4ª-feira da 31ª Semana Tempo Comum
S. Carlos Borromeu B, memória
Cor: Branco
Evangelho - Lc 14,25-33
Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo
o que tem, não pode ser meu discípulo!
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 14,25-33
Naquele tempo:
25Grandes multidões acompanhavam Jesus.
Voltando-se, ele lhes disse:
26'Se alguém vem a mim, mas não se desapega
de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos,
seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida,
não pode ser meu discípulo.
27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim,
não pode ser meu discípulo.
28Com efeito: qual de vós, querendo construir uma torre,
não se senta primeiro e calcula os gastos,
para ver se tem o suficiente para terminar?
Caso contrário,
29ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar.
E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo:
30'Este homem começou a construir
e não foi capaz de acabar!'
31Ou ainda:
Qual o rei que ao sair para guerrear com outro,
não se senta primeiro e examina bem
se com dez mil homens poderá enfrentar o outro
que marcha contra ele com vinte mil?
32Se ele vê que não pode,
enquanto o outro rei ainda está longe,
envia mensageiros para negociar as condições de paz.
33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós,
se não renunciar a tudo o que tem,
não pode ser meu discípulo!'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB
Reflexão - Lc 14, 25-33
O nome de cristão é motivo de orgulho para muita gente e muitos usam esse nome e fazem propaganda do fato de serem cristãos. Mas muitos são cristãos de apenas de nome e de conversa, porque quando surgem as exigências da vivência coerente com o evangelho, são os primeiros a recuarem e a ficarem teorizando formas de religião que justifiquem a sua incoerência evangélica e outros valores nada cristãos que marcam as suas vidas. A exigência de Jesus é clara: renunciar a todos os valores que são contrários ao evangelho e fazer do seu seguimento o centro da própria vida. O resto e conversa fiada de quem quer usar do discurso para legitimar os próprios erros.
Fonte CNBB
AS CONDIÇÕES PARA SEGUIR JESUS Lc 14,25-33
HOMILIA
Jesus instrui os discípulos, apresentando as condições para segui-lo. Diz que o seguimento deve ser decidido. Jesus pede que odeie pais, mães, filhos e a própria vida. A palavra odiar significa dar preferência, pois o hebraico não tem o verbo preferir. Jesus explica que segui-lo é mais importante. Mas não dispensa o amor à família e à vida. Aliás, seguindo Jesus, vamos amar mais a família e cuidar melhor da vida, pois vencemos os pecados que destroem a ambos. Ele que ensina o amor, não vai propor o ódio como razão da vida.
Há outra condição para segui-lo: pegar e carregar a cruz, caminhando atrás dele. É um grande desafio. Ir atrás dele não é somente seguir seus passos, mas viver como Ele viveu. Não se trata de sofrimento, mas de vida entregue, por amor, para a redenção do mundo. Estamos com Ele nessa missão. Para fazer isso, diz Jesus, é preciso calcular bem se vamos assumir com toda radicalidade e perseverança.
Do contrário, vai ser como o rei que saiu para uma guerra e não mediu a força do inimigo. Vai ter que se entregar e negociar a paz. Ou como o outro que começou a construir uma torre e não calculou o quanto iria gastar e não deu conta de continuar. Todo mundo vai debochar dele. É preciso calcular. Do mesmo modo deve agir quem quer seguir Jesus: ver aonde Jesus vai e assumir para valer. Nos tempos atuais sentimos dificuldades de cortar aquilo que impede o seguimento de Jesus, por isso a fé se torna mesquinha e raquítica. Não posso seguir Jesus somente até certo ponto. Não funciona. Não pode ser meu discípulo diz Jesus.
O desapego que Jesus exige para segui-lo é o mesmo que realizou quando venceu as tentações do demônio. A proposta de Jesus mexe com as estruturas da sociedade. Nós o entendemos quando lemos a carta de Paulo a Filemon. É um bilhete particular que mostra como Paulo pede que Filemon aceite de volta seu escravo, seu escravo fugitivo, Onésimo, não mais como um escravo, mas como irmão querido, na fé, pois Paulo o convertera quando estava na prisão. A escravatura era uma realidade. Paulo não pede que o liberte da escravidão, mas que o faça irmão. Em nosso seguimento de Jesus, teremos que enfrentar as necessidades sociais, mudando os homens em irmãos diante do Senhor.
Seguir significa pegar a cruz: “Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo”. Isso não significa o sofrimento, mas a totalidade da adesão ao amor.
