Liturgia Diária
DIA 25 – DOMINGO
2º DA QUARESMA
(roxo – 2ª semana do saltério)
Jesus é o Filho amado do Pai que nos revela todo o esplendor de sua glória. Neste domingo celebramos a certeza de que, se Deus é por nós, nada nos impedirá de viver em sua presença e experimentar seu amor. A fé nos garante ser possível transfigurar a sociedade marcada pela violência e a vida de quem foi despojado de sua dignidade.
Evangelho: Marcos 9,2-10
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos
– Naquele tempo, 2Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. 3Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. 4Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus. 5Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. 6Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito medo. 7Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!” 8E, de repente, olhando em volta, não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus com eles. 9Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do homem tivesse ressuscitado dos mortos. 10Eles observaram essa ordem, mas comentavam entre si o que queria dizer “ressuscitar dos mortos”.
– Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Marcos 9,2-10
«Ele foi transfigurado diante deles»
Rev. D. Jaume GONZÁLEZ i Padrós
(Barcelona, Espanha)
Hoje contemplamos a cena «na qual os três apóstolos Pedro, Tiago e João aparecem como extasiados pela beleza do Redentor» (João Paulo II): «ele foi transfigurado diante deles. Sua roupa ficou muito brilhante, tão branca como nenhuma lavadeira na terra conseguiria torná-la assim» (Mc 9,2-3). Pelo que nós podemos entrelaçar uma mensagem: «o qual destruiu a morte e fez brilhar a vida e a imortalidade por meio do evangelho» (2Tm 1,10), assegura São Paulo a seu discípulo Timóteo. É o que contemplamos cheios de assombro, como os três Apóstolos prediletos, neste episódio próprio do segundo domingo de Quaresma: a Transfiguração.
É bom que seja o nosso exercício de quaresma acolher este estalido de sol e de luz no rosto e nos vestidos de Jesus. É um maravilhoso ícone da humanidade redimida, que já não se apresenta na feia imagem do pecado, senão em toda a beleza que a divindade comunica à nossa carne. O bem-estar de Pedro é expressão do que um sente quando se deixa invadir pela graça divina.
O Espírito Santo transfigura também os sentidos dos Apóstolos, e graças a isto podem ver a glória divina do Homem Jesus. Olhos transfigurados para ver o que resplandece mais; ouvidos transfigurados para escutar a voz mais sublime e verdadeira: a do Pai que põem a sua complacência no Filho. Para nós tudo resulta demasiado surpreendente, já que nos encontramos na mediocridade. Só se nos deixamos tocar pelo Senhor, nossos sentidos serão capazes de ver e de escutar o que há de mais belo e gozoso, em Deus, e nos homens divinizados por Aquele que ressuscitou dentre os mortos.
«A espiritualidade cristã —escreveu João Paulo II— tem como característica o dever do discípulo de configurar-se cada vez mais plenamente com o seu Mestre», de tal maneira que —a través de uma assiduidade que poderíamos chamar “amizade”— chegarmos até ao ponto de «respirar seus sentimentos». Ponhamo-nos nas mãos de Santa Maria a meta da nossa verdadeira “trans-figuração” em seu Filho Jesus Cristo.
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
NÃO BASTA SER CRISTÃO, É PRECISO SER TRANSFIGURADO Mc 9,2-10
HOMILIA
Convido você meu irmão, minha irmã a louvar e agradecer a Deus; porque foi num dia como hoje (06/08/2000) que das mãos de Dom Óscar Lino Lopes Fernandes Braga, então Bispo diocesano de Benguela – Angola, recebi a graça do sacerdócio! Deus me estabeleceu “ponte” entre Ele e o Seu povo! Como digo sou ainda pequeno e frágil, muitas vezes a tempestade e a água que passa debaixo de mim me fazem abalar e agitar. Por outras as vezes o peso das pessoas que passam por cima de mim quase que me quebram ao meio. Mas como dizia são Paulo: prefiro gloriar-me nas minhas fraquezas porque quanto me sinto fraco então é que sou forte. Sou forte porque Cristo me faz ver que por detrás da cruz está a glorificação, ou seja, a transfiguração.
