Liturgia Diária
DIA 14 – QUARTA-FEIRA
SÃO MAXIMILIANO M. KOLBE
PRESBÍTERO E MÁRTIR
(vermelho – ofício da memória)
Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor. Em verdade vos digo, tudo o que fizestes ao menor dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes (Mt 25,34.40).
Maximiliano Maria nasceu na Polônia em 1894 e lá foi morto em 1941. Franciscano conventual, foi grande missionário e ardoroso devoto da mãe de Jesus. Prisioneiro num campo de concentração nazista, ali se ofereceu para morrer no lugar de um pai de família. João Paulo 2º proclamou-o “patrono do difícil século 20”. Celebrando sua memória, rezemos por todas as famílias, nesta semana que lhes é dedicada.
Evangelho: Mateus 18,15-20
Aleluia, aleluia, aleluia.
Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; / e a nós ele entregou essa reconciliação (2Cor 5,19). – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15“Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. 16Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. 17Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público. 18Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. 19De novo eu vos digo, se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isto vos será concedido por meu Pai que está nos céus. 20Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles”. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br
Reflexão - Evangelho: Mateus 18,15-20
«Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós! (...) Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles»
Rev. D. Pedro-José YNARAJA i Díaz
(El Montanyà, Barcelona, Espanha)
Hoje, neste breve fragmento do Evangelho, o Senhor nos ensina três importantes modos de proceder que frequentemente se ignoram.
Compreensão e advertência com o amigo ou o colega. Faça-o ver, com discrição e reservadamente («tu e ele a sós»), com claridade («vai corrigi-lo»), o seu comportamento equivocado para que acerte o seu caminho na vida. Acudir à colaboração de um amigo, se a primeira tentativa não deu certo. E, se nem assim se consegue a sua conversão e, se seu pecar escandaliza, não duvide em exercer a denúncia profética e pública, que hoje pode ser uma carta ao diretor de uma publicação, uma manifestação pública ou um cartaz. Esta maneira de proceder é uma exigência que pesa para o mesmo que a prática, e que frequentemente é ingrata e incômoda. Por tudo isso é mais fácil escolher o que chamamos equivocadamente de “caridade cristã” e, que costuma ser puro escapismo, comodidade, covardia, falsa tolerância. Na verdade, «está reservada a mesma pena para os que fazem o mal e para aqueles que o consentem» (São Bernardo).
Todo cristão tem o direito de solicitar dos nossos sacerdotes o perdão de Deus e da sua Igreja. O psicólogo, em um determinado momento, pode apaziguar o seu estado de ânimo; o psiquiatra em um ato médico pode conseguir vencer um transtorno endógeno. Ambas as atitudes são muito úteis, mas insuficientes para determinadas situações. Só Deus é capaz de perdoar, apagar, esquecer, pulverizar destruindo o pecado pessoal. E só, sua Igreja pode atar ou desatar comportamentos, transcendendo a sentença no céu. E com isso gozar da paz interior e começar a ser feliz.
Nas mãos e palavras do sacerdote está o privilégio de tomar o pão e que Jesus - Eucaristia seja realmente presença e alimento. Qualquer discípulo do Reino pode unir-se a outro, ou melhor, pode unir-se a muitos e, com fervor, Fé, coragem e Esperança, submergir no mundo e convertê-lo em verdadeiro corpo do Jesus - Místico. E, na sua companhia acudir a Deus Pai que escutará às suas súplicas, pois seu Filho comprometeu-se a isso: «pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles» (Mt 18,20).
