segunda-feira, 18 de maio de 2020

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 16,5-11 - 19.05.2020

Liturgia Diária

DIA 19 – TERÇA-FEIRA 
6ª SEMANA DA PÁSCOA

(branco – ofício do dia)

Alegremo-nos, exultemos e demos glória a Deus, porque o Senhor todo-poderoso tomou posse do seu reino, aleluia! (Ap 19,7.6)

Aprisionados e torturados, os missionários recebem do Espírito Santo assistência e libertação. Demos graças ao Senhor pelo seu evangelho, que instaura no mundo a justiça divina e nos liberta de todas as prisões.

Evangelho: João 16,5-11

Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu hei de enviar-vos o Espírito da verdade; / ele vos conduzirá a toda a verdade (Jo 16,7.13). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“Agora, parto para aquele que me enviou e nenhum de vós me pergunta: ‘Para onde vais?’ 6Mas, porque vos disse isso, a tristeza encheu os vossos corações. 7No entanto, eu vos digo a verdade: é bom para vós que eu parta; se eu não for, não virá até vós o defensor; mas, se eu me for, eu vo-lo mandarei. 8E quando vier, ele demonstrará ao mundo em que consistem o pecado, a justiça e o julgamento: 9o pecado, porque não acreditaram em mim; 10a justiça, porque vou para o Pai, de modo que não mais me vereis; 11e o julgamento, porque o chefe deste mundo já está condenado”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/

Reflexão - Evangelho: João 16,5-11
«É bom para vós que eu vá»

Fr. Joseph A. PELLEGRINO
(Tarpon Springs, Florida, Estados Unidos)

Hoje, o Evangelho nos apresenta um entendimento mais profundo da realidade da Ascensão do Senhor. Na leitura do Evangelho de João no Domingo de Páscoa, é dito a Maria Madalena que não deve tocar o Senhor porque «ainda não subi para junto do Pai» (Jo 20,17). No Evangelho de hoje, Jesus observa, sobre os discípulos: «porque vos falei assim, os vossos corações se encheram de tristeza», mas que «é bom para vós que eu vá» (Jo 16,6-7). Jesus precisa subir ao Pai. No entanto, Ele ainda permanece conosco.

Como Ele pode ir e, ao mesmo tempo permanecer? Este mistério foi explicado por nosso Santo Padre, o Papa Bento XVI: «Dado que Deus abraça e ampara toda a criação, a Ascensão do Senhor significa que Cristo não se afastou de nós, mas que agora, graças ao Seu ser com o Pai, está próximo de cada um de nós, para sempre».

Nossa esperança está em Jesus Cristo. Sua vitória sobre a morte nos deu a vida que a morte nunca poderá destruir: Sua Vida. Sua ressurreição é uma confirmação de que o espiritual é real. Nada poderá nos separar do amor de Deus. Nada poderá diminuir nossa esperança. Os negativos do mundo não poderão destruir o positivo de Jesus Cristo.

O mundo imperfeito no qual vivemos, um mundo onde os inocentes sofrem, pode nos levar ao pessimismo. Mas Jesus Cristo nos transforma em eternos otimistas.

A presença viva de Nosso Senhor em nossa comunidade, em nossas famílias, naqueles aspectos de nossa sociedade que podem corretamente ser chamados “cristãos”, nos dá uma razão para ter esperança. A presença viva de Nosso Senhor em cada um de nós nos dá alegria. Não importa quão alta seja a barreira de negatividade que a mídia se deleita em apresentar, os pontos positivos do mundo pesam mais, de longe, do que os pontos negativos, pois Jesus Cristo subiu aos céus.

Ele ascendeu, mas não nos deixou.

«É bom para vós que eu vá»

+ Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué
(Manresa, Barcelona, Espanha)

Hoje contemplamos outra despedida de Jesus, necessária para o estabelecimento de seu Reino. Inclui, porém, uma promessa: «Se eu não for, o Defensor não virá a vós. Mas, se eu for, eu o enviarei a vós» (Jo 16,7).


Promessa feita realidade de maneira impetuosa no dia de Pentecostes, dez dias depois da Ascensão de Jesus ao céu. Aquele dia —além de tirar a tristeza do coração dos Apóstolos e dos que estavam reunidos como Maria, a Mãe de Jesus (cf.
Fts 1,13-14) —os confirma e fortalece na fé, de maneira que, «Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se» (Fts 2,4).

