3ª-feira da 9ª Semana do Tempo Comum
6 de Junho de 2017
Cor: Verde
Evangelho - Mc 12,13-17
Dai a César o que é de César,
e a Deus o que é de Deus.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 12,13-17
Naquele tempo:
13As autoridades mandaram alguns fariseus
e alguns partidários de Herodes,
para apanharem Jesus em alguma palavra.
14Quando chegaram, disseram a Jesus:
'Mestre, sabemos que tu és verdadeiro,
e não dás preferência a ninguém.
Com efeito, tu não olhas para as aparências do homem,
mas ensinas, com verdade, o caminho de Deus.
Dize-nos: É lícito ou não pagar o imposto a César?
Devemos pagar ou não?'
15Jesus percebeu a hipocrisia deles, e respondeu:
'Por que me tentais?
Trazei-me uma moeda para que eu a veja.'
16Eles levaram a moeda, e Jesus perguntou:
'De quem é a figura e a inscrição que está nessa moeda?'
Eles responderam: 'É de César.'
17Então Jesus disse:
'Dai, pois, a César o que é de César,
e a Deus o que é de Deus.'
E eles ficaram admirados com Jesus.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB
Reflexão - Mc 12,13-17
«Devolvei, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus»
Hoje, maravilhamo-nos, mais uma vez, com o engenho e sabedoria de Cristo. Ele, com a sua magistral resposta, assinala diretamente a justa autonomia das realidades terrenas: «Devolvei, pois, a César o que é de César» (Mc 12,17).
Mas a Palavra de hoje é algo mais que saber sair de um apuro; é uma questão que tem atualidade em todos os momentos da nossa vida: que estou dando a Deus?; é realmente o mais importante na minha vida? Onde pus o coração? Porque… «onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração» (Lc 13,34).
De fato, segundo São Jerônimo, «tendes que dar forçosamente a César a moeda que tem impressa a sua imagem; mas vós entregai com gosto todo o vosso ser a Deus, porque em nós está impressa a sua imagem e não a de César». Ao longo da sua vida, Jesus Cristo apresenta constantemente a questão da eleição. Somos nós os que estamos chamados a escolher, e as opções são claras: viver partindo dos valores deste mundo, ou viver partindo dos valores do Evangelho.
É sempre tempo de escolha, tempo de conversão, tempo para voltar a “recolocar” a nossa vida na dinâmica de Deus. Será a oração e, especialmente a realizada com a Palavra de Deus, a que nos vai revelando o que Deus quer de nós. O que sabe escolher a Deus, converte-se em morada de Deus, pois «se alguém me ama, guardará a minha Palavra, e meu Pai o amará, e o veremos, e faremos morada nele» (Jo 14,23). É a oração que se converte na autêntica escola onde, como afirma Tertuliano, «Cristo nos vai ensinando qual era o desígnio do Pai que Ele realizava no mundo, e qual a conduta do homem para que seja conforme a esse mesmo desígnio» Saibamos, portanto, escolher o que nos convém!
Rev. D. Manuel SÁNCHEZ Sánchez
(Sevilla, Espanha)
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR Mc 12,13-17
HOMILIA
Jesus é interrogado pelos discípulos dos fariseus com a intenção de pegá-lo em falso. Mas Cristo, conhecendo bem as artimanhas dos seus pensamentos. Eles inconscientemente nos apresentam a verdadeira personalidade de Jesus: Mestre, sabemos que és verdadeiro, e não dás preferências a ninguém. Não olhas para as aparências do homem, mas ensinas com verdade o caminho de Deus.
Tudo o que eles disseram sobre Jesus, é verdade e constitui a missão de Jesus. Só que nunca imaginaram que da boca de Jesus viesse a sair uma resposta tão sábia e tão inteligente que os fizesse cair nas malhas das suas próprias palavras. É lícito ou não pagar o imposto a César? Devemos pagar ou não? Já que eles maliciosamente fizeram esta pergunta, Jesus responde-lhes com uma outra desafia-lhes a sabedoria. De quem é a figura e a inscrição que estão nessa moeda? E eles então dão a sua própria sentença: é de César! Sem mais perca de tempo, o Mestre lhes faz meditar na verdade do ditado segundo o qual pela “boca morre o peixe”: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!
