Liturgia Diária
DIA 17 – SEGUNDA-FEIRA
6ª SEMANA COMUM*
(verde – ofício do dia)
Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais (Sl 30,3s).
Reunidos em comunidade, pedimos ao Senhor que, em vez de sinais, ele nos conceda seu amor e sua sabedoria, a fim de seguirmos seus preceitos e vivermos conforme sua vontade.
Evangelho: Marcos 8,11-13
Aleluia, aleluia, aleluia.
Sou o caminho, a verdade e a vida, / ninguém vem ao Pai, senão por mim (Jo 14,6). – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 11os fariseus vieram e começaram a discutir com Jesus. E, para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal do céu. 12Mas Jesus deu um suspiro profundo e disse: “Por que esta gente pede um sinal? Em verdade vos digo, a esta gente não será dado nenhum sinal”. 13E, deixando-os, Jesus entrou de novo na barca e se dirigiu para a outra margem. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Marcos 8,11-13
«Em verdade vos digo: nenhum sinal será dado a esta geração!»
Rev. D. Jordi POU i Sabater
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho parece que não nos diz muito, nem sobre Jesus nem sobre nós próprios. «Por que esta geração pede um sinal?» (Mc 8,12). João Paulo II, comentando este episódio da vida de Jesus Cristo diz-nos: «Jesus convida ao discernimento relativamente às palavras e às obras que testemunham (são “sinal de”) a chegada do reino do Pai». Parece que aos Judeus que interrogam Jesus lhes falta a capacidade ou a vontade de pensar no sinal que — de fato— são toda a atuação, obras e palavras do Senhor.
Também hoje em dia se pedem sinais a Jesus: que nos mostre a sua presença no mundo ou que nos diga como devemos atuar. O Papa faz-nos ver que a negação de Jesus Cristo em dar um sinal aos judeus —e, portanto, a nós também— se deve a que quer mudar a lógica do mundo, orientada na procura de signos que confirmem o desejo de auto-afirmação e de poder do homem». Os judeus não queriam um signo qualquer, mas aquele que indicasse que Jesus era o messias que eles esperavam. Não esperavam o que viria para os salvar mas aquele que viria dar segurança às suas visões de como se deveriam fazer as coisas.
Definitivamente, quando os judeus do tempo de Jesus, como também os cristãos de hoje pedimos —de uma forma ou de outra— um sinal, o que fazemos é pedir a Deus que atue à nossa maneira, da forma que julgamos mais correta e, que por isso apoia o nosso modo de pensar. E Deus, que sabe e pode mais (e por isso pedimos no Pai-Nosso que se faça a “sua” vontade), tem os seus caminhos, mesmo que não nos seja fácil compreendê-los. Mas Ele, que se deixa encontrar por todos os que O procuram, também se lhe pedirmos discernimento, nos fará compreender qual é a sua forma de atuar e, como podemos distinguir hoje os seus signos.
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
JESUS, O VERDADEIRO SINAL! Mc 8,11-13
HOMILIA
Irmãos vejam que amor o Pai nos consagrou! Enquanto os homens mergulham em suas audácias, Deus se nos apresenta com insondável bondade e em nós contempla toda a criação. Ele está em toda a parte, em tudo, e sem Ele não podemos existir. Em nenhum instante duvidei da Sua existência, mas sei que alguns vivem na dúvida. Dirigindo-me a ti gostaria que se não acreditas em Deus, ajudes o próximo com atos inspirados pelo amor. Pois os frutos dessas obras serão graças suplementares que descerão à tua alma. Começaras então a desabrochar lentamente e aspirarás à alegria de amar a Deus.
Há tantas religiões! Cada um segue Deus à sua maneira. Quanto a mim, sigo o caminho de Cristo: Jesus é o meu Deus, Jesus é o meu único Amor, Jesus é o meu Tudo em tudo! Que sinal devo pedir mais do céu se já tenho a Arvores da vida, o Sacerdote que entra no santuário não com o sangue alheio, mas com o Seu próprio Sangue? Ele tudo o que preciso? Que prova porei a Jesus se Ele é a Prova de que Deus me ama!
Eis a razão por que nunca tenho medo. Faço o meu trabalho com Jesus, faço-o por Ele, dedicando-lho; por isso, os resultados são Seus e não meus. Se precisares de um guia, só tens que voltar os olhos para Jesus. Deves entregar-te a Ele e contar inteiramente com Ele.
Quando fazes isso, a dúvida se dissipa e a segurança te invade. Não te esqueça que o mais belo ato de fé é o que sai dos teus lábios em plena obscuridade, no meio dos sacrifícios, dos sofrimentos, o esforço supremo de uma vontade firme em fazer o bem. Como um raio, este ato de fé dissipa as trevas da tua alma; no meio dos relâmpagos da tempestade, ela te eleva e te conduz a Deus.
