COR LITÚRGICA: VERMELHO
2ª Semana do Tempo Comum - Sábado
Evangelho (Mc 3,20-21)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 20Jesus voltou para casa com os discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer. 21Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Fonte https://liturgia.cancaonova.com
Reflexão - Evangelho (Mc 3,20-21)
«Está ficando louco»
Hoje vemos como os próprios integrantes da família de Jesus atrevem-se a dizer dele que «Está ficando louco» (Mc 3,21). Uma vez mais, cumpre-se o antigo provérbio de que «Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa!» (Mt 13,57). Esta lamentação não “salpica” Maria Santíssima, porque desde o primeiro até o último momento —quando ela estava ao pé da Cruz— manteve-se solidamente firme na fé e confiança para com seu Filho.
Agora bem, e nós? Façamos exame! Quantas pessoas que vivem ao nosso redor, que as temos ao nosso alcance, são luz para nossas vidas e, nós...? Não é necessário ir muito longe: Pensemos no Papa João Paulo II: quanta gente o seguiu e, ao mesmo tempo, quantos o interpretavam como um “teimoso-antiquado”, ciumento do seu “poder”? É possível que Jesus —dois mil anos depois— ainda continue na Cruz pela nossa salvação e, que nós, desde aqui embaixo, continuemos dizendo-lhe «desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!» (cf. Mc 15,32)?
Ou pelo contrário. Se nos esforçarmos por configurarmos com Cristo, nossa presença não resultará neutra para quem interagem conosco por motivos de parentesco, trabalho, etc. Ainda mais, para alguns será molesta, porque seremos um reclamo de consciência. Bem garantido o temos! «Se me perseguiram, perseguirão a vós também» (Jo 15,20). Através das suas burlas esconderão seu medo, mediante suas desqualificações farão uma má defesa de sua “poltronaria”
Quantas vezes nos rotulam aos católicos de sermos "exagerados”? Devemos lhes responder que não o somos, porque em questões de amor é impossível exagerar. Mas que é verdade que somos “radicais”, porque o amor é assim de “totalizador” «ou todo, ou nada»; «ou o amor mata o eu, ou o eu mata o amor».
É por isso que o Santo Pai nos falou de “radicalismo evangélico” e de “não ter medo”: «Na causa do Reino não há tempo para olhar para atrás, menos ainda para dar-se à preguiça» (Santo João Paulo II).
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors |
Como discípulos fazemos parte da família de Jesus
HOMILIA
Que casa é essa onde Jesus se encontra? O texto diz que Jesus voltou para casa. Então é a casa dele. O texto confirma isto ao dizer que seus familiares ficaram preocupados com a movimentação de tantas pessoas a Sua procura. Então não há dúvida, é a casa de Jesus. É a casa de sua família. Algo estava acontecendo que fugia à rotina daquela família. E este reboliço era de uma forma tal que chegaram a dizer: "Enlouqueceu". Certamente seus familiares ainda não haviam compreendido o verdadeiro alcance de sua missão, e o quanto ia mexer com todos, não só com sua família, sua comunidade, mas com toda a humanidade. Assim são as nossas famílias, muitas vezes não compreendemos o que está reservado para cada um dos seus membros. Às vezes na família nos deparamos com o que consideramos felicidade, tudo parece que está dando certo para todos. Porém, quando menos se espera, aparece alguma dificuldade: um acidente que muda tudo, uma enfermidade, uma violência no trânsito com consequências gravíssimas, um excesso com habitualidade na bebida, trazendo consequências sérias, uma morte decorrente de descontrole de uma torcida de futebol, violências repetidas no lar envolvendo o relacionamento do casal, um rumo diferente do que se espera dos filhos que precisa ser corrigido, o aparecimento de situações que não se esperam, mas que precisam ser aceitas, a exemplo de gravidez não esperada, e tantas outras situações não planejadas. Sabemos que a família é a base da sociedade, mas muitas vezes não temos consciência do que possamos fazer para que isto se torne realidade. Sabemos dos grandes desafios que a família pode e estar enfrentando, mas em qualquer situação a família precisa manter a serenidade, o bom senso e o bom humor, o que vai colaborar não só na busca de soluções para os problemas, mas também favorecerá a existência de um bom ambiente aos seus membros. Na questão da espiritualidade, muitas famílias são formadas sem saber sua própria importância como Igreja doméstica, é preciso considerar que a família deve ser uma escola de altíssimo valor espiritual, e um grande problema que pode ser observado é que não estamos buscamos a Deus para nos ajudar nessa missão. A família como comunidade de amor precisa que a fonte do amor, que é o próprio Deus, jorre em seu meio. A oração que deveria ser uma constante nas famílias, hoje parece algo raro. Jesus Cristo bate à nossa porta e não abrimos os nossos corações. Essa quase indiferença das famílias às coisas de Deus precisa mudar. Precisamos ter a convicção de que também somos a família de Jesus. Somos a casa onde Jesus quer habitar, estar plenamente e ser hóspede permanente.