Diante do escândalo da Cruz, a Palavra de Deus apresenta-nos o Cristo glorificado através de uma magnífica teofania, isto é, a manifestação de Deus. Revela-nos sua glória para dar sentido à morte de Jesus na cruz. Jesus levou seus discípulos escolhidos para uma alta montanha e se transfigurou diante deles. Suas vestes se tornaram brancas e brilhantes. Apareceram-lhe Moisés e Elias, símbolos da Lei e dos Profetas, síntese da antiga Aliança. Jesus condensa em si a Lei e a Profecia. Ele, em seu sangue sela a nova Aliança (Lc 22,20). Nesse momento entraram na nuvem que significa a presença de Deus. O Pai apresenta Jesus aos discípulos como seu Filho amado.
O Evangelho da Transfiguração liga-se à Paixão, pois tira os discípulos do escândalo da Cruz, dando-lhes a visão da futura glorificação pascal. Refletindo o tema da Aliança e Transfiguração participamos desta realidade. A obediência de Jesus deu-lhe a vitória. A meta do cristão é a transfiguração de sua fragilidade pela obediência da fé.
Somos transfigurados por Cristo a partir do Batismo e da presença do Espírito em nós. Somos revestidos de Cristo. Para chegar a isso somos convidados a subir o monte que é Jesus. Estando na presença de Deus pelo amor, ouviremos as palavras do Pai: Este é meu Filho amado, escutai o que Ele diz. O Filho diz as palavras que ouviu do Pai.
Deus prova Abraão pedindo o sacrifício de Isaac. A Jesus é oferecida a Cruz. Abraão e Jesus deram a resposta de aceitação da vontade de Deus. Somos instigados a responder com fé, mesmo tendo que sacrificar nosso Isaac, nossos caprichos. Sem isso jamais teremos uma fé que seja redenção. Na Eucaristia renovamos a aliança e somos transfigurados.
O episódio da transfiguração de Jesus deixa a mensagem que São Paulo em plenitude viveu, tendo podido assegurar: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. (Gl 2,20). Trata-se da mudança radical do cristão no modelo divino. Imitação perfeita do Filho de Deus, cujo conhecimento não deve ser meramente especulativo e cujo amor tão pouco não pode ser apenas afetivo. Tanto os estudos sobre a pessoa de Cristo como a fé no Redentor necessitam estar unidos às obras nas quais se reflete a personalidade de cada um. Conhecimento prático, amor operativo. Ele é a causa eficiente da regeneração do batizado e a causa exemplar de sua santificação, modelo de todos os que se dizem seus discípulos.
Cristo se fez um modelo acessível e atraente, perfeito e abrangente. Os cristãos podem transfigurar sua vida se identificando com Ele: pobres, ricos, sábios e ignorantes e isto em qualquer circunstância dado que Ele a todos resgatou, deu a vida sobrenatural e lhes comunica seus dons celestiais. Ele manifesta uma ética geral e uma disciplina universal de conduta para que se proceda como Ele agia, para que se viva como Ele vivia, para que se sofra como Ele sofria. Ele quer se fazer presente no mundo através de seus discípulos. O Apóstolo dizia: “Sede meus imitadores como eu o sou de Cristo” (1 Cor 4,16). Deste modo o fiel se torna a imagem viva do seu Senhor.
Jesus sempre presente nas palavras, nas obras, no coração e na mente de cada um. Cristo o ideal da vida do batizado, o objeto de suas aspirações, o imã de seus corações. Para isto é cada um se interrogar a cada instante: Que pensaria Jesus neste momento? Como Ele faria esta tarefa? Que quer Ele de mim aqui e agora? Como o posso agradar neste momento?
Dá-se então o vir a ser do fiel no seu Salvador numa total identificação com Ele no gotejar da renúncia de cada minuto. O próprio Cristo afirmou: “Vós sois a luz do mundo” (Mt 4,14). Não somos o fogo que deve arder nesta terra, mas devemos ser os propagadores de sua chama de amor, dado que Ele é a fornalha ardente de caridade e veio para colocar chama na terra (Lc 12,49).
Grandeza e responsabilidade do cristão! Depende de cada um fazer da vida uma interrogação, um chamado sempre susceptível de ser ouvido por todos as testemunhas que o vêem. É a imponderável ação de uma alma sobre a outra. É se transfigurando em Cristo que o cristão pode tornar os homens melhores. Com seu exemplo, mesmo sem palavras, o verdadeiro seguidor de Cristo já torna seu irmão melhor. Onde uma pessoa boa, submissa a Deus vive, reza, sofre, trabalha há uma lareira de calor sublime que aquece, arrasta nos eflúvios das mensagens celestes.
Não basta estar cristão, é preciso ser cristão transfigurado no modelo que é Cristo Jesus!