É necessário que eles ontem e nós hoje aprendamos a estabelecer de uma vez por todas que existem o poder temporal e àquele atemporal. O poder deste mundo passageiro e o do mundo que não tem fim. Ao se referir a César, Ele ensina que enquanto estivermos no mundo, embora não lhe pertençamos devemos tenhamos a capacidade e o espírito de discernimento entre o que pertence a terra e o que pertence ao reino do céu. Que saibamos exercer com dignidade a nossa cidadania obedecendo as autoridades legalmente instituídas pelo Estado. Que assumamos os nossos deveres e usufruamos dos nossos direitos dentro e fora da nossa Pátria.
A segunda parte da resposta de Jesus nos faz ver que como Seus discípulos temos um destino diferente dos deste mundo. O preço da nossa salvação é paga com a moeda que também tem faces dum lado está escrito: SOU CIDADÃO DO CÉU. E JESUS É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA PARA LÁ CHEGAR. E do outro lado está a imagem de Jesus crucificado e ressuscitado.
Meu irmão minha irmã se dum lado somos chamados a vivermos a sobriedade nas nossas palavras para não nos condenamos como os fariseus do evangelho de hoje, por outro lado Jesus chama-nos atenção a que não tenhamos outro senhor a quem adoremos, simbolizado pelo pagamento de impostos, a que nas nossas relações com os nossos irmãos e irmãs não tenhamos outra moeda senão a do amor de Jesus Cristo. Pois sem Ele ninguém entrará no Reino do Céu!
Ó Deus, dai-me a graça de possuir a única moeda com a qual eu possa comprar o reino do Céu, que me ensine e ajude proclamar a minha fé não somente em palavras, mas também na verdade das minhas ações que é Jesus Cristo, Vosso Filho que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amén!
Fonte http://homilia.cancaonova.com/
6 de Junho de 2017
Cor: Verde
Evangelho - Mc 12,13-17
Dai a César o que é de César,
e a Deus o que é de Deus.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 12,13-17
Naquele tempo:
13As autoridades mandaram alguns fariseus
e alguns partidários de Herodes,
para apanharem Jesus em alguma palavra.
14Quando chegaram, disseram a Jesus:
'Mestre, sabemos que tu és verdadeiro,
e não dás preferência a ninguém.
Com efeito, tu não olhas para as aparências do homem,
mas ensinas, com verdade, o caminho de Deus.
Dize-nos: É lícito ou não pagar o imposto a César?
Devemos pagar ou não?'
15Jesus percebeu a hipocrisia deles, e respondeu:
'Por que me tentais?
Trazei-me uma moeda para que eu a veja.'
16Eles levaram a moeda, e Jesus perguntou:
'De quem é a figura e a inscrição que está nessa moeda?'
Eles responderam: 'É de César.'
17Então Jesus disse:
'Dai, pois, a César o que é de César,
e a Deus o que é de Deus.'
E eles ficaram admirados com Jesus.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB
Reflexão - Mc 12,13-17
«Devolvei, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus»
Hoje, maravilhamo-nos, mais uma vez, com o engenho e sabedoria de Cristo. Ele, com a sua magistral resposta, assinala diretamente a justa autonomia das realidades terrenas: «Devolvei, pois, a César o que é de César» (Mc 12,17).
Mas a Palavra de hoje é algo mais que saber sair de um apuro; é uma questão que tem atualidade em todos os momentos da nossa vida: que estou dando a Deus?; é realmente o mais importante na minha vida? Onde pus o coração? Porque… «onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração» (Lc 13,34).
De fato, segundo São Jerônimo, «tendes que dar forçosamente a César a moeda que tem impressa a sua imagem; mas vós entregai com gosto todo o vosso ser a Deus, porque em nós está impressa a sua imagem e não a de César». Ao longo da sua vida, Jesus Cristo apresenta constantemente a questão da eleição. Somos nós os que estamos chamados a escolher, e as opções são claras: viver partindo dos valores deste mundo, ou viver partindo dos valores do Evangelho.
