segunda-feira, 25 de abril de 2022

LITURGIA E HOMILIA DIÁRI - Evangelho: João 3,16-21 - 27.04.2022

Liturgia Diária


27 – QUARTA-FEIRA  

2ª SEMANA DA PÁSCOA


(branco – ofício do dia)



Senhor, eu vos louvarei entre os povos, anunciarei vosso nome aos meus irmãos, aleluia! (Sl 17,50; 21,23)


Os ensinamentos de Jesus ultrapassam todas as formas de obstáculos, pois a Palavra de Deus, luz em meio às trevas, não pode ser aprisionada. O Espírito Santo nos impulsione a agir conforme a verdade do Evangelho.


Evangelho: João 3,16-21


Aleluia, aleluia, aleluia.


Deus o mundo tanto amou, / que lhe deu seu próprio Filho, / para que todo o que nele crer / encontre vida eterna (Jo 3,16). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 16Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito. 19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: João 3,16-21

«A luz veio ao mundo»


Fr. Damien LIN Yuanheng

(Singapore, Singapura)

Hoje, diante de opiniões que sugere a vida moderna, pode parecer que a verdade já não existe —a verdade sobre Deus, a verdade sobre os temas relativos ao gênero humano, a verdade sobre o matrimônio, as verdades morais e, por último, a verdade sobre mim mesmo.


A passagem do Evangelho de hoje identifica a Jesus Cristo como «o caminho, a verdade e a vida» (Jo 14,6). Sem Jesus só encontramos desolação, falsidade e morte. Só há um caminho, e só um que leve ao céu, que se chama Jesus Cristo.


Cristo não é uma opinião a mais. Jesus Cristo é a autêntica Verdade. Negar a verdade é como insistir em fechar os olhos diante da luz do Sol. Você goste ou não, o Sol sempre estará aí; mas o infeliz escolheu livremente fechar seus olhos diante do Sol da verdade. De igual forma, muitos se consomem em suas carreiras com uma tremenda força de vontade e exigem empregar todo seu potencial, esquecendo que tão somente podem alcançar a verdade sobre si, caminhando junto a Jesus Cristo.


Por outro lado, segundo Bento XVI, «cada um encontra seu próprio bem assumindo o projeto que Deus tem sobre ele, para realizá-lo plenamente: no entanto, encontra em tal projeto sua verdade e, aceitando esta verdade, se faz livre (cf. Jo 8,32)» (Encíclica "Caritas in Veritate"). A verdade de cada um é uma chamada a converter-se no filho ou na filha de Deus na Casa Celestial: «Porque esta é a vontade de Deus: tua santificação» (1Tes 4,3). Deus quer filhos e filhas livres, não escravos.


Em realidade, o “eu” perfeito é um projeto comum entre Deus e eu. Quando buscamos a santidade, começamos a mostrar a verdade de Deus em nossas vidas. O Papa disse de uma forma muito bonita: «Cada santo é como um raio de luz que sai da Palavra de Deus» (Exortação apostólica "Verbum Domini").

Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Ó mensagem plena de felicidade e beleza! Ele quer fazer de nós seus irmãos, e, ao levar a Sua humanidade ao Pai, atrai a si todos aqueles que já são da sua raça» (São Gregório de Nissa)


«Se na criação o Pai nos deu a prova do seu imenso amor dando-nos a vida, na paixão e morte do seu Filho deu-nos "a prova das provas": veio para sofrer e morrer por nós» (Francisco)


«O amor de Deus para com Israel é comparado ao amor dum pai para com o seu filho. Este amor é mais forte que o de uma mãe para com os seus filhos. Deus ama o seu povo, mais que um esposo a sua bem-amada (Is 62,4-5); mesmo as piores infidelidades; e chegará ao mais precioso de todos os dons: «Deus amou de tal maneira o mundo, que lhe entregou o seu Filho Único” (Jo 3,16)» (Catecismo da Igreja Católica, nº 219)


Outros comentários

«Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna»


Rev. D. Manel VALLS i Serra

(Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho nos convida novamente a percorrer o caminho do apóstolo Tomé, que vai da dúvida à fé. Nós, como Tomé, nos apresentamos diante do Senhor com nossas dúvidas, mas Ele da mesma forma vem buscar-nos: «Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna» (Jo 3,16).


