a fé sozinha consegue aliviá-la. Assim, os homens sempre quiseram honrar os defuntos. Na verdade, a memória é uma forma de fazer com que os ausentes estejam presentes, de perpetuar a sua vida. Mas os mecanismos psicológicos e sociais, com o tempo, amortecem as recordações. E se, humanamente, esse fato pode levar à angústia, os cristãos, graças à ressurreição, têm paz. A vantagem de nela crermos é que nos permite confiar em que, apesar do esquecimento, voltaremos a encontrar-nos na outra vida.


Uma segunda vantagem de crermos consiste em que, ao recordar os defuntos, rezamos por eles. Fazemo-lo no nosso interior, na intimidade com Deus, e cada vez que rezamos juntos, na Eucaristia: não estamos sós perante o mistério da morte e da vida, antes o compartilhamos como membros do Corpo de Cristo. Mais ainda: ao ver a cruz, suspensa entre o céu e a terra, sabemos que se estabelece uma comunhão entre nós e os nossos defuntos. Por isso S. Francisco proclamou agradecido: Louvado sejas, Senhor, pela nossa irmã, a morte corporal.

Fonte http://evangeli.net/


HOMILIA

Meditação do Evangelho – Comemoração dos fiéis defuntos (Jo 6,37-40)

Publicado em: 02/11/2011 | Seção: Notícias, Semana Missionária | Assunto: Homilia • Pe. Fernando

“A vida eterna é o prêmio de quem tem fé!”


Queridos irmãos em Cristo!


Celebramos neste dia 02 de novembro a comemoração do mistério pascal do Senhor na páscoa definitiva de todos os que nos precedem diante de Deus na eternidade. O dia de finados nunca deveria ser percebido como um culto aos mortos ou à morte. De forma alguma. Neste dia que precede a celebração de todos os santos (próximo domingo 06) intercedemos a Deus misericordioso e ao Senhor Jesus, justo juiz, por todos os nossos irmãos na fé que já experimentam a eternidade em suas existências e segundo a nossa fé e esperança na ressurreição suplicamos a salvação, o repouso em paz daqueles que segundo a nossa doutrina encontram-se no purgatório.


Quando Judas Macabeu e seus companheiros foram sepultar os corpos dos judeus mortos, “ele mesmo acreditava que havia um bela recompensa aguardava aqueles que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas”. (2 Mac 12, 45-46)


Na liturgia desta celebração colocamos toda a nossa esperança em Deus assim como o piedoso homem de Deus Jó, que faz uma verdadeira profissão de fé desejando que suas palavras permaneçam sendo lembradas por muito tempo (cravadas na rocha para sempre!). A esperança de Jó como dos que têm fé está alicerçada na certeza de saber que o seu redentor vive e que o verá face a face. Esta espera não será em vão, pois assim com o salmista (Sl 26/27), reconhecemos que o Senhor é a nossa luz e salvação e com a sua presença divina não temos a quem temer!


Esta esperança, que jamais decepciona, foi semeada em nossos corações pelo Espírito que nos foi dado por meio do amor generoso de Deus em Cristo que morreu por nós quando ainda não éramos merecedores de tão grande graça!


No Evangelho de João, o belíssimo capítulo 6, vemos Jesus falando para as multidões que acolherá a todos os que forem enviados pelo Pai, pois esta é a vontade que o Pai espera do seu filho amado – como também de todos nós! Não perder nenhum para a morte eterna, mas conduzir a todos para a vida plena por meio da ressurreição é a meta de Jesus que neste evangelho nos deixa uma valiosa promessa: “toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna” (Jo 6,40). Portanto por meio da fé tomemos posse desta promessa já conquistada pelo sacrifício pascal do Senhor!


Nós que somos a “Igreja Militante”, atuando com a graça de Deus nas lutas do dia-a-dia, somos convidados a interceder pelos fiéis defuntos, a “Igreja Padecente”, a qual espera por meio da Eucaristia celebrada como oferta agradável aos olhos de Deus sejam reconduzidos para a realidade plena da comunhão com Deus, ou seja o céu.


Este é um momento privilegiado para apresentarmos a riqueza da doutrina e da catequese da Igreja quanto aos “novíssimos” do homem, ou seja as realidades últimas que fazem parte de nossa existência e que nos aguardam; a morte, o juízo, o céu, o inferno e o purgatório.


Brevemente apresentaremos estas realidades no caso do purgatório este é uma das realidades que acontecem depois da morte. É um dogma de fé da Igreja e quem não o aceita, não pode se dizer completamente católico. Depois da morte, que é a separação do corpo e da alma, acontece o juízo particular. Ali, a alma é julgada por Deus e tem dois destinos: a eternidade feliz (o céu) ou a eternidade infeliz (o inferno). No céu só entram os puros, e a Palavra é muito clara: “Os puros de coração verão a Deus”. O purgatório, então, é espécie de “antessala” do céu. As pessoas que morreram arrependidas de seus pecados e se confessaram, não vão para o inferno. O que as leva para lá (para o inferno) é a culpa dos pecados, mas estes também tem as penas temporais, que é o estrago que ele próprio causou à pessoa, à sociedade e à Igreja como um todo. Então, essa pessoa tem de passar por um processo de “purgamento” (daí o nome purgatório; de purificação) para ver a Deus.


Portanto, intercedendo diante de Deus, por meio de Jesus em favor dos nossos falecidos e desejando que Deus seja tudo em todos, em Jesus o Bom pastor e Maria nossa mãe.


Pe. Fernando Antonio


Fonte https://www.arquidiocesedefortaleza.org.br/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA


Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

Evangelho

Santo do dia

Mensagens de Fé


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