É sempre tempo de escolha, tempo de conversão, tempo para voltar a “recolocar” a nossa vida na dinâmica de Deus. Será a oração e, especialmente a realizada com a Palavra de Deus, a que nos vai revelando o que Deus quer de nós. O que sabe escolher a Deus, converte-se em morada de Deus, pois «se alguém me ama, guardará a minha Palavra, e meu Pai o amará, e o veremos, e faremos morada nele» (Jo 14,23). É a oração que se converte na autêntica escola onde, como afirma Tertuliano, «Cristo nos vai ensinando qual era o desígnio do Pai que Ele realizava no mundo, e qual a conduta do homem para que seja conforme a esse mesmo desígnio» Saibamos, portanto, escolher o que nos convém!
Rev. D. Manuel SÁNCHEZ Sánchez
(Sevilla, Espanha)
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR Mc 12,13-17
HOMILIA
Jesus é interrogado pelos discípulos dos fariseus com a intenção de pegá-lo em falso. Mas Cristo, conhecendo bem as artimanhas dos seus pensamentos. Eles inconscientemente nos apresentam a verdadeira personalidade de Jesus: Mestre, sabemos que és verdadeiro, e não dás preferências a ninguém. Não olhas para as aparências do homem, mas ensinas com verdade o caminho de Deus.
Tudo o que eles disseram sobre Jesus, é verdade e constitui a missão de Jesus. Só que nunca imaginaram que da boca de Jesus viesse a sair uma resposta tão sábia e tão inteligente que os fizesse cair nas malhas das suas próprias palavras. É lícito ou não pagar o imposto a César? Devemos pagar ou não? Já que eles maliciosamente fizeram esta pergunta, Jesus responde-lhes com uma outra desafia-lhes a sabedoria. De quem é a figura e a inscrição que estão nessa moeda? E eles então dão a sua própria sentença: é de César! Sem mais perca de tempo, o Mestre lhes faz meditar na verdade do ditado segundo o qual pela “boca morre o peixe”: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!
É necessário que eles ontem e nós hoje aprendamos a estabelecer de uma vez por todas que existem o poder temporal e àquele atemporal. O poder deste mundo passageiro e o do mundo que não tem fim. Ao se referir a César, Ele ensina que enquanto estivermos no mundo, embora não lhe pertençamos devemos tenhamos a capacidade e o espírito de discernimento entre o que pertence a terra e o que pertence ao reino do céu. Que saibamos exercer com dignidade a nossa cidadania obedecendo as autoridades legalmente instituídas pelo Estado. Que assumamos os nossos deveres e usufruamos dos nossos direitos dentro e fora da nossa Pátria.
A segunda parte da resposta de Jesus nos faz ver que como Seus discípulos temos um destino diferente dos deste mundo. O preço da nossa salvação é paga com a moeda que também tem faces dum lado está escrito: SOU CIDADÃO DO CÉU. E JESUS É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA PARA LÁ CHEGAR. E do outro lado está a imagem de Jesus crucificado e ressuscitado.
Meu irmão minha irmã se dum lado somos chamados a vivermos a sobriedade nas nossas palavras para não nos condenamos como os fariseus do evangelho de hoje, por outro lado Jesus chama-nos atenção a que não tenhamos outro senhor a quem adoremos, simbolizado pelo pagamento de impostos, a que nas nossas relações com os nossos irmãos e irmãs não tenhamos outra moeda senão a do amor de Jesus Cristo. Pois sem Ele ninguém entrará no Reino do Céu!
Ó Deus, dai-me a graça de possuir a única moeda com a qual eu possa comprar o reino do Céu, que me ensine e ajude proclamar a minha fé não somente em palavras, mas também na verdade das minhas ações que é Jesus Cristo, Vosso Filho que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. Amén!
Fonte http://homilia.cancaonova.com/
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