Na manhã do dia de Páscoa, durante a primeira aparição, Tomé não estava. «Depois de oito dias», no entanto sua rejeição a acreditar, Tomé se une aos outros discípulos. A indicação é clara: longe da comunidade não se conserva a fé. Longe dos irmãos, a fé não cresce, não amadurece. Na Eucaristia de cada domingo reconhecemos sua Presença. Se Tomé mostra a honestidade de sua dúvida é porque o Senhor não lhe concedeu inicialmente o que sim teve Maria Madalena: não só escutar e ver ao Senhor, mas sim tocá-lo com suas próprias mãos. Cristo vem ao nosso encontro, sobretudo, quando nos reencontramos com os irmãos e quando com eles celebramos a repartição do Pão, ou seja, a Eucaristia. Então nos convida a “tocar o seu costado”, quer dizer, a penetrar no mistério insondável de sua vida.


O passo da incredulidade à fé tem suas etapas. Nossa conversão a Jesus Cristo —o passo da escuridão à luz— é um processo pessoal, mas necessitamos da comunidade. Alguns dias depois da Semana Santa, todos nós sentimos urgidos a continuar com Jesus em seu caminho à Cruz. Agora, em pleno tempo pascoal, a Igreja nos convida a entrar com Ele à nova vida, «Mas quem pratica a verdade se aproxima da luz, para que suas ações sejam manifestadas, já que são praticadas em Deus» (cf. Jo 3,21).


Nós também devemos sentir hoje pessoalmente o convite feito por Jesus a Tomé: «Não seja incrédulo, e sim fiel» (Jn 20,27). porque a vida se vai nisso, já que «Quem crê nele não será condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho único de Deus» (Jo 3,18).

Fonte https://evangeli.net/


DEUS ENVIOU SEU FILHO AMADO Jo 3,16-21

HOMILIA

O tema central do evangelho de João é a presença do Filho do Próprio Deus no mundo. Para que o mundo seja salvo por Ele. Jesus é o único que desceu do céu para dar a vida eterna a todos que crerem nele.


A salvação, como foi projetada, está associada diretamente à redenção do homem, a qual equivale ao pagamento de um resgate por alguém escravizado e condenado graças à encarnação do verbo.


No prólogo do seu evangelho João nos mostra como Deus manifestou o seu amor para connosco. A Palavra que no Gêneses 1,1, criou todas as coisas, veio habitar entre nós tomando a carne humana. Pois a encarnação do Filho de Deus se faz em um processo normal de gestação. Embora a sua concepção fosse por ação do Espírito Santo. A condição humana é assumida por Deus desde o ventre materno de Maria. Em Jesus, o Filho de Deus, o humano se une ao divino e eterno. Quem crê em Jesus participa da sua condição divina e eterna. Crer em Jesus é unir-se a ele na prática da verdade, isto é, na prática de tudo aquilo que está conforme a vontade do Pai. É por isso que Lucas descrevendo a vida da Igreja Primitiva diz que os que abraçaram a fé tinham um só coração e uma só alma.


Quer dizer, o homem iluminado pela luz pascal se une totalmente a Cristo que se fez um com o Pai, cumprindo e fazendo a sua vontade. Nele se opera um contraste. Porque assim como Cristo vive, ele também viverá embora esteja ainda vivendo no seu corpo mortal. Estabelece-se, destarte os contrastes: vida e morte, luz e trevas freqüentes no evangelho de João. Trevas é ausência de luz. Aonde chega a luz, as trevas desaparecem. Assim também, a vida e a morte. Onde chega a vida, a morte desaparece. Na comunhão com Jesus, na prática da vontade de Deus, na verdade e na justiça, promovendo a vida plena para todos, goza-se da vida eterna.


Ao não encontrar na terra quem pudesse pagar, com a própria vida o preço do resgate do homem, de seus pecados, Deus enviou o Seu único Filho para que o fizesse, livrando, assim, a humanidade da condenação eterna. Desta forma Deus dá prova do Seu amor para conosco. Quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós” (Romanos 5:8).


Senhor, dai-me uma fé viva que me faça abandonar as trevas do meu coração, da minha mente afim de que iluminado pela vossa Palavra eu não morra nos meus pecados, mas sim, tenha a vida eterna.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

Evangelho

Santo do dia

Mensagens de Fé

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