sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Marcos 1,14 -20 - 21.01.2018

3º DO TEMPO COMUM

(verde – 3ª semana do saltério)

A liturgia nos lembra que o tempo é breve e por isso é preciso vivê-lo como dom precioso recebido de Deus. É hoje o momento da graça, da conversão e da busca dos caminhos do Senhor. O tempo se completou, de modo que somos convidados a sair de nós mesmos para anunciar o evangelho. Celebremos em comunhão com o 14º Intereclesial das CEBs, que se realizará nesta semana em Londrina, no Paraná, tendo como tema: “CEBs e os desafios no mundo urbano” e como lema: “Eu vi e ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo” (Ex 3,7).

Evangelho: Marcos 1,14 -20

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

14Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o evangelho de Deus e dizendo: 15“O tempo já se completou e o reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no evangelho!” 16E, passando à beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 17Jesus lhes disse: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”. 18E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus. 19Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes; 20e logo os chamou. Eles deixaram seu pai, Zebedeu, na barca com os empregados e partiram, seguindo Jesus. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Marcos 1,14 -20
«Convertei-vos e crede na Boa Nova»

Hoje, a Igreja convida-nos a nos converter e, com Jesus nos diz: «Convertei-vos e crede na Boa Nova» Por tanto, devemos fazer o que nós diz Jesus Cristo, corrigindo e melhorando o que seja necessário.

Toda ação humana conecta com o desígnio eterno de Deus sobre nós e com a vocação a escutar Jesus, segui-lo em tudo e para tudo e, proclamá-lo tal como o fizeram os primeiros discípulos, tal como o fizeram e procuramos fazê-lo milhões de pessoas.

Agora é a oportunidade de encontrar a Deus em Jesus Cristo; agora é o momento de nossa vida que empalma com a eternidade feliz ou desgraçada; agora é o tempo que Deus nos oferece para encontrar-nos com Ele, viver como seus filhos e fazer que os acontecimentos diários tenham a carga divina que Jesus Cristo —com sua vida no tempo — lhes imprimiu.

Não podemos perder a oportunidade presente!: Esta vida mais ou menos comprida no tempo, mas sempre curta, pois «a figura deste mundo passa» (1Cor 7,31). Depois, uma eternidade com Deus e com seus fieis na vida e felicidade plenas, ou longe de Deus —com os infiéis—na vida e infelicidade totais.

Assim, as horas, os dias, os meses e os anos, não são para mal gastá-los, nem para aposentar-se e passá-los sem pena nem glória com um simples “vamos indo”. São para viver —aqui e agora— o que Jesus proclamou no Evangelho salvador: viver em Deus, amando-o todo e a todos. E, assim os que amaram —Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe; os santos; os que foram fiéis até o fim da vida terrenal— puderam escutar: «‘Parabéns, servo bom e fiel! (...): Vem participar da alegria do teu senhor!’» (Mt 25,23).

Convertamo-nos! Vale a pena!: amaremos, e seremos felizes desde agora.
+ Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué 
(Manresa, Barcelona, Espanha)
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors 


“Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”
HOMILIA

João é preso, e assim termina sua jornada. Jesus entra em cena, dirige-se à Galileia e proclama a Boa-nova do Reino de Deus. Cumpriu-se uma etapa e inicia nova era de vida. Grande tarefa a ser cumprida. Para isso chama colaboradores. Começa convocando duas duplas de irmãos, que abandonam a profissão de pescadores e partem imediatamente para a nova missão: pescadores de seres humanos. Jesus não inicia sua atividade na Judeia, em Jerusalém – centro político, religioso e cultural – mas na Galileia, região desvalorizada de gente simples e pobre, mais próxima ao mundo pagão. A partir dos pobres, chega o Reino de Deus. O papa Francisco insiste na necessidade de a Igreja se voltar para os pobres e ir às periferias geográficas e sociais das grandes cidades. Diz ele: “No anúncio evangélico, falar de ‘periferias existenciais’ descentraliza e, habitualmente, temos medo de sair do centro. O discípulo-missionário é um descentrado: o centro é Jesus Cristo, que convoca e envia. O discípulo é enviado para as periferias existenciais”.
Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte https://www.paulus.com.br



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