quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Marcos 1,21-28 - 28.01.2018

Liturgia Diária
DIA 28 – DOMINGO   
4º DO TEMPO COMUM

(verde – 4ª semana do saltério)

Estamos reunidos para escutar o que Jesus tem a nos dizer. Ele ensina com autoridade, revelando a vontade do Pai. Permanecendo junto a ele, acolhamos seus ensinamentos e deixemos que sua Palavra nos ilumine. Celebramos o nome santo do Senhor, que vai nos alimentar com a Eucaristia e fortalecer nosso compromisso com seu reino.


Evangelho: Marcos 1,21-28

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– 21Na cidade de Cafarnaum, num dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da lei. 23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24“Que queres de nós, Jesus nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o santo de Deus”. 25Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” 26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade: ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galileia.

– Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Marcos 1,21-28
«Um ensinamento novo, e com autoridade»

Hoje, Cristo dirige-nos o seu grito enérgico, sem dúvidas e com autoridade: «Cala-te, sai dele!» (Mc 1,25). Disse-o aos espíritos malignos que vivem em nós e que não nos deixam ser livres, tal como Deus nos criou e desejou.

Se repararmos, os fundadores das ordens religiosas, a primeira norma que põem quando estabelecem a vida comunitária, é a do silêncio: numa casa onde se tenha que rezar, há-de reinar o silêncio e a contemplação. Como diz o ditado: «O bem não faz ruído; o ruído não faz bem». Por isto, Cristo ordena àquele espírito maligno que se cale, porque a sua obrigação é render-se diante de quem é a palavra, que «se fez carne, e habitou entre nós» (Jo 1,14).

Mas é certo que com a admiração que sentimos diante do Senhor, se pode misturar também um sentimento de suficiência, de tal maneira que cheguemos a pensar tal como Santo Agostinho dizia nas próprias confissões: «Senhor, faz-me casto, mas ainda não». A tentação é a de deixar para mais tarde a própria conversão, porque agora não encaixa com os nossos próprios planos pessoais.

O chamamento ao seguimento radical de Jesus Cristo é para o aqui e agora, para tornar possível o seu reino, que irrompe com dificuldade entre nós. Ele conhece a nossa tibieza, sabe que não nos gastamos fortemente na opção do Evangelho, mas que queremos contemporizar, ir tirando, ir vivendo, sem alarido e sem pressa.

O mal não pode conviver com o bem. A vida santa não permite o pecado. «Ninguém pode servir a dois senhores; porque odiará um e amará o outro» (Mt 6,24), disse Jesus Cristo. Refugiemo-nos na árvore sagrada da Cruz e que a sua sombra se projete sobre a nossa vida, e deixemos que seja Ele quem nos conforte, nos faça entender o porquê da nossa existência e nos conceda uma vida digna de Filhos de Deus.
Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala 
(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)

© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors 


JESUS, CURA-ME DO PODER DO MAU Mc 1,21-28
HOMILIA

O texto sagrado nos localiza. Estamos em Cafarnaum e num dia de Sábado. Ontem como hoje o sábado é o dia de muita bagunça. Compras daqui, compras da acolá. Muita festa, diversão em parques, casas de bailes, cinemas e teatros. E para estes centros acorre muita gente e inclusive estrangeiros em negócios pessoas ou simplesmente turistas e também por ser uma terra judia não podia faltar gente que fosse para rezar no templo. Até porque a cidade era portuária e então muita gente provavelmente estava lá para tomar a brisa suave do mar. É neste ambiente que Jesus como bom pedagogo e conhecedor do assunto aparece e começa a semear a Boa Nova do Reino. De repente uma voz: O que quer de nós, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Sei muito bem quem é você: é o Santo que Deus enviou!  Um homem possuído pelo espírito mau, reconhecendo o poder e autoridade de Jesus. Aqui vejo taxativamente não só o reconhecimento do poder e autoridade de Jesus sobre os poderes do mal como também o poder de curar todo o tido de enfermidade que nos tira a nossa dignidade. Jesus fala e ensina com tanta autoridade ao ponto de até os espírito impuros lhe obedecerem. Diante esta autoridade como tenho obedecido à Sua palavra? O que ela tem para me dizer no dia de hoje? No mundo como o nosso, cheio de relacionamentos e atitudes como o de Cafarnaum, existem muitas atitudes libertadoras, fraternas, mas também, atitudes de dominação e poder. As guerras, as divisões, o não perdão, todo tipo de maldade representados neste homem com o espírito impuro, curado por Jesus hoje.
Como este homem é preciso que eu erga a minha voz e diga cura-me Ó Pai! Dá-me forças para que jamais eu permita ao poder do mal prevalecer sobre mim. Seja o meu coração totalmente voltado para ti e para o teu Reino.
Fazei que o Espírito Santo, penetre as profundezas da minha alma com o Vosso poder. Arrancai as raízes mais profundas e ocultas da dor e do pecado que estão enterradas no meu coração, na minha casa e na minha família.
Que o preciso Sangue de Jesus me lave, me purifique e cancele, aniquile definitivamente toda ansiedade que trago no meu corpo. Toda amargura, angústia, sofrimento interior, desgaste emocional, infelicidade, tristeza, ira, desespero, inveja, ódio e vingança, sentimento de culpa e de auto-acusação, desejo de morte e de fuga de mim mesmo, toda opressão do maligno na minha alma, no meu corpo e toda insídia que ele coloca em minha mente.
Que o Espírito Santo, queime com o Seu fogo abrasador toda treva instalada dentro do meu coração para que os meus sentimentos sejam santos: Afim de que os meus olhos enxerguem somente o bem, a beleza que se vislumbra nas belas coisas criadas por Deus: para que a minha boca, os meus lábios, a minha língua, diga o que está cheio o meu coração: para que os meus pés e pernas  me ajudem a procurar e encontrar pastagens verdejantes conduzidas pelo Bom Pastor: Para que os meus pensamentos, as minhas idéias sejam construtoras do Reino dos Céus e não da cidade terrena pois esta não me proporciona a verdadeira felicidade.
Ó Pai Santo destruí e cancelai em mim, à minha volta e na minha família todas as conseqüências dos meus pecados e dos pecados dos meus ancestrais, que muitas vezes e de várias formas se manifestam em nossas atitudes, comportamentos, decisões, temperamento, palavras, vícios.
Pai eu renuncio toda a contaminação com pecado, vinde depressa. Assim como o Vosso Filho Jesus dando ordem: Cale a boca e saia desse homem! Ao Espírito impuro curou e libertou aquele homem, eu vos peço: curai e libertai-me a mim e a toda a minha família da herança de pecado e rebelião às coisas de Deus que possa ter sido transmitida por mim ou por uma outra pessoa da minha família.
Lavai-me e purificai todo o meu ser, quebrai toda a dureza do meu coração, destruí todas as barreiras de ressentimento, mágoa, rancor, egoísmo, maldade, orgulho, soberba, intolerância, preconceitos e incredulidade que existem em mim em nome e no poder de Jesus Vosso Filho que Convosco Vive e Reina na Unidade do Espírito Santo.

Amén!

Fonte https://homilia.cancaonova.com/



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