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors |
A JUSTIÇA DE DEUS NÃO SE CANSA DE NÓS Mt 18,15-20
HOMILIA
Quero lembrar-te que o fato de sermos “irmãos”, não nos isenta da possibilidade de enfrentarmos divergências nos relacionamentos da família da fé, pois a irmandade não elimina a nossa individualidade: temos diferenças de criação, formação, visão, doutrina, teologia, liturgia, estratégia e outras que, sem desejarmos, colocam-nos na situação de ofendidos por algum de nossos irmãos. Por isso, como o pastor que procura a ovelha perdida, a justiça do Reino não se cansa e tenta outra forma de aproximar quem errou: se ele não lhe der ouvidos, tome consigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. À primeira vista, tem-se a impressão de que estaríamos fazendo um cerco em torno de quem errou. Mas essa atitude pode ser vista sob a ótica da justiça do Reino, que tem como princípio fazer de tudo para que o irmão não se perca. E se isso não der certo, toda a comunidade é chamada a se pronunciar: caso não dê ouvidos, comunique à Igreja. E se, depois de esgotados todos os recursos, depois de ter dado a quem errou a oportunidade de ouvir o parecer de toda a comunidade é que a pessoa, por decisão de todos, é excluída: se nem mesmo à Igreja ele der ouvidos, seja tratado como se fosse um pagão ou um cobrador de impostos. Mesmo nesse caso a comunidade deve manter-se em atitude prudente, dando uma chance em longo prazo a fim de que a pessoa se arrependa e volte a ela. Antes de condenar ou excluir alguém, é preciso aprender a justiça do Reino. E ter consciência de que os passos aconselhados por Jesus não são normas rígidas, e sim um modo de agir que tempera com justiça as relações entre pessoas. Em outras palavras, é preciso ser criativo no esforço de recuperar quem erra e se afasta da comunidade. E o espírito que anima essa tarefa não é o da exclusão, mas o da busca para reintegrar.
Tomar decisão de incluir ou excluir pessoas da comunidade não é tarefa fácil, como pretendiam e faziam os chefes de sinagoga daquele tempo. É necessário que tenhamos sempre em conta a advertência de Jesus: se a justiça de vocês não superar a dos doutores da Lei e a dos fariseus, vocês não entrarão no Reino do Céu. Para tanto, Ele dá algumas indicações, que passam pela necessidade das pessoas se reunirem em nome dele, a fim de, mediante a oração, chegarem a um consenso: se dois de vocês estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que queiram pedir, isto lhes será concedido por meu Pai que está no céu. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles.
É urgente que a comunidade esteja sempre ligada à Cristo pelo fato de na comunidade existirem tensões entre os diversos grupos e problemas de convivência: há irmãos que se julgam superiores aos outros e que querem ocupar os primeiros lugares; há irmãos que tomam atitudes prepotentes e que escandalizam os pobres e os débeis; há irmãos que magoam e ofendem outros membros da comunidade; há irmãos que têm dificuldade em perdoar as falhas e os erros dos outros. Somente estando em permanente sintonia com Jesus que nos convida à simplicidade e humildade, ao acolhimento dos pequenos, dos pobres e dos excluídos, ao perdão e ao amor que conseguiremos vencer. Aliás, com Jesus e pela força da oração tudo pode ser mudado. Só assim seremos uma comunidade verdadeiramente família de irmãos, que vive em harmonia, que dá atenção aos pequenos e aos débeis, que escuta os apelos e os conselhos do Pai e que vive no amor do Filho, animada pelo Espírito Santo.
Ninguém pode viver a fé de qualquer modo ou abandoná-la quando passar por aflições. As primeiras comunidades cristãs enfrentavam algumas dificuldades de correção fraterna, onde os mais humildes eram vítimas da falta de tolerância. E Jesus vem ensinar o jeito de nos reconciliar com os outros e ajudá-los a se reconciliar. Esse é o caminho que todos nós e nossa comunidade devemos percorrer. Não existe comunidade sem diversidade, nem diversidade sem divergência. Quando esta for detectada, os passos pessoais e comunitários precisam ser responsavelmente tomados na certeza de que é possível construir uma convergência em Deus que proporciona: unidade para ligar como discípulos da comunidade de Jesus somos autorizados a ligar a “terra ao céu”, tudo fazendo para que a vontade de Deus prevaleça sobre a vontade do homem; unidade para acordar a autoridade que deve estar associada a uma espiritualidade que nos impulsiona a estabelecer parcerias de oração e acordos sobre dificuldades no relacionamento para as quais creremos sinceramente que o Pai seja capaz de sanar. Isto exige de nós a unidade para experimentar a presença de Jesus. Construído e vivenciado o acordo terapêutico pela oração, Jesus assegura a Sua presença em nosso meio.
A experiência cristã evidencia que, muitas vezes, não temos nenhum controle sobre o que fazem conosco, mas temos o controle sobre como reagiremos ao que nos foi feito. Percorrer o caminho que vai da tristeza da ofensa para a experiência da plenitude da presença restauradora de Jesus, este é o grande desafio da comunhão da Igreja que precisamos buscar diligentemente! Assim haverá harmonia e paz, concórdia e vida abundante entre nós.
