Liturgia Diária
19 – SEXTA-FEIRA
SÃO JOSÉ
ESPOSO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA E PADROEIRO DA IGREJA
(branco, glória, creio, pref. próprio – ofício da solenidade)
Eis o servo fiel e prudente a quem o Senhor confiou a sua casa (Lc 12,42).
Homem justo e carpinteiro de Nazaré, José foi escolhido por Deus como importante instrumento da história da salvação. Esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus, com eles forma a Sagrada Família, fazendo-se ativamente presente em momentos delicados da infância do Senhor: nascimento, fuga para o Egito e reencontro com ele no templo. Procuremos assimilar as virtudes desse pai exemplar e amoroso, que é também patrono da Igreja.
Evangelho: Mateus 1,16.18-21.24
Louvor e glória a ti, Senhor, Cristo, Palavra de Deus!
Felizes os que habitam vossa casa, / para sempre eles hão de vos louvar! (Sl 83,5) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – 16Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo. 18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe em sonho e lhe disse: “José, filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 24Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Mateus 1,16.18-21.24
«José, Filho de Davi, não tenhas receio de receber Maria, tua esposa»
+ Mons. Ramon MALLA i Call Bispo Emérito de Lleida
(Lleida, Espanha)
Hoje, a Igreja celebra a solenidade de São José, esposo de Maria. É como um parêntesis alegre dentro da austeridade da Quaresma. Mas a alegria desta festa não é um obstáculo para continuarmos a avançar no caminho de conversão, próprio do tempo quaresmal.
Bom é aquele que, elevando o seu olhar, faz esforços para que a sua própria vida se adapte ao plano de Deus. E bom é aquele que, olhando para os outros, procura interpretar sempre no bom sentido todas as ações que realizam e defender o seu bom nome. Nestes dois aspectos de bondade se nos apresenta São José no Evangelho de hoje.
Deus tem um plano de amor para cada um de nós, já que «Deus é amor» (1Jo 4,8). Porém, a dureza da vida leva a que algumas vezes não o saibamos descobrir. Logicamente, queixamo-nos e resistimos a aceitar as cruzes.
Não deve ter sido fácil para São José ver que Maria «antes de passarem a conviver, se encontrou grávida pela ação do Espírito Santo» (Mt 1,18). Tinha pensado desfazer o acordo matrimonial, mas «secretamente» (Mt 1,19). Contudo, «quando o anjo do Senhor lhe apareceu em sonho» (Mt 1,20) revelando-lhe que tinha de ser pai legal do Menino, aceitou imediatamente «e acolheu sua esposa» (Mt 1,24).
A Quaresma é uma boa ocasião para descobrirmos o que é que Deus espera de nós, e reforçar o nosso desejo de o pôr em prática. Peçamos ao bom Deus «por intercessão do Esposo de Maria», como diremos na Oração Coleta da Missa, que avancemos no nosso caminho de conversão, imitando São José na aceitação da vontade de Deus e no exercício da caridade com o próximo. E, ao mesmo tempo, tenhamos presente que «toda a Santa Igreja está em dívida com a Virgem Mãe, já que por ela recebeu Cristo, assim também, depois dela, São José é o mais digno do nosso agradecimento e reverência (S. Bernardino de Sena).
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