Liturgia Diária
Dia 14 – SÁBADO
SÃO JOÃO DA CRUZ
PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA
(branco, pref. do Advento I ou IA, pág. ??, ou dos pastores, pág. ?? – ofício da memória)
A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou (Gl 6,14).
João nasceu na Espanha em 1542 e lá faleceu em 1591. Está entre os grandes mestres e testemunhas da experiência mística. Compartilhou com santa Teresa de Ávila o projeto da reforma carmelita, que realizou e viveu com exemplar coerência, não obstante as incompreensões dos próprios confrades. Celebrando esta memória, peçamos a Cristo que nos conceda a graça de nos unirmos, dia a dia, à sua cruz.
Evangelho: Mateus 17,10-13
Aleluia, aleluia, aleluia.
Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas! / Toda carne há de ver a salvação que vem de Deus! (Lc 3,4.6) – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Ao descerem do monte, 10os discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os mestres da lei dizem que Elias deve vir primeiro?” 11Jesus respondeu: “Elias vem e colocará tudo em ordem. 12Ora, eu vos digo, Elias já veio, mas eles não o reconheceram. Ao contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem será maltratado por eles”. 13Então os discípulos compreenderam que Jesus lhes falava de João Batista. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Mateus 17,10-13
«Elias já veio, e não o reconheceram. Pelo contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram»
Rev. D. Xavier SOBREVÍA i Vidal
(Castelldefels, Espanha)
Hoje, Jesus conversa com os discípulos, enquanto desce da montanha, onde tinham vivido a Transfiguração. O Senhor não aceitou a proposta de Pedro para ficar aí e, desce respondendo às perguntas dos discípulos. Estes, que acabam de participar por breves instantes da glória de Deus, estão surpreendidos e não compreendem que já tenha chegado o Messias, sem que o profeta Elias tenha vindo primeiro preparar a sua vinda.
Acontece que a preparação já se tinha realizado: «Eu vos digo mais: Elias já veio» (Mt 17,12): João Batista preparou o caminho. Mas os homens do mundo não reconhecem os profetas de Deus, nem os poderosos da Terra reconhecem a divindade de Jesus Cristo.
É preciso um olhar novo e um coração novo para reconhecer os caminhos de Deus e responder com generosidade e alegria ao chamamento exigente dos seus enviados. Nem todos estão dispostos a entendê-lo e, menos ainda, a vivê-lo. Senão também, as nossas vidas e os nossos projetos podem estar em oposição à vontade de Deus. Uma oposição que pode até converter-se em luta e rejeição do nosso Pai do Céu.
Precisamos descobrir o amor intenso que guia os desígnios de Deus quanto a nós e, se formos conseqüentes com a fé e a moral que Jesus nos revela, não estranharemos os maus-tratos, as difamações e as perseguições. É que, estar no bom caminho, não nos evita as dificuldades e Ele ensina-nos a continuar, apesar do sofrimento.
À Mãe de Jesus, Rainha dos Apóstolos, pedimos que interceda para que a ninguém faltem amigos que, como os profetas, anunciem a Boa Nova da salvação que nos traz o nascimento de Jesus Cristo. Temos a missão, você e eu, de fazer com que este Natal seja vivido mais cristãmente pelas pessoas que encontraremos no nosso caminho.
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
ELIAS JÁ VEIO OU NÃO? Mt 17,10-13
HOMILIA
Elias já veio ou não?
Os discípulos, fracos e sedentos da verdade, querem ser bem informados de toda a doutrina obscura que diz respeito ao Mestre. Afinal, Elias já veio ou não? Apesar de tudo o que tinham visto, eles queriam tirar dúvidas e ter esclarecimento. A justificativa é simples: o diálogo entre os discípulos e Jesus se dá ao descerem a montanha, após a transfiguração dEste. Na transfiguração, Pedro, João e Tiago viram três homens: Moisés, Elias que falavam com Jesus sobre o Reino. Diante disso, ficam confusos quando se deparam com as passagens da Lei.
Agora, os discípulos querem ser esclarecidos sobre a vinda de Elias como precursor do Messias, conforme a doutrina que receberam dos escribas. Esta doutrina tradicional fundamenta-se no apêndice final do livro de Malaquias (Ml 3,23-24), segundo a qual Elias “fará voltar o coração dos pais para os filhos e o coração dos filhos para os pais…”. Seria o estabelecimento da paz escatológica. Os escribas associavam Elias com o messias davídico glorioso que esperavam. Ante esta preocupação dos discípulos, Jesus retifica esta falsa expectativa.