Fato que se “faz presente” ao longo dos séculos através da Igreja, uma, santa, católica e apostólica, já que, por a ação do mesmo Espírito prometido, se anuncia a todos e em todas partes que Jesus de Nazaré —o Filho de Deus, nascido de Maria Virgem, que foi crucificado, morto e sepultado — verdadeiramente ressuscitou, está sentado à direita de Deus Pai (cf. Credo) e vive entre nós. Seu Espírito está em nós pelo Batismo, constituindo-nos filhos no Filho, reafirmando sua presença em cada um de nós o dia da Confirmação. Tudo isso para levar a termo nossa vocação à santidade e reforçar a missão de chamar a outros a serem santos.

Assim, graças ao querer do Pai, a redenção do Filho e a ação constante do Espírito Santo, todos podemos responder com total fidelidade ao chamado, sendo santos; e, com uma caridade apostólica audaz, sem exclusivismos, realizar a missão, propondo e ajudando a outros a serem.

Como os primeiros —como os fiéis de sempre¬— com Maria rogamos e, confiando que novamente virá o Defensor e que haverá um novo Pentecostes, digamos: «Vem, Espírito Santo, enche o coração dos teus fiéis e acende neles a chama do teu amor» (Aleluia do Pentecostes).

© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors


JESUS RETORNA AO PAI Jo 16,5-11
HOMILIA

Tendo já mencionado várias vezes o dom do Espírito Santo, agora Jesus retoma o anúncio de sua partida, detendo-se mais na missão do Espírito que será enviado.

Jesus com a sua partida para o Céu, consola os seus discípulos e firma os seus paços por meio daquele que vai enviar de junto do Seu Pai. Por isso, prepara-os para receber a força que virá. Afinal, a sua ia, não só é certa, mas, sobretudo é necessária. Eu falo a verdade quando digo que é melhor para vós que eu vá. Porque se eu não for, o Paráclito não virá; mas, se eu for enviar-vo-l’O-ei.

É bom que Jesus vá, porque o Defensor, o Espírito Santo, enviado aos discípulos unidos em comunidade, dará continuidade histórica ao ministério de Jesus, restaurador da vida. Jesus fala aos discípulos de sua partida e eles se entristecem. Ele, porém, os exorta para que sintam a alegria, pois somente com sua partida poderá vir o Paráclito, o Espírito Santo. O discípulo, deixando-se guiar pelo Defensor, estará no caminho seguro. A fé é essa confiança plena no Deus da vida, que por seu Espírito nos inspira no caminho certo, onde não somos seduzidos pelas ilusões frágeis e passageiras do mundo.

Agora, os próprios discípulos, unidos ao Espírito, são os protagonistas da missão libertadora e vivificante. O Espírito, que já estava presente em Jesus, é colocado em destaque a partir da ocultação do Jesus visível e sensível. O Espírito é uma presença tão forte entre nós como era a presença de Jesus no momento histórico de seu ministério. O Espírito Santo atualiza a presença dele na comunidade dos discípulos. A ação do Espírito é reconhecida, pela fé, em todo ato de amor que remove a injustiça, promove a vida e constrói a comunhão e a paz.

É, portanto bom que Jesus vá, pois o Defensor, enviado aos discípulos unidos em comunidade, tornará continuada a obra redentora e o ministério vivificante de Jesus.

E uma vez presente o Paráclito os discípulos, unidos n’ele são os protagonistas da missão vivificante. Com a presença atuante e operante do Espírito Santo, Jesus passa a ter uma presença escondida física e humanamente falando.

Podemos assim dizer que o Espírito Santo atualiza a fé dos discípulos na presença de Jesus na sua Igreja formada pelos Apóstolos em primeira mão, depois pelos discípulos e conseqüentemente por toda a comunidade de fiéis nos nossos dias. Ele nos unge para a missão de questionar o mundo quanto ao pecado, à justiça e ao julgamento. Assim, sendo é minha e tua tarefa como missionário (a) de denunciar as estruturas injustas, o mundo da criminalidade, barbaridade, mundo do pecado e que alimenta, sustenta a máquina que promove a cultura da morte. E tua e minha a missão de anunciar e testemunhar o mundo novo, onde a vida prevalece e triunfa sobre a morte.

Mas isso, só vai acontecer na nossa vida se nós pedirmos a força que vem do alto. Portanto, rezemos, peçamos ao Papai do Céu que nos conceda o Dom do Espírito Santo. Para que tenhamos o protetor, advogado, defensor, intercessor, consolador e forças a fim poder enfrentar e vencer o mundo e usando sempre como instrumento de trabalho o selo cunhado com o carimbo do Céu, Jesus Cristo, o Caminho, a Verdade e Vida.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/



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