quarta-feira, 17 de março de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 26,14-25 - 31.03.2021

 Liturgia Diária


31 – QUARTA-FEIRA  

SEMANA SANTA


(roxo, pref. da paixão II, – ofício próprio)



Ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e na mansão dos mortos, pois o Senhor se fez obediente até a morte e morte de cruz. E por isso Jesus Cristo é Senhor na glória de Deus Pai (Fl 2,10.8.11).


Às vésperas do Tríduo Pascal, somos confrontados com a traição de Judas. Esta Eucaristia nos dê forças para cultivar sempre um relacionamento sincero e transparente com o Senhor.


Liturgia Diária31 – QUARTA-FEIRA  

SEMANA SANTA


(roxo, pref. da paixão II, – ofício próprio)


Ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e na mansão dos mortos, pois o Senhor se fez obediente até a morte e morte de cruz. E por isso Jesus Cristo é Senhor na glória de Deus Pai (Fl 2,10.8.11).


Às vésperas do Tríduo Pascal, somos confrontados com a traição de Judas. Esta Eucaristia nos dê forças para cultivar sempre um relacionamento sincero e transparente com o Senhor.


Evangelho: Mateus 26,14-25


Salve, Cristo, luz da vida, / companheiro na partilha!


Salve, nosso rei, somente vós / tendes compaixão dos nossos erros. – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “O que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus. 17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O mestre manda dizer: O meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos'”. 19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?” 23Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Mateus 26,14-25

«Em verdade vos digo, um de vós me vai entregar»


P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP

(San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)

Hoje, o Evangelho nos propõe —pelo menos— três considerações. A primeira é que, quando o amor ao Senhor se esfria, então a vontade cede a outros reclamos, onde a voluptuosidade parece oferecer-nos os pratos mais saborosos mas, na realidade, condimentados por degradantes e inquietantes venenos. Dada a nossa nativa fragilidade, não devemos permitir que o fogo do fervor diminua, que, se não sensível, pelo menos mental, nos une a Aquele que nos tem amado ao ponto de oferecer sua vida por nós.


A segunda consideração refere-se à misteriosa escolha do lugar donde Jesus quer consumir sua ceia Pascal. «Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia Pascal em tua casa, junto com meus discípulos’» (Mt 26,18). O dono da casa, talvez, não fosse um dos amigos declarados do Senhor; mas devia ter o ouvido atento para escutar o chamado “interior”. O Senhor lhe teria falado intimamente —como freqüentemente nos fala—, a través de mil incentivos para que lhe abrisse a porta. Sua fantasia e sua onipotência, suportes do amor infinito com o qual nos ama, não conhecem fronteiras e se expressam de modo sempre apto a cada situação pessoal. Quando escutemos o chamado devemos “render-nos”, deixando à parte as sutilezas e aceitando com alegria esse “mensageiro libertador”. É como se alguém estivesse se apresentado à porta do cárcere e nos convida a segui-lo, como fez o Anjo com Pedro dizendo-lhe: « Levanta-te depressa! As correntes caíram-lhe das mãos» (Ats 12,7).


O terceiro motivo de meditação nos oferece o traidor que tenta esconder seu crime ante a presença examinadora do Onisciente. O próprio Adão já tinha tentado, depois, seu filho fratricida Caim, embora, inutilmente. Antes de ser nosso perfeito Juiz, Deus se apresenta como pai e mãe, que não se rende ante a ideia de perder a um filho. A Jesus lhe dói o coração não tanto por ter sido traído, mas por ver a um filho distanciar-se irremediavelmente Dele.

Fonte https://evangeli.net/


O DESTINO DE JESUS Mt 26,14-25
HOMILIA


Estamos hoje diante da agonia de Jesus no Monte das Oliveiras quando, diante do sofrimento que passaria nas próximas horas, Jesus, numa tristeza mortal, num gesto humano suplica ao Pai: “Meu Pai, se possível, que este cálice passe de mim” (Mt 26, 39). Mas imediatamente, como cordeiro que vai para o matadouro, diz: “Contudo, não seja feito como eu quero, mas como tu queres” (Mt 26, 39). É a Vítima perfeita que se entrega, é o Cordeiro Pascal, é aquele que tira o pecado do mundo por amor! O Bom Pastor, aquele que dá a vida por suas ovelhas!

São Mateus nos revela hoje o modo como Jesus foi traído por um dos seus homens de confiança. O evangelho destaca que o gesto estava inserido num contexto maior do desígnio divino sobre o destino do Messias. Nem por isso sua responsabilidade foi menor. As palavras terríveis que recaíram sobre ele não deixam dúvida a este respeito: “Seria melhor que nunca tivesse nascido!” Só Judas age na contramão da vontade do Mestre, mesmo que sua decisão, já estivesse no contexto da vontade de Deus.

Estamos no final do tempo de Quaresma. O Senhor nos convida à compartilhar a sua vida. E isto exige de nós abraçarmos a vida de penitência e a conversão de nosso coração. Não deixe de experimentar este momento na Santa Missa, no sacramento da Reconciliação, na leitura orante da Palavra de Deus. Faça jejum, dê esmola, ore muito. Marque a sua vida querendo ser inteiramente de Deus. Não desista do amor que o Senhor tem por você. Eu entendo e julgo que também você já entendeu que Quaresma é tempo de preparação para a Páscoa. Portanto, duas são as atitudes fundamentais deste tempo para todo o cristão: a conversão para Deus e a solidariedade para com os necessitados. Assim como Cristo partilhou a Sua vida conosco assim você dever partilhar a sua com os seus irmãos e irmãs. A oração é o melhor meio para orientar a vida neste caminho.

A atitude cristã, que devemos ter, é a de corresponder com a graça divina, e não desprezá-la, traindo o amor de Cristo, como fez Judas. Peçamos ao Senhor que nos conceda uma fé firme e permanente a ponto de fazermos à diferença neste mundo cheio de ganância e uma busca constante de privilégios e, sobretudo, onde parecendo que não ainda o grito de Maquiavel “o fim justifica os meios” continua ditando normas. Tira-se a vida em troca de Poder, Prazer e Posse.

Jesus faz do dom de sua vida entregue, doada livremente por nós, a Nova e eterna Aliança com o Pai celeste. Afim de que livres do pecado vivamos agora na liberdade de filhos e filhas de Deus.

Pai, reforça minha comunhão com teu Filho Jesus, de forma que nenhuma atitude minha possa colocar em risco este relacionamento profundo propiciado por ti.


Fonte Pe. Bantu Mendonça katchipwi Sayla

Nenhum comentário:

Postar um comentário