E ao preparar seus seguidores para a missão que os espera, quer convencê-los de que Ele é, deveras, o Messias que esperavam. Os profetas falaram d’Ele e suas obras o atestam com extrema clareza “Não acreditais nas minhas palavras, acreditai apenas nas minhas obras, pois são elas que dão testemunho de mim”. Elias já veio na pessoa de João Batista, mas as elites religiosas do Templo, em parceria com Herodes, o ignoraram e o assassinaram. Este também será o futuro do Filho do Homem, como se autodenomina Jesus. Identificando-se com João em seus maus-tratos e sofrimentos, Jesus distingue-se do messias poderoso e glorioso. Essa previsão do sofrimento decorre do fato de que o poder opressor não admite nada que ameace sua estabilidade e reage com violência, empenhando-se na destruição daqueles que, colocando-se a serviço da vida, dedicam-se à libertação dos pobres e oprimidos. Por isso, não nos devemos escandalizar quando tais coisas acontecerem conosco.
O cristão é testemunha de Cristo, é aquele que O torna vivo no mundo de hoje, aquele que julga as coisas mundanas e os acontecimentos da vida, como Cristo os julga. Se o Filho do Homem se insere na linha dos profetas sofredores, o discípulo, por sua vez, põe-se em seguimento a Ele. Não é maior que o seu mestre e deve ser, portanto, a testemunha de uma glória que passa pelo sofrimento e transpõe a soleira da morte. Como poderia ser de outra forma, desde o momento em que aceita tomar parte em uma Eucaristia?
Quem comemora a Paixão e a ressurreição do Senhor? Jesus, convencendo os seus discípulos de que Elias já veio e os grandes não o reconheceram como o Messias esperado para salvar o mundo dos pecados, quer preparar-nos para a Missão. Esta deverá acarretar consigo sofrimentos, perseguições e até o próprio martírio. É urgente que, corajosos e firmes na fé, O tornemos conhecido e O levemos a todos os nossos irmãos e irmãos que ainda não O reconheceram como seu Salvador.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
Dia 14 – SÁBADO
SÃO JOÃO DA CRUZ
PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA
(branco, pref. do Advento I ou IA, pág. ??, ou dos pastores, pág. ?? – ofício da memória)
A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou (Gl 6,14).
João nasceu na Espanha em 1542 e lá faleceu em 1591. Está entre os grandes mestres e testemunhas da experiência mística. Compartilhou com santa Teresa de Ávila o projeto da reforma carmelita, que realizou e viveu com exemplar coerência, não obstante as incompreensões dos próprios confrades. Celebrando esta memória, peçamos a Cristo que nos conceda a graça de nos unirmos, dia a dia, à sua cruz.
Evangelho: Mateus 17,10-13
Aleluia, aleluia, aleluia.
Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas! / Toda carne há de ver a salvação que vem de Deus! (Lc 3,4.6) – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Ao descerem do monte, 10os discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os mestres da lei dizem que Elias deve vir primeiro?” 11Jesus respondeu: “Elias vem e colocará tudo em ordem. 12Ora, eu vos digo, Elias já veio, mas eles não o reconheceram. Ao contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem será maltratado por eles”. 13Então os discípulos compreenderam que Jesus lhes falava de João Batista. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Mateus 17,10-13
«Elias já veio, e não o reconheceram. Pelo contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram»
Rev. D. Xavier SOBREVÍA i Vidal
(Castelldefels, Espanha)
Hoje, Jesus conversa com os discípulos, enquanto desce da montanha, onde tinham vivido a Transfiguração. O Senhor não aceitou a proposta de Pedro para ficar aí e, desce respondendo às perguntas dos discípulos. Estes, que acabam de participar por breves instantes da glória de Deus, estão surpreendidos e não compreendem que já tenha chegado o Messias, sem que o profeta Elias tenha vindo primeiro preparar a sua vinda.
Acontece que a preparação já se tinha realizado: «Eu vos digo mais: Elias já veio» (Mt 17,12): João Batista preparou o caminho. Mas os homens do mundo não reconhecem os profetas de Deus, nem os poderosos da Terra reconhecem a divindade de Jesus Cristo.