Fonte http://homilia.cancaonova.com/
DIA 25 – DOMINGO
2º DA QUARESMA
(roxo – 2ª semana do saltério)
Jesus é o Filho amado do Pai que nos revela todo o esplendor de sua glória. Neste domingo celebramos a certeza de que, se Deus é por nós, nada nos impedirá de viver em sua presença e experimentar seu amor. A fé nos garante ser possível transfigurar a sociedade marcada pela violência e a vida de quem foi despojado de sua dignidade.
Evangelho: Marcos 9,2-10
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos
– Naquele tempo, 2Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e os levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. 3Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. 4Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus. 5Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. 6Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito medo. 7Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!” 8E, de repente, olhando em volta, não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus com eles. 9Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do homem tivesse ressuscitado dos mortos. 10Eles observaram essa ordem, mas comentavam entre si o que queria dizer “ressuscitar dos mortos”.
– Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Marcos 9,2-10
«Ele foi transfigurado diante deles»
Rev. D. Jaume GONZÁLEZ i Padrós
(Barcelona, Espanha)
Hoje contemplamos a cena «na qual os três apóstolos Pedro, Tiago e João aparecem como extasiados pela beleza do Redentor» (João Paulo II): «ele foi transfigurado diante deles. Sua roupa ficou muito brilhante, tão branca como nenhuma lavadeira na terra conseguiria torná-la assim» (Mc 9,2-3). Pelo que nós podemos entrelaçar uma mensagem: «o qual destruiu a morte e fez brilhar a vida e a imortalidade por meio do evangelho» (2Tm 1,10), assegura São Paulo a seu discípulo Timóteo. É o que contemplamos cheios de assombro, como os três Apóstolos prediletos, neste episódio próprio do segundo domingo de Quaresma: a Transfiguração.
É bom que seja o nosso exercício de quaresma acolher este estalido de sol e de luz no rosto e nos vestidos de Jesus. É um maravilhoso ícone da humanidade redimida, que já não se apresenta na feia imagem do pecado, senão em toda a beleza que a divindade comunica à nossa carne. O bem-estar de Pedro é expressão do que um sente quando se deixa invadir pela graça divina.
O Espírito Santo transfigura também os sentidos dos Apóstolos, e graças a isto podem ver a glória divina do Homem Jesus. Olhos transfigurados para ver o que resplandece mais; ouvidos transfigurados para escutar a voz mais sublime e verdadeira: a do Pai que põem a sua complacência no Filho. Para nós tudo resulta demasiado surpreendente, já que nos encontramos na mediocridade. Só se nos deixamos tocar pelo Senhor, nossos sentidos serão capazes de ver e de escutar o que há de mais belo e gozoso, em Deus, e nos homens divinizados por Aquele que ressuscitou dentre os mortos.
«A espiritualidade cristã —escreveu João Paulo II— tem como característica o dever do discípulo de configurar-se cada vez mais plenamente com o seu Mestre», de tal maneira que —a través de uma assiduidade que poderíamos chamar “amizade”— chegarmos até ao ponto de «respirar seus sentimentos». Ponhamo-nos nas mãos de Santa Maria a meta da nossa verdadeira “trans-figuração” em seu Filho Jesus Cristo.
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
NÃO BASTA SER CRISTÃO, É PRECISO SER TRANSFIGURADO Mc 9,2-10
HOMILIA
Convido você meu irmão, minha irmã a louvar e agradecer a Deus; porque foi num dia como hoje (06/08/2000) que das mãos de Dom Óscar Lino Lopes Fernandes Braga, então Bispo diocesano de Benguela – Angola, recebi a graça do sacerdócio! Deus me estabeleceu “ponte” entre Ele e o Seu povo! Como digo sou ainda pequeno e frágil, muitas vezes a tempestade e a água que passa debaixo de mim me fazem abalar e agitar. Por outras as vezes o peso das pessoas que passam por cima de mim quase que me quebram ao meio. Mas como dizia são Paulo: prefiro gloriar-me nas minhas fraquezas porque quanto me sinto fraco então é que sou forte. Sou forte porque Cristo me faz ver que por detrás da cruz está a glorificação, ou seja, a transfiguração.
