quinta-feira, 23 de maio de 2024

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Marcos 10:13-16 - 25.05.2024

 Liturgia Diária


25 – SÁBADO 

7ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)



Evangelho: Marcos 10:13-16

Deixai as crianças virem a mim, pois delas é o Reino de Deus. Quem não receber o Reino como uma criança não entrará nele. Jesus as abençoava, mostrando a pureza e simplicidade necessárias para estar com Deus.


Marcos 10: 13-16 (Bíblia de Jerusalém)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo,13. Apresentaram-lhe então crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam.

14. Jesus, vendo isso, indignou-se e disse-lhes: “Deixai as crianças virem a mim, não as impeçais, pois a elas pertence o Reino de Deus.

15. Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele.”

16. E, abraçando-as, abençoava-as, impondo-lhes as mãos. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Deixai as crianças virem a mim, não as impeçais, pois a elas pertence o Reino de Deus." (Marcos 10:14)


Este trecho do Evangelho de Marcos nos revela a importância da pureza e da simplicidade das crianças no Reino de Deus. Jesus destaca que a atitude de uma criança, marcada por confiança, humildade e abertura, é essencial para acolher o Reino. Ao repreender os discípulos, que afastavam as crianças, Jesus nos ensina a valorizar e proteger os pequenos, reconhecendo neles um modelo de fé autêntica. Esta passagem nos desafia a cultivar um coração puro e receptivo, lembrando-nos que, para nos aproximarmos de Deus, precisamos adotar uma postura de humildade e simplicidade, semelhantes às das crianças.


HOMILIA

"A Simplicidade das Crianças e o Reino de Deus"


Queridos irmãos e irmãs,


Hoje, somos convidados a refletir sobre um trecho profundo e tocante do Evangelho segundo São Marcos, capítulo 10, versículos 13 a 16. Nesta passagem, Jesus nos oferece uma lição essencial sobre a natureza do Reino de Deus e a atitude que devemos cultivar para entrar nele.

"Apresentaram-lhe então crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam. Jesus, vendo isso, indignou-se e disse-lhes: 'Deixai as crianças virem a mim, não as impeçais, pois a elas pertence o Reino de Deus. Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele.' E, abraçando-as, abençoava-as, impondo-lhes as mãos."

À primeira vista, esta cena pode parecer simples, mas ela está carregada de significado espiritual e pastoral. Os discípulos, talvez preocupados com a agenda de Jesus ou com a ideia de proteger sua dignidade, repreendem aqueles que trazem as crianças a Ele. Porém, a resposta de Jesus é imediata e firme. Ele se indigna e corrige os discípulos, deixando claro que as crianças têm um lugar especial no Reino de Deus.

Por que Jesus dá tanta importância às crianças? O que podemos aprender com elas?

Em primeiro lugar, as crianças representam a pureza e a inocência. Elas são um exemplo vivo de como devemos nos aproximar de Deus – com um coração puro, sem malícia, sem reservas. A pureza de uma criança reflete a transparência e a sinceridade que Deus deseja de cada um de nós. Quando Jesus diz que devemos receber o Reino de Deus como uma criança, Ele nos chama a cultivar essa pureza interior, a abandonar o orgulho e a hipocrisia, e a nos abrir completamente ao amor e à graça divina.

Em segundo lugar, as crianças são um modelo de confiança e dependência. Elas confiam plenamente em seus pais e cuidadores, sabendo que serão protegidas e amadas. Da mesma forma, somos chamados a confiar plenamente em Deus, nosso Pai celestial. Esta confiança implica uma entrega total à vontade de Deus, acreditando que Ele cuida de nós em todas as circunstâncias. É uma fé despretensiosa e genuína, que se entrega sem questionar.

Além disso, a atitude de Jesus ao abraçar e abençoar as crianças nos revela a ternura e o cuidado de Deus por cada um de nós. Ele não apenas aceita as crianças, mas as acolhe com amor e carinho. Isso nos lembra que todos nós, independentemente de nossa idade ou condição, somos preciosos aos olhos de Deus. Ele nos chama a uma relação íntima e amorosa com Ele, onde somos sempre bem-vindos e amados incondicionalmente.

Este evangelho também nos desafia a refletir sobre como tratamos os mais vulneráveis em nossas comunidades – as crianças, os pobres, os marginalizados. Jesus nos ensina a não desprezar ninguém, mas a acolher a todos com o mesmo amor e respeito que Ele demonstrou. A verdadeira grandeza no Reino de Deus não está em status ou poder, mas na humildade e no serviço aos outros.

Portanto, queridos irmãos e irmãs, ao meditarmos sobre esta passagem, peçamos a Deus a graça de sermos como crianças em nossa fé – puros, confiantes e dependentes de Sua vontade. Que possamos também acolher os mais vulneráveis em nossa sociedade com o amor e a dignidade que eles merecem. E que o exemplo de Jesus nos inspire a viver uma vida de simplicidade, humildade e amor genuíno.

Que o Senhor nos abençoe e nos guie sempre em Seu caminho. Amém.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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