É preciso um olhar novo e um coração novo para reconhecer os caminhos de Deus e responder com generosidade e alegria ao chamamento exigente dos seus enviados. Nem todos estão dispostos a entendê-lo e, menos ainda, a vivê-lo. Senão também, as nossas vidas e os nossos projetos podem estar em oposição à vontade de Deus. Uma oposição que pode até converter-se em luta e rejeição do nosso Pai do Céu.
Precisamos descobrir o amor intenso que guia os desígnios de Deus quanto a nós e, se formos conseqüentes com a fé e a moral que Jesus nos revela, não estranharemos os maus-tratos, as difamações e as perseguições. É que, estar no bom caminho, não nos evita as dificuldades e Ele ensina-nos a continuar, apesar do sofrimento.
À Mãe de Jesus, Rainha dos Apóstolos, pedimos que interceda para que a ninguém faltem amigos que, como os profetas, anunciem a Boa Nova da salvação que nos traz o nascimento de Jesus Cristo. Temos a missão, você e eu, de fazer com que este Natal seja vivido mais cristãmente pelas pessoas que encontraremos no nosso caminho.
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
ELIAS JÁ VEIO OU NÃO? Mt 17,10-13
HOMILIA
Elias já veio ou não?
Os discípulos, fracos e sedentos da verdade, querem ser bem informados de toda a doutrina obscura que diz respeito ao Mestre. Afinal, Elias já veio ou não? Apesar de tudo o que tinham visto, eles queriam tirar dúvidas e ter esclarecimento. A justificativa é simples: o diálogo entre os discípulos e Jesus se dá ao descerem a montanha, após a transfiguração dEste. Na transfiguração, Pedro, João e Tiago viram três homens: Moisés, Elias que falavam com Jesus sobre o Reino. Diante disso, ficam confusos quando se deparam com as passagens da Lei.
Agora, os discípulos querem ser esclarecidos sobre a vinda de Elias como precursor do Messias, conforme a doutrina que receberam dos escribas. Esta doutrina tradicional fundamenta-se no apêndice final do livro de Malaquias (Ml 3,23-24), segundo a qual Elias “fará voltar o coração dos pais para os filhos e o coração dos filhos para os pais…”. Seria o estabelecimento da paz escatológica. Os escribas associavam Elias com o messias davídico glorioso que esperavam. Ante esta preocupação dos discípulos, Jesus retifica esta falsa expectativa.
E ao preparar seus seguidores para a missão que os espera, quer convencê-los de que Ele é, deveras, o Messias que esperavam. Os profetas falaram d’Ele e suas obras o atestam com extrema clareza “Não acreditais nas minhas palavras, acreditai apenas nas minhas obras, pois são elas que dão testemunho de mim”. Elias já veio na pessoa de João Batista, mas as elites religiosas do Templo, em parceria com Herodes, o ignoraram e o assassinaram. Este também será o futuro do Filho do Homem, como se autodenomina Jesus. Identificando-se com João em seus maus-tratos e sofrimentos, Jesus distingue-se do messias poderoso e glorioso. Essa previsão do sofrimento decorre do fato de que o poder opressor não admite nada que ameace sua estabilidade e reage com violência, empenhando-se na destruição daqueles que, colocando-se a serviço da vida, dedicam-se à libertação dos pobres e oprimidos. Por isso, não nos devemos escandalizar quando tais coisas acontecerem conosco.
O cristão é testemunha de Cristo, é aquele que O torna vivo no mundo de hoje, aquele que julga as coisas mundanas e os acontecimentos da vida, como Cristo os julga. Se o Filho do Homem se insere na linha dos profetas sofredores, o discípulo, por sua vez, põe-se em seguimento a Ele. Não é maior que o seu mestre e deve ser, portanto, a testemunha de uma glória que passa pelo sofrimento e transpõe a soleira da morte. Como poderia ser de outra forma, desde o momento em que aceita tomar parte em uma Eucaristia?
Quem comemora a Paixão e a ressurreição do Senhor? Jesus, convencendo os seus discípulos de que Elias já veio e os grandes não o reconheceram como o Messias esperado para salvar o mundo dos pecados, quer preparar-nos para a Missão. Esta deverá acarretar consigo sofrimentos, perseguições e até o próprio martírio. É urgente que, corajosos e firmes na fé, O tornemos conhecido e O levemos a todos os nossos irmãos e irmãos que ainda não O reconheceram como seu Salvador.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
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