sexta-feira, 18 de março de 2016

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mt 1,16.18-21.24a - 19.03.2016 - José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.

São José, esposo de Nossa Senhora .
Solenidade
Cor: Branco

Evangelho - Mt 1,16.18-21.24a

José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 1,16.18-21.24a

16Jacó gerou José, o esposo de Maria,
da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo.
18A origem de Jesus Cristo foi assim:
Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José,
e, antes de viverem juntos,
ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo.
19José, seu marido, era justo
e, não querendo denunciá-la,
resolveu abandonar Maria, em segredo.
20Enquanto José pensava nisso,
eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho,
e lhe disse: "José, Filho de Davi,
não tenhas medo de receber Maria como tua esposa,
porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo.
21Ela dará à luz um filho,
e tu lhe darás o nome de Jesus,
pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados".
24aQuando acordou, José fez
conforme o anjo do Senhor havia mandado.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mt 1, 16.18-21.24
São José deve servir de modelo para todos nós. O Evangelho de hoje nos mostra muitos pontos da sua pessoa que devem inspirar-nos na vivência da fé e do compromisso com Deus e com a obra da Igreja. José pertence à descendência de Davi, faz parte dos planos de Deus para a salvação do mundo, como nós também fazemos parte dos planos de Deus para a nossa salvação e das demais pessoas. José é definido como justo, que na tradição bíblica corresponde à santidade, e nós devemos aspirar à santidade. Na dúvida, José não fica preso nos seus planos, mas descobre e realiza a vontade de Deus. Da mesma forma, nós devemos muitas vezes fazer um ato de humildade e procurar realizar a vontade de Deus, e não a nossa.
Fonte CNBB


O ANÚNCIO DO NASCIMENTO DE JESUS A JOSÉ Mt 1,16.18-21.24
HOMILIA

Toda a vida de Jesus foi orientada ao serviço de Deus, desde a sua mais tenra idade. O Evangelho evidencia este aspecto de sua identidade quando, ainda adolescente, deu a seus pais uma resposta enigmática: “Vocês não sabem que eu devo preocupar-me com as coisas do meu Pai?” Logo, sua atenção estava toda voltada para Deus, ficando, em segundo plano, sua família humana.

A arrogância não teve lugar no coração de Jesus. Em Nazaré, esteve submisso a seus pais. E “crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e daqueles com quem convivia”. Sua condição de Filho de Deus não o dispensou de fazer a penosa experiência de transformar o cotidiano em fonte de sabedoria, nem de estar continuamente atento para discernir a vontade do Pai nos mínimos fatos, aparentemente, sem importância. Esta foi uma exigência do mistério da encarnação. Seria pura incongruência se, tendo assumido nossa condição humana, o Filho de Deus fosse privilegiado por uma condição de vida que o dispensasse da busca cotidiana da vontade divina.

Nesta experiência de crescimento, Jesus contou com a presença solícita de seus pais. O Evangelho sublinha a atitude de Maria, que “guardava todas estas coisas no coração”. Entretanto, o mesmo pode ser dito de José. Afinal, exigia-se dos três a mesma fidelidade ao desígnio do Pai.

Quando a bondade divina escolhe alguém para uma graça singular, dá-lhe todos os carismas necessários, o que aumenta fortemente a sua beleza espiritual. Foi isso mesmo o que aconteceu em S. José, pai de nosso Senhor Jesus Cristo segundo a lei e verdadeiro esposo da Rainha do mundo e Soberana dos anjos.

O Pai eterno escolheu-o para ser o sustento e o fiel guardião dos seus principais tesouros, isto é, do seu Filho e da sua esposa; função que ele cumpriu com toda a fidelidade. Por isso, o Senhor lhe disse: “Servo bom e fiel, entra na alegria do teu senhor” (Mt 25,21).

Se comparares José a todo o resto da Igreja de Cristo, não vês que ele foi o homem particularmente escolhido, pelo qual Cristo entrou no mundo de uma maneira regular e honrosa? Se toda a Santa Igreja é devedora para com a Virgem Maria porque foi ela que lhe permitiu receber Cristo, após ela é a S. José que devemos um reconhecimento e um respeito sem igual.

Ele é, na verdade, a conclusão do Antigo Testamento: é nele que a dignidade dos patriarcas e dos profetas recebe o fruto prometido. Só ele possuiu na realidade o que a bondade divina lhes havia prometido. Não podemos certamente duvidar: a intimidade e o respeito que Cristo prestava a José ao longo da sua vida, como um filho para com seu pai, Ele não o pôde renegar no Céu; pelo contrário, enriqueceu-o e completou-o. Por isso o Senhor acrescenta: “Entra na alegria do teu Senhor”.

Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-me a crescer, cada dia, em sabedoria e graça, buscando, como Jesus, adequar minha vida ao querer do Pai.
Fonte Canção Nova

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