Diante do escândalo da Cruz, a Palavra de Deus apresenta-nos o Cristo glorificado através de uma magnífica teofania, isto é, a manifestação de Deus. Revela-nos sua glória para dar sentido à morte de Jesus na cruz. Jesus levou seus discípulos escolhidos para uma alta montanha e se transfigurou diante deles. Suas vestes se tornaram brancas e brilhantes. Apareceram-lhe Moisés e Elias, símbolos da Lei e dos Profetas, síntese da antiga Aliança. Jesus condensa em si a Lei e a Profecia. Ele, em seu sangue sela a nova Aliança (Lc 22,20). Nesse momento entraram na nuvem que significa a presença de Deus. O Pai apresenta Jesus aos discípulos como seu Filho amado.
O Evangelho da Transfiguração liga-se à Paixão, pois tira os discípulos do escândalo da Cruz, dando-lhes a visão da futura glorificação pascal. Refletindo o tema da Aliança e Transfiguração participamos desta realidade. A obediência de Jesus deu-lhe a vitória. A meta do cristão é a transfiguração de sua fragilidade pela obediência da fé.
Somos transfigurados por Cristo a partir do Batismo e da presença do Espírito em nós. Somos revestidos de Cristo. Para chegar a isso somos convidados a subir o monte que é Jesus. Estando na presença de Deus pelo amor, ouviremos as palavras do Pai: Este é meu Filho amado, escutai o que Ele diz. O Filho diz as palavras que ouviu do Pai.
Deus prova Abraão pedindo o sacrifício de Isaac. A Jesus é oferecida a Cruz. Abraão e Jesus deram a resposta de aceitação da vontade de Deus. Somos instigados a responder com fé, mesmo tendo que sacrificar nosso Isaac, nossos caprichos. Sem isso jamais teremos uma fé que seja redenção. Na Eucaristia renovamos a aliança e somos transfigurados.
O episódio da transfiguração de Jesus deixa a mensagem que São Paulo em plenitude viveu, tendo podido assegurar: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. (Gl 2,20). Trata-se da mudança radical do cristão no modelo divino. Imitação perfeita do Filho de Deus, cujo conhecimento não deve ser meramente especulativo e cujo amor tão pouco não pode ser apenas afetivo. Tanto os estudos sobre a pessoa de Cristo como a fé no Redentor necessitam estar unidos às obras nas quais se reflete a personalidade de cada um. Conhecimento prático, amor operativo. Ele é a causa eficiente da regeneração do batizado e a causa exemplar de sua santificação, modelo de todos os que se dizem seus discípulos.
Cristo se fez um modelo acessível e atraente, perfeito e abrangente. Os cristãos podem transfigurar sua vida se identificando com Ele: pobres, ricos, sábios e ignorantes e isto em qualquer circunstância dado que Ele a todos resgatou, deu a vida sobrenatural e lhes comunica seus dons celestiais. Ele manifesta uma ética geral e uma disciplina universal de conduta para que se proceda como Ele agia, para que se viva como Ele vivia, para que se sofra como Ele sofria. Ele quer se fazer presente no mundo através de seus discípulos. O Apóstolo dizia: “Sede meus imitadores como eu o sou de Cristo” (1 Cor 4,16). Deste modo o fiel se torna a imagem viva do seu Senhor.
Jesus sempre presente nas palavras, nas obras, no coração e na mente de cada um. Cristo o ideal da vida do batizado, o objeto de suas aspirações, o imã de seus corações. Para isto é cada um se interrogar a cada instante: Que pensaria Jesus neste momento? Como Ele faria esta tarefa? Que quer Ele de mim aqui e agora? Como o posso agradar neste momento?
Dá-se então o vir a ser do fiel no seu Salvador numa total identificação com Ele no gotejar da renúncia de cada minuto. O próprio Cristo afirmou: “Vós sois a luz do mundo” (Mt 4,14). Não somos o fogo que deve arder nesta terra, mas devemos ser os propagadores de sua chama de amor, dado que Ele é a fornalha ardente de caridade e veio para colocar chama na terra (Lc 12,49).
Grandeza e responsabilidade do cristão! Depende de cada um fazer da vida uma interrogação, um chamado sempre susceptível de ser ouvido por todos as testemunhas que o vêem. É a imponderável ação de uma alma sobre a outra. É se transfigurando em Cristo que o cristão pode tornar os homens melhores. Com seu exemplo, mesmo sem palavras, o verdadeiro seguidor de Cristo já torna seu irmão melhor. Onde uma pessoa boa, submissa a Deus vive, reza, sofre, trabalha há uma lareira de calor sublime que aquece, arrasta nos eflúvios das mensagens celestes.
Não basta estar cristão, é preciso ser cristão transfigurado no modelo que é Cristo Jesus!
Fonte http://homilia.cancaonova.com/
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