Ser discípulo de Jesus é segui-lo para uma vida nova e aceitar a revolução que Ele quer fazer em nós desde o nosso desapego às pessoas, da anuência à participação na sua cruz e do abandono de tudo o que temos de material e de humano. O seguimento de Jesus implica na renúncia e no desapego das nossas idéias e vontade própria, como também dos nossos bens, ídolos e projetos. Jesus veio mostrar ao mundo uma nova maneira de ser valorizando o homem na sua dignidade, libertando-o de tudo o que possa escravizá-lo e dominá-lo. Para que nós possamos segui-lo, nós precisamos nos sentir homens e mulheres livres de nós mesmos. Muitas vezes nós, com a boca, professamos que cremos em Jesus e que desejamos segui-lo, porém, não fazemos o cálculo de que isto implica em empreendermos uma guerra contra a nossa carne. Por isso, nós fracassamos nos nossos propósitos. Nós precisamos ter convicção que a nossa opção de cristãos e de cristãs se fundamenta na vivência da mensagem evangélica do amor. Quem ama é livre das condições, é livre das circunstâncias, é livre das pessoas. Ama, porque ama com o amor de Jesus.
A cruz é decorrente da nossa vivência do amor, porque amar nos traz consequências. Não é fácil amar, nem tampouco é fácil assumir os encargos que o amor nos propõe. Sentar-se para “calcular os gastos” e ou “examinar as condições” é entregar-se à ação do Espírito Santo que é quem nos capacita a deixarmos tudo e seguirmos a Jesus Cristo como discípulos seus. Assim sendo, quando Jesus nos diz “se alguém vem a mim”, Ele quer nos dizer, se “você quer me seguir você deverá viver a lei do amor; você terá que amar como eu amo; viver como eu vivo; sofrer como eu sofro; pensar como eu penso.” A renúncia maior há de ser do nosso jeito de olhar as coisas, de julgar e de encarar as pessoas, de nos desapegar dos conceitos adquiridos durante a nossa caminhada de vida, consequência da nossa criação, cultura etc. A renúncia a tudo que não combina com o pensamento evangélico e o desapego das coisas e das pessoas, é, portanto, o fundamento para que o reino dos céus viva em nós e Jesus seja o nosso Rei, Senhor e Mestre. Do contrário, estaremos construindo na areia e nunca seremos considerados discípulos e seguidores de Jesus.
Você tem muitos planos? Você já fez os cálculos, do que terá de abdicar para que Jesus seja o seu Mestre? Você é uma pessoa muito arraigada às suas idéias e pensamentos? Você tem procurado amar como Jesus amou? Você tem assumido a sua cruz?
Pai, reforça minha disposição em ser discípulo de teu Reino, afastando tudo quanto possa abalar a solidez de minha adesão a Ti e a teu Filho Jesus.
Fonte Canção Nova
S. Carlos Borromeu B, memória
Cor: Branco
Evangelho - Lc 14,25-33
Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo
o que tem, não pode ser meu discípulo!
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 14,25-33
Naquele tempo:
25Grandes multidões acompanhavam Jesus.
Voltando-se, ele lhes disse:
26'Se alguém vem a mim, mas não se desapega
de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos,
seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida,
não pode ser meu discípulo.
27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim,
não pode ser meu discípulo.
28Com efeito: qual de vós, querendo construir uma torre,
não se senta primeiro e calcula os gastos,
para ver se tem o suficiente para terminar?
Caso contrário,
29ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar.
E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo:
30'Este homem começou a construir
e não foi capaz de acabar!'
31Ou ainda:
Qual o rei que ao sair para guerrear com outro,
não se senta primeiro e examina bem
se com dez mil homens poderá enfrentar o outro
que marcha contra ele com vinte mil?
32Se ele vê que não pode,
enquanto o outro rei ainda está longe,
envia mensageiros para negociar as condições de paz.
33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós,
se não renunciar a tudo o que tem,
não pode ser meu discípulo!'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB
Reflexão - Lc 14, 25-33
O nome de cristão é motivo de orgulho para muita gente e muitos usam esse nome e fazem propaganda do fato de serem cristãos. Mas muitos são cristãos de apenas de nome e de conversa, porque quando surgem as exigências da vivência coerente com o evangelho, são os primeiros a recuarem e a ficarem teorizando formas de religião que justifiquem a sua incoerência evangélica e outros valores nada cristãos que marcam as suas vidas. A exigência de Jesus é clara: renunciar a todos os valores que são contrários ao evangelho e fazer do seu seguimento o centro da própria vida. O resto e conversa fiada de quem quer usar do discurso para legitimar os próprios erros.
Fonte CNBB
AS CONDIÇÕES PARA SEGUIR JESUS Lc 14,25-33
HOMILIA
Jesus instrui os discípulos, apresentando as condições para segui-lo. Diz que o seguimento deve ser decidido. Jesus pede que odeie pais, mães, filhos e a própria vida. A palavra odiar significa dar preferência, pois o hebraico não tem o verbo preferir. Jesus explica que segui-lo é mais importante. Mas não dispensa o amor à família e à vida. Aliás, seguindo Jesus, vamos amar mais a família e cuidar melhor da vida, pois vencemos os pecados que destroem a ambos. Ele que ensina o amor, não vai propor o ódio como razão da vida.