Fonte https://homilia.cancaonova.com
DIA 14 – QUARTA-FEIRA
SÃO MAXIMILIANO M. KOLBE
PRESBÍTERO E MÁRTIR
(vermelho – ofício da memória)
Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor. Em verdade vos digo, tudo o que fizestes ao menor dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes (Mt 25,34.40).
Maximiliano Maria nasceu na Polônia em 1894 e lá foi morto em 1941. Franciscano conventual, foi grande missionário e ardoroso devoto da mãe de Jesus. Prisioneiro num campo de concentração nazista, ali se ofereceu para morrer no lugar de um pai de família. João Paulo 2º proclamou-o “patrono do difícil século 20”. Celebrando sua memória, rezemos por todas as famílias, nesta semana que lhes é dedicada.
Evangelho: Mateus 18,15-20
Aleluia, aleluia, aleluia.
Em Cristo, Deus reconciliou consigo mesmo a humanidade; / e a nós ele entregou essa reconciliação (2Cor 5,19). – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15“Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. 16Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. 17Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público. 18Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. 19De novo eu vos digo, se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isto vos será concedido por meu Pai que está nos céus. 20Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles”. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br
Reflexão - Evangelho: Mateus 18,15-20
«Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós! (...) Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles»
Rev. D. Pedro-José YNARAJA i Díaz
(El Montanyà, Barcelona, Espanha)
Hoje, neste breve fragmento do Evangelho, o Senhor nos ensina três importantes modos de proceder que frequentemente se ignoram.
Compreensão e advertência com o amigo ou o colega. Faça-o ver, com discrição e reservadamente («tu e ele a sós»), com claridade («vai corrigi-lo»), o seu comportamento equivocado para que acerte o seu caminho na vida. Acudir à colaboração de um amigo, se a primeira tentativa não deu certo. E, se nem assim se consegue a sua conversão e, se seu pecar escandaliza, não duvide em exercer a denúncia profética e pública, que hoje pode ser uma carta ao diretor de uma publicação, uma manifestação pública ou um cartaz. Esta maneira de proceder é uma exigência que pesa para o mesmo que a prática, e que frequentemente é ingrata e incômoda. Por tudo isso é mais fácil escolher o que chamamos equivocadamente de “caridade cristã” e, que costuma ser puro escapismo, comodidade, covardia, falsa tolerância. Na verdade, «está reservada a mesma pena para os que fazem o mal e para aqueles que o consentem» (São Bernardo).
Todo cristão tem o direito de solicitar dos nossos sacerdotes o perdão de Deus e da sua Igreja. O psicólogo, em um determinado momento, pode apaziguar o seu estado de ânimo; o psiquiatra em um ato médico pode conseguir vencer um transtorno endógeno. Ambas as atitudes são muito úteis, mas insuficientes para determinadas situações. Só Deus é capaz de perdoar, apagar, esquecer, pulverizar destruindo o pecado pessoal. E só, sua Igreja pode atar ou desatar comportamentos, transcendendo a sentença no céu. E com isso gozar da paz interior e começar a ser feliz.
Nas mãos e palavras do sacerdote está o privilégio de tomar o pão e que Jesus - Eucaristia seja realmente presença e alimento. Qualquer discípulo do Reino pode unir-se a outro, ou melhor, pode unir-se a muitos e, com fervor, Fé, coragem e Esperança, submergir no mundo e convertê-lo em verdadeiro corpo do Jesus - Místico. E, na sua companhia acudir a Deus Pai que escutará às suas súplicas, pois seu Filho comprometeu-se a isso: «pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles» (Mt 18,20).