2ª Semana do Tempo Comum - Sábado
Evangelho (Mc 3,20-21)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 20Jesus voltou para casa com os discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer. 21Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Fonte https://liturgia.cancaonova.com
Reflexão - Evangelho (Mc 3,20-21)
«Está ficando louco»
Hoje vemos como os próprios integrantes da família de Jesus atrevem-se a dizer dele que «Está ficando louco» (Mc 3,21). Uma vez mais, cumpre-se o antigo provérbio de que «Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa!» (Mt 13,57). Esta lamentação não “salpica” Maria Santíssima, porque desde o primeiro até o último momento —quando ela estava ao pé da Cruz— manteve-se solidamente firme na fé e confiança para com seu Filho.
Agora bem, e nós? Façamos exame! Quantas pessoas que vivem ao nosso redor, que as temos ao nosso alcance, são luz para nossas vidas e, nós...? Não é necessário ir muito longe: Pensemos no Papa João Paulo II: quanta gente o seguiu e, ao mesmo tempo, quantos o interpretavam como um “teimoso-antiquado”, ciumento do seu “poder”? É possível que Jesus —dois mil anos depois— ainda continue na Cruz pela nossa salvação e, que nós, desde aqui embaixo, continuemos dizendo-lhe «desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!» (cf. Mc 15,32)?
Ou pelo contrário. Se nos esforçarmos por configurarmos com Cristo, nossa presença não resultará neutra para quem interagem conosco por motivos de parentesco, trabalho, etc. Ainda mais, para alguns será molesta, porque seremos um reclamo de consciência. Bem garantido o temos! «Se me perseguiram, perseguirão a vós também» (Jo 15,20). Através das suas burlas esconderão seu medo, mediante suas desqualificações farão uma má defesa de sua “poltronaria”
Quantas vezes nos rotulam aos católicos de sermos "exagerados”? Devemos lhes responder que não o somos, porque em questões de amor é impossível exagerar. Mas que é verdade que somos “radicais”, porque o amor é assim de “totalizador” «ou todo, ou nada»; «ou o amor mata o eu, ou o eu mata o amor».
É por isso que o Santo Pai nos falou de “radicalismo evangélico” e de “não ter medo”: «Na causa do Reino não há tempo para olhar para atrás, menos ainda para dar-se à preguiça» (Santo João Paulo II).
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors |
Como discípulos fazemos parte da família de Jesus
HOMILIA
Que casa é essa onde Jesus se encontra? O texto diz que Jesus voltou para casa. Então é a casa dele. O texto confirma isto ao dizer que seus familiares ficaram preocupados com a movimentação de tantas pessoas a Sua procura. Então não há dúvida, é a casa de Jesus. É a casa de sua família. Algo estava acontecendo que fugia à rotina daquela família. E este reboliço era de uma forma tal que chegaram a dizer: "Enlouqueceu". Certamente seus familiares ainda não haviam compreendido o verdadeiro alcance de sua missão, e o quanto ia mexer com todos, não só com sua família, sua comunidade, mas com toda a humanidade. Assim são as nossas famílias, muitas vezes não compreendemos o que está reservado para cada um dos seus membros. Às vezes na família nos deparamos com o que consideramos felicidade, tudo parece que está dando certo para todos. Porém, quando menos se espera, aparece alguma dificuldade: um acidente que muda tudo, uma enfermidade, uma violência no trânsito com consequências gravíssimas, um excesso com habitualidade na bebida, trazendo consequências sérias, uma morte decorrente de descontrole de uma torcida de futebol, violências repetidas no lar envolvendo o relacionamento do casal, um rumo diferente do que se espera dos filhos que precisa ser corrigido, o aparecimento de situações que não se esperam, mas que precisam ser aceitas, a exemplo de gravidez não esperada, e tantas outras situações não planejadas. Sabemos que a família é a base da sociedade, mas muitas vezes não temos consciência do que possamos fazer para que isto se torne realidade. Sabemos dos grandes desafios que a família pode e estar enfrentando, mas em qualquer situação a família precisa manter a serenidade, o bom senso e o bom humor, o que vai colaborar não só na busca de soluções para os problemas, mas também favorecerá a existência de um bom ambiente aos seus membros. Na questão da espiritualidade, muitas famílias são formadas sem saber sua própria importância como Igreja doméstica, é preciso considerar que a família deve ser uma escola de altíssimo valor espiritual, e um grande problema que pode ser observado é que não estamos buscamos a Deus para nos ajudar nessa missão. A família como comunidade de amor precisa que a fonte do amor, que é o próprio Deus, jorre em seu meio. A oração que deveria ser uma constante nas famílias, hoje parece algo raro. Jesus Cristo bate à nossa porta e não abrimos os nossos corações. Essa quase indiferença das famílias às coisas de Deus precisa mudar. Precisamos ter a convicção de que também somos a família de Jesus. Somos a casa onde Jesus quer habitar, estar plenamente e ser hóspede permanente.
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