Há outra condição para segui-lo: pegar e carregar a cruz, caminhando atrás dele. É um grande desafio. Ir atrás dele não é somente seguir seus passos, mas viver como Ele viveu. Não se trata de sofrimento, mas de vida entregue, por amor, para a redenção do mundo. Estamos com Ele nessa missão. Para fazer isso, diz Jesus, é preciso calcular bem se vamos assumir com toda radicalidade e perseverança.
Do contrário, vai ser como o rei que saiu para uma guerra e não mediu a força do inimigo. Vai ter que se entregar e negociar a paz. Ou como o outro que começou a construir uma torre e não calculou o quanto iria gastar e não deu conta de continuar. Todo mundo vai debochar dele. É preciso calcular. Do mesmo modo deve agir quem quer seguir Jesus: ver aonde Jesus vai e assumir para valer. Nos tempos atuais sentimos dificuldades de cortar aquilo que impede o seguimento de Jesus, por isso a fé se torna mesquinha e raquítica. Não posso seguir Jesus somente até certo ponto. Não funciona. Não pode ser meu discípulo diz Jesus.
O desapego que Jesus exige para segui-lo é o mesmo que realizou quando venceu as tentações do demônio. A proposta de Jesus mexe com as estruturas da sociedade. Nós o entendemos quando lemos a carta de Paulo a Filemon. É um bilhete particular que mostra como Paulo pede que Filemon aceite de volta seu escravo, seu escravo fugitivo, Onésimo, não mais como um escravo, mas como irmão querido, na fé, pois Paulo o convertera quando estava na prisão. A escravatura era uma realidade. Paulo não pede que o liberte da escravidão, mas que o faça irmão. Em nosso seguimento de Jesus, teremos que enfrentar as necessidades sociais, mudando os homens em irmãos diante do Senhor.
Seguir significa pegar a cruz: “Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo”. Isso não significa o sofrimento, mas a totalidade da adesão ao amor.
Ser discípulo de Jesus é segui-lo para uma vida nova e aceitar a revolução que Ele quer fazer em nós desde o nosso desapego às pessoas, da anuência à participação na sua cruz e do abandono de tudo o que temos de material e de humano. O seguimento de Jesus implica na renúncia e no desapego das nossas idéias e vontade própria, como também dos nossos bens, ídolos e projetos. Jesus veio mostrar ao mundo uma nova maneira de ser valorizando o homem na sua dignidade, libertando-o de tudo o que possa escravizá-lo e dominá-lo. Para que nós possamos segui-lo, nós precisamos nos sentir homens e mulheres livres de nós mesmos. Muitas vezes nós, com a boca, professamos que cremos em Jesus e que desejamos segui-lo, porém, não fazemos o cálculo de que isto implica em empreendermos uma guerra contra a nossa carne. Por isso, nós fracassamos nos nossos propósitos. Nós precisamos ter convicção que a nossa opção de cristãos e de cristãs se fundamenta na vivência da mensagem evangélica do amor. Quem ama é livre das condições, é livre das circunstâncias, é livre das pessoas. Ama, porque ama com o amor de Jesus.
A cruz é decorrente da nossa vivência do amor, porque amar nos traz consequências. Não é fácil amar, nem tampouco é fácil assumir os encargos que o amor nos propõe. Sentar-se para “calcular os gastos” e ou “examinar as condições” é entregar-se à ação do Espírito Santo que é quem nos capacita a deixarmos tudo e seguirmos a Jesus Cristo como discípulos seus. Assim sendo, quando Jesus nos diz “se alguém vem a mim”, Ele quer nos dizer, se “você quer me seguir você deverá viver a lei do amor; você terá que amar como eu amo; viver como eu vivo; sofrer como eu sofro; pensar como eu penso.” A renúncia maior há de ser do nosso jeito de olhar as coisas, de julgar e de encarar as pessoas, de nos desapegar dos conceitos adquiridos durante a nossa caminhada de vida, consequência da nossa criação, cultura etc. A renúncia a tudo que não combina com o pensamento evangélico e o desapego das coisas e das pessoas, é, portanto, o fundamento para que o reino dos céus viva em nós e Jesus seja o nosso Rei, Senhor e Mestre. Do contrário, estaremos construindo na areia e nunca seremos considerados discípulos e seguidores de Jesus.
Você tem muitos planos? Você já fez os cálculos, do que terá de abdicar para que Jesus seja o seu Mestre? Você é uma pessoa muito arraigada às suas idéias e pensamentos? Você tem procurado amar como Jesus amou? Você tem assumido a sua cruz?
Pai, reforça minha disposição em ser discípulo de teu Reino, afastando tudo quanto possa abalar a solidez de minha adesão a Ti e a teu Filho Jesus.
Fonte Canção Nova
Shalow! Ola Alvaro, gostei da sua reflexão, fiz o cursilho, tive o encontro com Cristo Jesus, vi o poder que amor dele e capaz, agora serei o mensageiro, abraços fica na paz ,
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