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors |
A JUSTIÇA DE DEUS NÃO SE CANSA DE NÓS Mt 18,15-20
HOMILIA
Quero lembrar-te que o fato de sermos “irmãos”, não nos isenta da possibilidade de enfrentarmos divergências nos relacionamentos da família da fé, pois a irmandade não elimina a nossa individualidade: temos diferenças de criação, formação, visão, doutrina, teologia, liturgia, estratégia e outras que, sem desejarmos, colocam-nos na situação de ofendidos por algum de nossos irmãos. Por isso, como o pastor que procura a ovelha perdida, a justiça do Reino não se cansa e tenta outra forma de aproximar quem errou: se ele não lhe der ouvidos, tome consigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. À primeira vista, tem-se a impressão de que estaríamos fazendo um cerco em torno de quem errou. Mas essa atitude pode ser vista sob a ótica da justiça do Reino, que tem como princípio fazer de tudo para que o irmão não se perca. E se isso não der certo, toda a comunidade é chamada a se pronunciar: caso não dê ouvidos, comunique à Igreja. E se, depois de esgotados todos os recursos, depois de ter dado a quem errou a oportunidade de ouvir o parecer de toda a comunidade é que a pessoa, por decisão de todos, é excluída: se nem mesmo à Igreja ele der ouvidos, seja tratado como se fosse um pagão ou um cobrador de impostos. Mesmo nesse caso a comunidade deve manter-se em atitude prudente, dando uma chance em longo prazo a fim de que a pessoa se arrependa e volte a ela. Antes de condenar ou excluir alguém, é preciso aprender a justiça do Reino. E ter consciência de que os passos aconselhados por Jesus não são normas rígidas, e sim um modo de agir que tempera com justiça as relações entre pessoas. Em outras palavras, é preciso ser criativo no esforço de recuperar quem erra e se afasta da comunidade. E o espírito que anima essa tarefa não é o da exclusão, mas o da busca para reintegrar.
Tomar decisão de incluir ou excluir pessoas da comunidade não é tarefa fácil, como pretendiam e faziam os chefes de sinagoga daquele tempo. É necessário que tenhamos sempre em conta a advertência de Jesus: se a justiça de vocês não superar a dos doutores da Lei e a dos fariseus, vocês não entrarão no Reino do Céu. Para tanto, Ele dá algumas indicações, que passam pela necessidade das pessoas se reunirem em nome dele, a fim de, mediante a oração, chegarem a um consenso: se dois de vocês estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que queiram pedir, isto lhes será concedido por meu Pai que está no céu. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles.
É urgente que a comunidade esteja sempre ligada à Cristo pelo fato de na comunidade existirem tensões entre os diversos grupos e problemas de convivência: há irmãos que se julgam superiores aos outros e que querem ocupar os primeiros lugares; há irmãos que tomam atitudes prepotentes e que escandalizam os pobres e os débeis; há irmãos que magoam e ofendem outros membros da comunidade; há irmãos que têm dificuldade em perdoar as falhas e os erros dos outros. Somente estando em permanente sintonia com Jesus que nos convida à simplicidade e humildade, ao acolhimento dos pequenos, dos pobres e dos excluídos, ao perdão e ao amor que conseguiremos vencer. Aliás, com Jesus e pela força da oração tudo pode ser mudado. Só assim seremos uma comunidade verdadeiramente família de irmãos, que vive em harmonia, que dá atenção aos pequenos e aos débeis, que escuta os apelos e os conselhos do Pai e que vive no amor do Filho, animada pelo Espírito Santo.
Ninguém pode viver a fé de qualquer modo ou abandoná-la quando passar por aflições. As primeiras comunidades cristãs enfrentavam algumas dificuldades de correção fraterna, onde os mais humildes eram vítimas da falta de tolerância. E Jesus vem ensinar o jeito de nos reconciliar com os outros e ajudá-los a se reconciliar. Esse é o caminho que todos nós e nossa comunidade devemos percorrer. Não existe comunidade sem diversidade, nem diversidade sem divergência. Quando esta for detectada, os passos pessoais e comunitários precisam ser responsavelmente tomados na certeza de que é possível construir uma convergência em Deus que proporciona: unidade para ligar como discípulos da comunidade de Jesus somos autorizados a ligar a “terra ao céu”, tudo fazendo para que a vontade de Deus prevaleça sobre a vontade do homem; unidade para acordar a autoridade que deve estar associada a uma espiritualidade que nos impulsiona a estabelecer parcerias de oração e acordos sobre dificuldades no relacionamento para as quais creremos sinceramente que o Pai seja capaz de sanar. Isto exige de nós a unidade para experimentar a presença de Jesus. Construído e vivenciado o acordo terapêutico pela oração, Jesus assegura a Sua presença em nosso meio.
A experiência cristã evidencia que, muitas vezes, não temos nenhum controle sobre o que fazem conosco, mas temos o controle sobre como reagiremos ao que nos foi feito. Percorrer o caminho que vai da tristeza da ofensa para a experiência da plenitude da presença restauradora de Jesus, este é o grande desafio da comunhão da Igreja que precisamos buscar diligentemente! Assim haverá harmonia e paz, concórdia e vida abundante entre nós.
Fonte https://homilia.cancaonova.com
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