quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Marcos 1,29-39 - 04.02.2018

Liturgia Diária
DIA 4 – DOMINGO   
5º DO TEMPO COMUM

(verde – 1ª semana do saltério)

A missão libertadora de Jesus não descansa: ele se lembra da nossa fragilidade e conforta os corações atribulados. Nesta liturgia, queremos fortalecer nosso compromisso com seu evangelho, que nos motiva a voltar a atenção para os doentes e sofredores. A páscoa do Senhor se manifesta nas pessoas e comunidades solidárias aos enfermos e nos grupos empenhados em derrotar a doença e devolver o bem-estar e a dignidade às vidas necessitadas de restauração.

Evangelho: Marcos 1,29-39

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, 29Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. 30A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. 31E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu, e ela começou a servi-los. 32À tarde, depois do pôr do sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. 33A cidade inteira se reuniu em frente da casa. 34Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era. 35De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. 36Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. 37Quando o encontraram, disseram: “Todos estão te procurando”. 38Jesus respondeu: “Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim”. 39E andava por toda a Galileia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios.

– Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Marcos 1,29-39
«Todos te procuram»

Hoje contemplamos a Jesus em Cafarnaúm, centro do seu ministério, e concretamente em casa de Simão Pedro: «Logo que saíram da sinagoga, foram (...) para a casa de Simão i André» (Mc 1,29). Lá encontra a sua família, a de aqueles que escutam a Palavra e a cumprem (cf. Lc 8,21). A sogra de Pedro está doente em cama e Ele, com um gesto que ultrapassa a anedota, lhe dá a mão, levanta-a da sua prostração e a devolve ao serviço.

Aproxima-se aos pobres-doentes que lhe levam e os cura apenas alargando a mão; somente com um breve contacto com Ele, que é fonte de vida, são salvados – liberados.

Todos procuram a Cristo, alguns de uma maneira expressa e esforçada, outros não são conscientes disso, já que «nosso coração está inquieto e não encontra descanso até que descansa Nele» (São Agustinho).

Mas, assim como nós o procuramos porque necessitamos que nos livre do mal e do Maligno, Ele se nos acerca para fazer possível aquilo que nunca poderíamos conseguir sozinhos. Ele fez-nos frágeis para ganhar-nos a nós, «fez-se todo para todos para ganhar ao menos alguns» (1Cor 9,22).

Há uma mão aberta que nos espera quando nos sentimos cansados por tantos males; temos bastante com abrir a nossa e nos encontraremos de pé e renovados para o serviço. Podemos “abrir” a mão mediante a oração, tomando o exemplo do Senhor: «De madrugada, quando ainda estava bem escuro, Jesus se levantou e saiu rumo a um lugar deserto. Lá ele orava» (Mc 1,35).

Além disso, a Eucaristia de cada domingo é o encontro com o Senhor que vem a levantar-nos do pecado da rotina e do desânimo para fazer de nós testemunhos vivos de um encontro que nos renova constantemente e que faz-nos livres de verdade com Jesus Cristo.

Rev. D. Francesc CATARINEU i Vilageliu
(Sabadell, Barcelona, Espanha)
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors |


JESUS CURA A SOGRA DE SIMÃO Mc 1,29-39
HOMILIA

Jesus andou por toda a Galiléia ensinando nas sinagogas, anunciando a Boa Nova do Reino e curando as enfermidades e doenças graves do povo. As notícias a respeito d’Ele se espalharam por toda a região da Síria. Por isso, o povo levava a Jesus pessoas que sofriam de várias doenças e de todos os tipos de males, isto é, epiléticos, paralíticos e pessoas dominadas por demônios; e Ele curava todos. Grandes multidões O seguiam; eram gente da Galiléia, das dez cidades, de Jerusalém, da Judéia e das regiões que ficam no lado leste do Rio Jordão.

No Evangelho de hoje, vemos Jesus com a concisa precisão que se dirige para uma casa. “Logo que saíram da sinagoga, foram para a casa de Simão”, o evangelista Marcos indica que Jesus descarta a sinagoga e afirma seu ministério no espaço da “casa”. É a casa o lugar onde se reúne a nova comunidade e que se torna o centro de irradiação da missão. Na “casa”, a mulher, libertada de sua exclusão, exerce a prática essencial das novas comunidades, que é o serviço. E é à porta da casa que se reúne a cidade inteira.

Jesus não se deixa reter por uma comunidade particular. Seu ministério missionário é dirigido amplamente a toda a Galiléia e aos territórios vizinhos.

A sogra de Simão estava com febre. Identificada a doença, Jesus se aproxima dela e a cura. O que falta para que Ele cure também a sua doença? Identifique-a, procure saber qual é e clame por Jesus. Se for o pecado, lembre-se de que não precisa explicação. Se você quer ser curado do pecado, ele só precisa ser reconhecido. Por favor, não jogue a culpa nos outros: “Eu pequei porque estava muito sozinho, porque meu marido me abandonou, porque minha mulher me abandonou ou porque o meu pai não me compreende; eu estou nas drogas porque ninguém gosta de mim; eu bebo porque a sociedade é injusta; sou homossexual por isso, ou eu faço isso por aquilo”.

Enquanto você estiver tentando explicar, você não deu o primeiro passo. Se você quer ser verdadeiramente curado, transformado, só tem que dar um passo: dizer como o ladrão na cruz: “Este não fez nada, mas nós sim; nós merecemos porque somos ladrões, fizemos mal”.

Pergunto-lhe: você já reconheceu qual é o seu problema? Talvez não seja o dinheiro, não seja a saúde nem o marido ou a mulher; nem o filho ou o pai. Talvez seu problema não seja o chefe, nem a inflação. Pode ser que todas essas coisas sejam pretextos para esconder seu verdadeiro problema que tem raízes mais profundas.

Se você tomar consciência de sua situação, se a reconhecer e aceitá-la, já deu o primeiro grande passo na recuperação. Mas existe muita gente que, apesar de dar este primeiro passo, sente que nada muda. Por quê?

Em algum momento temos que parar, reconhecer nossa situação e clamar pedindo ajuda. Fale, em seu coração, com Deus. Fale: “Senhor, o meu problema sou eu, o meu temperamento, o meu caráter. Não tenho paciência, estouro por qualquer coisa. Não tenho sabido dominar meu temperamento. Meu problema não é meu patrão nem que os outros tenham oportunidades; meu problema é o meu temperamento. Sou impontual, desorganizado e não tenho forças para sair desta situação sozinho, preciso de sua ajuda”.

Vejam agora a resposta de Jesus a este ladrão. Ele disse: “Em verdade, em verdade te digo: Estarás comigo no Paraíso”. Percebam, queridos, o ladrão somente pede: “Lembra-te de mim”. Nada mais. Porém, Jesus lhe diz: “Eu te prometo que estarás comigo no Paraíso”. Nunca mais estará sozinho, nunca mais abandonado, rejeitado, nunca mais passará fome, nunca mais um ser querido morrerá. Você estará comigo para sempre, por toda a eternidade.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/homilia/



Leia também:


Nenhum comentário:

Postar um comentário