Pai,
a mansidão e a humildade de Jesus
sirvam de estímulo para mim,
no relacionamento com
os meus semelhantes.
Livra-me da arrogância
e da prepotência!
|
Verde. 14º DOMINGO Tempo Comum
Evangelho - Mt 11,25-30
Eu sou manso e humilde de coração.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
11,25-30
Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer:
25'Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos
e as revelaste aos pequeninos.
26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.
27Tudo me foi entregue por meu Pai,
e ninguém conhece o Filho, senão o Pai,
e ninguém conhece o Pai, senão o Filho
e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
28Vinde a mim todos vós que estais cansados
e fatigados sob o peso dos vossos fardos,
e eu vos darei descanso.
29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim,
porque sou manso e humilde de coração,
e vós encontrareis descanso.
30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB
Reflexão
XIV Domingo do Tempo Comum
Cidade do Vaticano (RV) - A primeira leitura nos fala de um
legítimo rei da dinastia de Davi. Montado em um jumento e com atitudes
pacifistas, o rei de Sião terá um reino imenso que de tão grande se estenderá
até os confins da terra. Esse rei é humilde e pacificador e manifesta seu poder
comunicando justiça e paz a todas as nações.
Ele não só tem essa atitude positiva, mas também destrói
tudo aquilo que é sinal de morte para os povos. Assim, ele possibilita a
existência da paz.
Ora, a leitura desse texto nos recorda a liturgia do Domingo
de Ramos e já podemos deduzir que esse rei da paz é Jesus, o Príncipe da Paz,
legítimo descendente de Davi como nos relata a liturgia do Advento.
No Evangelho vemos Jesus sentindo que sua missão pacifista
desagrada os doutores da Lei, os letrados e as pessoas importantes, mas causa
interesse aos pobres e marginalizados, diz “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e
da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e doutores e as revelaste
aos pequeninos.” (Mt 11, 25b)
Fazemos a constatação do que vemos sempre: os instalados não
precisam, não querem mudanças e até a proíbem, enquanto os marginalizados, que
sentem desconforto e suas necessidades insaciadas, almejam a mudança da
situação, querem justiça, querem o necessário para viver dignamente.
Nisso tudo é denunciado o perigo extremo de não sentir-se
necessitado de Deus e de aos poucos tornar-se materialista.
O trecho do Evangelho termina com o convite de Jesus aos que
se sentem marcados, injustiçados pela sociedade materialista, repleta de
pessoas egocêntricas e muito bem instaladas na cultura da morte. Ao mesmo
tempo, o Senhor fala que fazer parte da Civilização do Amor, de seus
seguidores, traz um peso, uma responsabilidade, mas que eles são suaves porque
são provocados pelo amor, pela descentralização de si, pelo sair de seu
comodismo, de desinstalar-se par ir ao outro, para servir.
Finalmente, São Paulo em sua Carta aos Romanos, nos diz que
vivemos segundo o espírito e não segundo a carne, pois pertencemos a Cristo e o
Espírito de Deus mora em nós. Esse Espírito foi o que ressuscitou Jesus,
eliminando tudo o que conduz a criação à injustiça e à morte.
Portanto, a mensagem evangélica da liturgia deste domingo
nos fala do benefício fundamental que é para nós a presença do Espírito ao nos
provocar a opção pela vida e nos impedir a acomodação.
Será um momento muito importante para nossa vida de cristão,
fazermos uma reflexão em que nos perguntemos: de que lado me encontro? Dos
acomodados e que não sentem necessidade de mudanças profundas? Ou do lado dos
marginalizados, dos inconformados, dos que anseiam pelo Senhor como “terra
sedenta e sem água”, como nos fala o Sl 62, 2?
Fonte Pe. Cesar Augusto dos
Santos, S.J.
2014-07-05 Rádio Vaticana
VINDE A MIM Mt
11,25-30
HOMILIA
Na primeira parte do evangelho de hoje, temos uma breve
oração de louvor, de Jesus, com a afirmação da união de conhecimento entre o
Filho e o Pai.
Jesus dá testemunho do Pai diante de todos. A vontade do Pai
é que todos o acolham. Contudo surge uma separação entre os "sábios e
entendidos" e os "pequeninos". Os sábios e entendidos são os
auto-suficientes das elites judaicas e os poderosos das cidades nos nossos
dias. Estes estão bem instalados em seus privilégios e não querem mudanças. Os
pequeninos são os pobres bem-aventurados, privados e carentes, em busca do
socorro de Deus e ansiosos pela mudança do sistema de opressão. Completando a
oração, Jesus afirma a sua união de conhecimento com o Pai, que é a fonte da
sua revelação ao mundo. Em Deus, conhecer e amar são inseparáveis. A
experiência missionária confirma que os pobres estão mais disponíveis para
acolherem as propostas do Reino para a transformação do mundo. Por isso Jesus
agradece a Deus seu Pai: Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque
tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos
instruídos! Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso.
Depois da sua ação de graças com alegria, sabendo Jesus que
o ser humano precisa de descanso, de repouso para repor as energias, necessita
de descanso físico, e também de descanso espiritual nos convida a todos: -
Vinde a mim, todos vós que estais cansados de carregar os vossos pesados
fardos, e aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração e encontrarei
alívio. .Pois o Meu julgo é leve e o Meu fardo é suave.
Neste evangelho Jesus vem ao encontro da necessidade de
descanso espiritual. Ele diz a cada um de nós: Vinde, aprendei e encontreis
descanso. Quando Jesus diz isso, ele não não quer simplesmente mostrar pena ou
compaixão humanas. O que ele quer é mostrar-nos o Seu Pai.
O que Jesus diz então é que a simples confiança nele e a
natural vivência nos parâmetros da sua Lei - a Palavra de Deus - são fardos
leves e gratificantes. Pela confiança n’Ele encontraremos a Deus e n’Ele
descansaremos.
Jesus convida todos os que estão cansados e desorientados
com as opções e soluções que o mundo oferece, e que não dão verdadeiro alívio
ou descanso. Mas, principalmente, Jesus convida todos que sentem o peso do
pecado sobre a sua vida, com todas as conseqüências que ele traz sobre cada um.
O pecado nos causa sofrimento físico, culpa e cansaço
mental, e tudo isso enche o nosso coração de medo, auto-piedade,
intranqüilidade e desespero. Quantas noites não passamos aflitos por causa dos
problemas da vida, quantas vezes não estamos desanimados, lutando com os
sentimentos de culpa ou medo e contra a nossa vontade pecadora.
Nessas horas Jesus vem e nos diz: Vinde a Mim todos vós que
estais cansados de lutar. desabafai comigo os vossos problemas, dores, medos e
erros. Eu farei cada carga vossa mais leve e trarei paz à vossas almas.
São palavras de amor, carinho e compaixão que Jesus dirige a
cada um de nós. Por isso, meu irmão e irmã, se tu estás triste, desanimado,
cansado da vida, com os seus problemas, tristezas e desânimo, com os seus
desejos, planos e objetivos corra para Jesus e entregue a Ele toda a sua vida e
com ela tudo o que te perturba.
Vá a Ele pela fé, crendo n’Ele como Teu Salvador pessoal e
como o Senhor da tua vida, e aprendendo da Sua Palavra, que nos mostra como
viver uma vida feliz e que tem sentido e direção, e tu encontrarás alívio e
descanso. Pois o que Ele quer para mim e para ti é o verdadeiro descanso nesta
vida, e descanso eterno com Ele no céu.
Fonte Padre Bantu Mendonça
Katchipwi Sayla
Nenhum comentário:
Postar um comentário