A fé viva, a certeza inquebrantável e a adesão incondicional à vontade do Senhor, eis a luz que guiou os passos do povo de Deus no deserto. É esta mesma luz que resplandece a cada instante no espírito agradável ao Pai. Foi também esta luz que conduziu os magos e os fez adorar o Messias recém-nascido. É a estrela profetizada por Balaão (Nm 24,17), o archote que guia os passos de todo o homem que procura Deus.
Ora esta luz, esta estrela, este archote, são igualmente o que ilumina a tua alma, o que dirige os teus passos para te impedir de vacilar, o que fortifica o teu espírito no amor de Deus. Tu não a vês, tu não a compreendes, mas isso não é necessário. Tu só verás trevas, certamente não as dos filhos da perdição, mas sim as que rodeiam o Sol eterno. Tenhas por certo que Jesus é o Sol resplandece na tua alma; o profeta do Senhor cantou a seu respeito: “na tua luz é que vemos a luz” (SL 36,10).
O Espírito Santo diz-nos: Não deixeis o vosso espírito sucumbir à tentação e à tristeza porque a alegria do coração é a vida da alma. A tristeza não serve para nada e cria a morte espiritual. Acontece por vezes que as trevas da prova oprimem o céu da tua alma; mas elas se convertem em luz com Cristo e em Cristo!
Deves progredir na alegria do coração sincero e de grande abertura para Deus. E se te é impossível conservar esta alegria, pelo menos não podes perder a coragem e conserve toda a tua confiança em Deus.
No texto de hoje vemos duas coisas: de um lado, obras divinas; de outro lado, um homem. Se só Deus pode realizar obras divinas, então presta bem atenção e vê se Deus não estará escondido naquele homem. Sim, esteja bem atento ao que vês e creia no que não vês. Aquele que te chamou a acreditar, não te abandonou e jamais o fará. Mesmo quando te pede que creias no que não podes ver, não te deixou sem nada para ver. Pois vê-l’O, é ver o Pai. Ele não te deixou privado de alguma coisa que te possa levar a crer naquilo que não vês. Será que, para ti, a própria criação é um sinal pobre, uma manifestação frágil do seu Criador? Repara que ele vem e faz milagres. Não podias ver Deus, mas podias ver um homem; então Deus fez-se homem, para unificar em ti o que vês e o que crês. Não perca tempo exigindo mais um sinal do que já tens o Maior Sinal. Aquele que supera Jonas, Salomão e João Batista. Ele é Aquele que atraído da terra atrai tudo e todos para Deus Seu Pai. É Ele o verdadeiro sinal que devemos querer e trazer no nosso dia a dia e então veremos a salvação que vem de Deus.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
DIA 17 – SEGUNDA-FEIRA
6ª SEMANA COMUM*
(verde – ofício do dia)
Sede o rochedo que me abriga, a casa bem defendida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais (Sl 30,3s).
Reunidos em comunidade, pedimos ao Senhor que, em vez de sinais, ele nos conceda seu amor e sua sabedoria, a fim de seguirmos seus preceitos e vivermos conforme sua vontade.
Evangelho: Marcos 8,11-13
Aleluia, aleluia, aleluia.
Sou o caminho, a verdade e a vida, / ninguém vem ao Pai, senão por mim (Jo 14,6). – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 11os fariseus vieram e começaram a discutir com Jesus. E, para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal do céu. 12Mas Jesus deu um suspiro profundo e disse: “Por que esta gente pede um sinal? Em verdade vos digo, a esta gente não será dado nenhum sinal”. 13E, deixando-os, Jesus entrou de novo na barca e se dirigiu para a outra margem. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Marcos 8,11-13
«Em verdade vos digo: nenhum sinal será dado a esta geração!»
Rev. D. Jordi POU i Sabater
(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)
Hoje, o Evangelho parece que não nos diz muito, nem sobre Jesus nem sobre nós próprios. «Por que esta geração pede um sinal?» (Mc 8,12). João Paulo II, comentando este episódio da vida de Jesus Cristo diz-nos: «Jesus convida ao discernimento relativamente às palavras e às obras que testemunham (são “sinal de”) a chegada do reino do Pai». Parece que aos Judeus que interrogam Jesus lhes falta a capacidade ou a vontade de pensar no sinal que — de fato— são toda a atuação, obras e palavras do Senhor.
Também hoje em dia se pedem sinais a Jesus: que nos mostre a sua presença no mundo ou que nos diga como devemos atuar. O Papa faz-nos ver que a negação de Jesus Cristo em dar um sinal aos judeus —e, portanto, a nós também— se deve a que quer mudar a lógica do mundo, orientada na procura de signos que confirmem o desejo de auto-afirmação e de poder do homem». Os judeus não queriam um signo qualquer, mas aquele que indicasse que Jesus era o messias que eles esperavam. Não esperavam o que viria para os salvar mas aquele que viria dar segurança às suas visões de como se deveriam fazer as coisas.
