terça-feira, 26 de junho de 2018

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 8,5-17 - 30.06.2018

Liturgia Diária

DIA 30 – SÁBADO   
12ª SEMANA COMUM

(verde – ofício do dia)

Nosso clamor se dirige ao Senhor, cuja graça não conhece fronteiras e é sem limite. O Filho de Deus veio para dar vida a todos os que o procuram e aceitam seu projeto de salvação.

Evangelho: Mateus 8,5-17

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

– Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. 7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra, e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo ao meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”. 10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado e disse aos que o seguiam: “Em verdade vos digo, nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo, muitos virão do oriente e do ocidente e se sentarão à mesa no reino dos céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, 12enquanto os herdeiros do reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”. 13Então, Jesus disse ao oficial: “Vai! E seja feito como tu creste”. E naquela mesma hora o empregado ficou curado. 14Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. 15Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e pôs-se a servi-lo. 16Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos com sua palavra e curou todos os doentes, 17para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades”.

– Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br


Reflexão - Evangelho: Mateus 8,5-17
«Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu criado ficará curado»

Rev. D. Xavier JAUSET i Clivillé
(Lleida, Espanha)

Hoje, no Evangelho, vemos o amor, a fé, a confiança e a humildade de um centurião, que estima profundamente o seu criado. Preocupa-se tanto por ele, que é capaz de humilhar-se ante Jesus e pedir-lhe: «Senhor, o meu criado está de cama, lá em casa, paralisado e sofrendo demais» (Mt 8,6). Esta solicitação pelos outros, especialmente por um criado, obtém de Jesus uma rápida resposta: Ele respondeu: «Vou curá-lo». (Mt 8,7). E tudo desemboca numa serie de atos de fé e de confiança. O centurião não se considera digno e, ao lado deste sentimento, manifesta sua fé diante de Jesus e de todos os que estavam ali presentes, de tal maneira que Jesus diz: Ao ouvir isso, Jesus ficou admirado e disse aos que o estavam seguindo: «Em verdade, vos digo: em ninguém em Israel encontrei tanta fé» (Mt 8,10).

Podemos nos perguntar o que é que move a Jesus para realizar o milagre? Quantas vezes pedimos e parece que Deus não nos atende! E isso que sabemos que Deus sempre nos escuta. O que será que sucede, então? Achamos que pedimos bem, mas, será que o fazemos como o centurião? Sua oração não é egoísta, está cheia de amor, humildade e confiança. Diz São Pedro Crisólogo: «A força do amor não mede as possibilidades (...). O amor não discerne, não reflete, não conhece razões. O amor não é resignação ante a impossibilidade, não se intimida ante nenhuma dificuldade». É assim minha oração?

O centurião disse: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu criado ficará curado...» (Mt 8,8). É a resposta do centurião. São assim teus sentimentos? É assim tua fé? «Só a fé pode captar este mistério, esta fé que é o fundamento e a base de quanto ultrapassa à experiência e ao conhecimento natural» (São Máximo). Se é assim, também escutarás: «‘Vai! Conforme acreditaste te seja feito’. E naquela mesma hora, o criado ficou curado» (Mt 8,13).

Santa Maria, Virgem e Mãe! Mestra de fé, de esperança e de amor solícito, ensina-nos a orar como convém para conseguir do Senhor tudo aquilo que necessitamos.

© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors


A FÉ DO CENTURIÃO Mt 8,5-17
HOMILIA

As promessas de Deus a Abraão não eram apenas para ele, mas para toda a sua descendência; e a descendência de Abraão são todos os que, pela fé, se virão a tornar membros do povo de Deus. Assim o declarou Jesus, quando, no centurião, encontrou alguém que, não sendo descendente de Abraão segundo a carne, pois que era pagão, se tornou tal pela fé, enquanto que os que eram da descendência carnal de Abraão seriam lançados fora por não aceitarem na fé a palavra que Jesus lhes anunciava.

Entrando em Cafarnaúm, aproximou-se dele um centurião, suplicando nestes termos:

«Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico, sofrendo horrivelmente.» Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo.» Respondeu-lhe o centurião: «Senhor, eu não sou digno de que entres debaixo do meu tecto; mas diz uma só palavra e o meu servo será curado. Porque eu, que não passo de um subordinado, tenho soldados às minhas ordens e digo a um: ‘Vai’, e ele vai; a outro:

‘Vem’, e ele vem; e ao meu servo: ‘Faz isto’, e ele faz.» Jesus, ao ouvi-lo, admirou-se e disse aos que o seguiam: «Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé! Digo-vos que, do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão, Isaac e Jacob, no Reino do Céu, ao passo que os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.» Disse, então, Jesus ao centurião:

«Vai, que tudo se faça conforme a tua fé.» Naquela mesma hora, o servo ficou curado.

Entrando em casa de Pedro, Jesus viu que a sogra dele jazia no leito com febre. Tocou-lhe na mão, e a febre deixou-a. E ela, levantando-se, pôs-se a servi-lo. Ao entardecer, apresentaram-lhe muitos possessos; e Ele, com a sua palavra, expulsou os espíritos e curou todos os que estavam doentes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: Ele tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas dores.

A fé do centurião nasce do testemunho de amor de Jesus. Não é uma fé decorrente das tradições do judaísmo. Sua fé supera a fé de Israel. O “choro e ranger de dentes” aparece seis vezes em Mateus. É uma fórmula típica da manifestação da cólera divina contra o pecador, inspirada no Primeiro Testamento. E Mateus é o único evangelista a fazer esta interpretação teológica. Com a narrativa da expulsão de espíritos maus e das curas, Mateus associa cumprimento das profecias na pessoa de Jesus. Ele faz a inculturação de Jesus de Nazaré nas tradições do judaísmo. Cabe à ação missionária fazer a inculturação de Jesus nas diversas culturas do mundo de hoje. E os missionários de hoje sou eu, és tu meu irmão e minha irmã. A massa que temos por missão de fermentar, a carne ou o peixe que temos que salgar para não apodrecer é primeiro os da minha e tua casa, o marido, a esposa, os filhos. Depois os vizinhos, os amigos e colegas. Todos aqueles com quem nos encontramos no nosso dia a dia. Que seja uma tarefa dura e difícil já o sabemos. Mas que é possível o milagre acontecer não tenha dúvidas. Olhe para a fé do centurião.

A condição de centurião pode ser minha e tua. Assim como ele implorando pedia que Jesus fosse com ele para curar o seu empregado, assim eu e tu devemos gritar para o Senhor: vinde Senhor curar a minha doença, os meus vícios e toda a minha família.

Fonte https://homilia.cancaonova.com


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