sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Marcos 10,13-16 - 26.02.2022

Liturgia Diária


26 – SÁBADO  

7ª SEMANA COMUM


(verde – ofício do dia)



Confiei, Senhor, na vossa misericórdia; meu coração exulta porque me salvais. Cantarei ao Senhor pelo bem que me fez (Sl 12,6).


A oração, feita com fé e reta intenção, põe-nos em sintonia com a vontade de Deus e muito contribui para mudar o mundo. Aprendamos a valorizar os momentos de oração pessoal e comunitária, os quais nos levam a Jesus.


Evangelho: Marcos 10,13-16


Aleluia, aleluia, aleluia.


Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, / pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, / escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 13traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. 15Em verdade vos digo, quem não receber o Reino de Deus como uma criança não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Marcos 10,13-16

«Deixai as crianças virem a mim»


Rev. D. Josep Lluís SOCÍAS i Bruguera

(Badalona, Barcelona, Espanha)

Hoje, as crianças são notícia. Mais que nunca, as crianças têm muito que dizer, porém que a palavra "criança" significa "aquele que não fala". O vemos nos meios tecnológicos: eles são capazes de fazê-los funcionar, de usá-los e, até, ensinar aos adultos sua correta utilização. Já dizia um articulista que, «apesar de que as crianças não falam, elas pensam».


No fragmento do Evangelho de Marcos encontramos varias considerações. «Algumas pessoas traziam crianças para que Jesus as tocasse. Os discípulos, porém, as repreenderam» (Mc 10,13). Mas o Senhor, a quem no Evangelho lido nos últimos dias o vimos fazer de tudo para todos, com maior certeza se faz com as crianças. Assim, «Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: ‘Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, porque a pessoas assim é que pertence o Reino de Deus´» (Mc 10,14).


A caridade é ordenada: começa pelo mais necessitado. Quem está, pois, mais necessitado, mais "pobre" do que uma criança? Todo mundo tem direito a aproximar-se a Jesus; e a criança é a primeira que gozara deste direito: «Deixai as crianças virem a mim» (Mc 10,14).


Mas vejamos que, ao acolher aos mais necessitados, nós somos os primeiros beneficiados. Por isto, o Mestre adverte: «Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele!» (Mc 10,15). E, correspondendo ao talante simples e aberto das crianças, Ele as «abraçava (...) e, impondo as mãos sobre elas, as abençoava» (Mc 10,16).


Temos de aprender a arte de acolher o Reino de Deus. Quem for como uma criança — como os antigos "pobres de Yaveh"— percebe com facilidade que tudo é um dom, tudo é uma graça. E, para "receber" o favor de Deus, ouvir e contemplar com "silêncio receptivo". Segundo São Inácio de Antioquia, «vale mais calar e ser, do que falar e não ser (...). Aquele que possui a palavra de Jesus pode também, em verdade, escutar o silêncio de Jesus».


Pensamentos para o Evangelho de hoje

«É mais fácil zangar-se do que aguentar, é mais cómodo castigar os rebeldes do que corrigi-los, suportando-os ao mesmo tempo com firmeza e suavidade. Recomendo que imitem a caridade que usava Paulo com os neófitos» (São João Bosco)


«Desde o ventre de sua Mãe, Jesus aceita correr todos os riscos do egoísmo. Hoje também as crianças e os nascituros são ameaçados pelo egoísmo. Também hoje a nossa cultura individualista se recusa a ser fértil, refugia-se numa permissividade que a nivela até abaixo, ainda que o preço dessa não fecundidade seja o sangue inocente» (Francisco)


«Mantém-te na simplicidade, na inocência, e serás como as criancinhas que ignoram o mal, destruidor da vida dos homens» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2517)

Fonte https://evangeli.net/


A oração deve ser o motor que move a nossa relação com Deus

HOMILIA


Só a oração consegue nos manter com os pés no chão, ajudando-nos a não perdemos a sobriedade quando passamos por momento de grande êxito; e a não desanimarmos quando enfrentamos as adversidades.


”Caríssimos, se alguém dentre vós está sofrendo, recorra à oração. Se alguém está alegre, entoe hinos” (Tg 5,13).


Estamos meditando a Carta de São Tiago com todos aqueles ensinamentos maravilhosos que ele nos traz e, hoje, ele nos ensina a importância, a obrigação, o bálsamo e o remédio que é a oração para a nossa vida, a oração insistente e perseverante. Quer dizer: orarmos em todas as circunstâncias da vida e fazermos da nossa vida uma oração constante. Não rezamos só em certos momentos da vida!


Como a Palavra de Deus nos diz hoje: se alguém está sofrendo: recorra à oração, transforme a sua oração, suas lágrimas, suas dores e tudo o que você está passando em uma verdadeira prece a Deus. Uma prece de um angustiado, de um sofredor; faça do sofrimento a sua oração e o seu caminho para chegar até Deus.


E se você vive um momento de euforia, de alegria, de vitória, de êxito, transforme tudo isso em hinos de louvor, de agradecimento, de reconhecimento pela manifestação bondosa de Deus em sua vida. Mas se alguém está muito doente e sem forças para rezar, mande chamar o sacerdote, o presbítero, para que este vá levar a unção dos enfermos a essa pessoa.


Estando com saúde, estando enfermo; não importa a nossa situação, o importante é entendermos esse remédio fundamental, que é alívio e conforto para a nossa alma: a oração.


A oração deve ser o motor que move a nossa relação com Deus, só a oração é capaz de dar sentido aos sofrimentos, às tristezas, às decepções por que nós passamos na vida. Só a oração consegue nos manter com os pés no chão, ajudando-nos a não perdemos a sobriedade quando passamos por momento de grande êxito; e a não desanimarmos quando enfrentamos as adversidades.


A oração é atitude de alguém que confia sempre em Deus, que sabe que precisa do Seu socorro, do Seu auxílio e da Sua ajuda, por isso, recorre sempre a Ele. A Palavra de Deus nos chama à atenção, hoje, também sobre a importância e o valor da intercessão, de orarmos uns pelos outros. Primeiro: procurarmos o santo remédio da confissão, reconhecendo a nossa pobreza, a nossa miséria e irmos confessar os nossos pecados. Segundo: alguém estando doente, alguém precisando (e quem de nós não precisa de oração?), é importante orarmos uns pelos outros!


Mamãe, coloque a mão sobre seu filho e reze por ele; mulher, reze pelo seu marido, coloque a mão sobre ele, mesmo que ele não goste de oração; com ele dormindo, com ele acordado, não importa! A oração feita com fé é eficaz e poderosa! Usemos essa graça que Deus nos deu, porque a oração do justo movimenta os Céus!


Deus abençoe você!


Padre Roger Araújo


Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Fonte http://homilia.cancaonova.com/

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