Definitivamente, quando os judeus do tempo de Jesus, como também os cristãos de hoje pedimos —de uma forma ou de outra— um sinal, o que fazemos é pedir a Deus que atue à nossa maneira, da forma que julgamos mais correta e, que por isso apoia o nosso modo de pensar. E Deus, que sabe e pode mais (e por isso pedimos no Pai-Nosso que se faça a “sua” vontade), tem os seus caminhos, mesmo que não nos seja fácil compreendê-los. Mas Ele, que se deixa encontrar por todos os que O procuram, também se lhe pedirmos discernimento, nos fará compreender qual é a sua forma de atuar e, como podemos distinguir hoje os seus signos.
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
JESUS, O VERDADEIRO SINAL! Mc 8,11-13
HOMILIA
Irmãos vejam que amor o Pai nos consagrou! Enquanto os homens mergulham em suas audácias, Deus se nos apresenta com insondável bondade e em nós contempla toda a criação. Ele está em toda a parte, em tudo, e sem Ele não podemos existir. Em nenhum instante duvidei da Sua existência, mas sei que alguns vivem na dúvida. Dirigindo-me a ti gostaria que se não acreditas em Deus, ajudes o próximo com atos inspirados pelo amor. Pois os frutos dessas obras serão graças suplementares que descerão à tua alma. Começaras então a desabrochar lentamente e aspirarás à alegria de amar a Deus.
Há tantas religiões! Cada um segue Deus à sua maneira. Quanto a mim, sigo o caminho de Cristo: Jesus é o meu Deus, Jesus é o meu único Amor, Jesus é o meu Tudo em tudo! Que sinal devo pedir mais do céu se já tenho a Arvores da vida, o Sacerdote que entra no santuário não com o sangue alheio, mas com o Seu próprio Sangue? Ele tudo o que preciso? Que prova porei a Jesus se Ele é a Prova de que Deus me ama!
Eis a razão por que nunca tenho medo. Faço o meu trabalho com Jesus, faço-o por Ele, dedicando-lho; por isso, os resultados são Seus e não meus. Se precisares de um guia, só tens que voltar os olhos para Jesus. Deves entregar-te a Ele e contar inteiramente com Ele.
Quando fazes isso, a dúvida se dissipa e a segurança te invade. Não te esqueça que o mais belo ato de fé é o que sai dos teus lábios em plena obscuridade, no meio dos sacrifícios, dos sofrimentos, o esforço supremo de uma vontade firme em fazer o bem. Como um raio, este ato de fé dissipa as trevas da tua alma; no meio dos relâmpagos da tempestade, ela te eleva e te conduz a Deus.
A fé viva, a certeza inquebrantável e a adesão incondicional à vontade do Senhor, eis a luz que guiou os passos do povo de Deus no deserto. É esta mesma luz que resplandece a cada instante no espírito agradável ao Pai. Foi também esta luz que conduziu os magos e os fez adorar o Messias recém-nascido. É a estrela profetizada por Balaão (Nm 24,17), o archote que guia os passos de todo o homem que procura Deus.
Ora esta luz, esta estrela, este archote, são igualmente o que ilumina a tua alma, o que dirige os teus passos para te impedir de vacilar, o que fortifica o teu espírito no amor de Deus. Tu não a vês, tu não a compreendes, mas isso não é necessário. Tu só verás trevas, certamente não as dos filhos da perdição, mas sim as que rodeiam o Sol eterno. Tenhas por certo que Jesus é o Sol resplandece na tua alma; o profeta do Senhor cantou a seu respeito: “na tua luz é que vemos a luz” (SL 36,10).
O Espírito Santo diz-nos: Não deixeis o vosso espírito sucumbir à tentação e à tristeza porque a alegria do coração é a vida da alma. A tristeza não serve para nada e cria a morte espiritual. Acontece por vezes que as trevas da prova oprimem o céu da tua alma; mas elas se convertem em luz com Cristo e em Cristo!
Deves progredir na alegria do coração sincero e de grande abertura para Deus. E se te é impossível conservar esta alegria, pelo menos não podes perder a coragem e conserve toda a tua confiança em Deus.
No texto de hoje vemos duas coisas: de um lado, obras divinas; de outro lado, um homem. Se só Deus pode realizar obras divinas, então presta bem atenção e vê se Deus não estará escondido naquele homem. Sim, esteja bem atento ao que vês e creia no que não vês. Aquele que te chamou a acreditar, não te abandonou e jamais o fará. Mesmo quando te pede que creias no que não podes ver, não te deixou sem nada para ver. Pois vê-l’O, é ver o Pai. Ele não te deixou privado de alguma coisa que te possa levar a crer naquilo que não vês. Será que, para ti, a própria criação é um sinal pobre, uma manifestação frágil do seu Criador? Repara que ele vem e faz milagres. Não podias ver Deus, mas podias ver um homem; então Deus fez-se homem, para unificar em ti o que vês e o que crês. Não perca tempo exigindo mais um sinal do que já tens o Maior Sinal. Aquele que supera Jonas, Salomão e João Batista. Ele é Aquele que atraído da terra atrai tudo e todos para Deus Seu Pai. É Ele o verdadeiro sinal que devemos querer e trazer no nosso dia a dia e então veremos a salvação que vem de Deus.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
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