Liturgia Diária
19 – QUARTA-FEIRA
24ª SEMANA COMUM
(verde – ofício do dia)
O tripé que sustenta a comunidade cristã é formado pela fé, esperança e caridade. Sem elas, as más disposições se disseminam e nos pomos à parte do projeto sábio de Deus.
Evangelho: Lucas 7,31-35
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus: 31“Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? 32São como crianças que se sentam nas praças, se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’ 33Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: ‘Ele está com um demônio!’ 34Veio o Filho do homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!’ 35Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão Evangelho: Lucas 7,31-35
«Com quem, então, vou comparar as pessoas desta geração?»
Rev. D. Xavier SERRA i Permanyer
(Sabadell, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus constata a dureza de coração das pessoas de seu tempo, especialmente os fariseus, tão seguros de si mesmos que não há quem os converta. Não se calam nem diante de João Batista, «que não comia pão, nem bebia vinho» (Lc 7,33), e o acusavam de possuir um demônio; tampouco se calam diante do Filho do homem, «que come e bebe», acusando-o de comilão e bêbedo e, «amigo de publicanos e pecadores» (Lc 7,34). Atrás dessas acusações se escondem seu orgulho e arrogância: ninguém lhes vai dar lições; não aceitam a Deus, senão que fazem seu próprio Deus, um Deus que não os mova de suas comodidades, privilégios e interesses.
Nós também temos esse perigo. Quantas vezes criticamos tudo: se a Igreja diz isso, por que diz isso, se diz o contrário... E até mesmo, poderíamos criticar nos referindo a Deus ou aos outros. No fundo, talvez inconscientemente, queremos justificar nossa preguiça e falta de desejo de uma verdadeira conversão, justificar nossa comodidade e falta de docilidade. Disse São Bernardo: «Há algo mais lógico que não ver as próprias chagas, especialmente se as tapou com a finalidade de não poder vê-las? Disso resulta que, ainda que outro as ache, defenda com teimosia que não são chagas, deixando que seu coração se abandone a palavras falsas».
Deixemos que a Palavra de Deus chegue ao nosso coração e nos converta, nos mude, nos transforme com sua força. Mas para isso, peçamos o dom da humildade. Somente o humilde pode aceitar a Deus; e permitir que se aproxime de nós, que como publicanos e pecadores necessitamos que nos cure. Ai daquele que creia que não necessita do médico! O pior para um doente é acreditar-se sadio, porque o mal avançará e nunca será medicado. Todos estamos doentes de morte, e somente Cristo pode nos salvar, sejamos ou não conscientes disso. Demos graças ao Salvador, acolhendo-o como tal!
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
GERAÇÃO MÁ E INGRATA Lc 7,31-35
HOMILIA
Jesus Cristo está diante da multidão que o cerca para ouvi-lo pura e simplesmente sem saberem qual deve ser o grau de pertença ao reino de Deus. Engraçado é notar que as pessoas que o escutavam eram de renome na matéria da religião. Eram chefes religiosos do Judaísmo.
Jesus começou assim a sua pregação: “Convertei-vos porque o Reino dos céus está próximo” (Mt 4,17). João Baptista, seu precursor, tinha começado da mesma maneira: “Convertei-vos, porque o Reino dos céus está próximo” (Mt 3,2). E agora o Senhor censura-os porque eles não querem converter-se, quando o Reino dos céus está próximo, este Reino dos céus do qual Ele próprio disse que “não vem de maneira visível e também que ele está no meio de vós” (Lc 17, 20-21).
Na parábola, o Mestre compara a geração a um grupo de crianças que tenta se comunicar com outro grupo, com brincadeiras de alegria ou de tristeza, porém o outro grupo não corresponde, fecha os olhos, a boca e ouvidos para não ouvir, falar e ver acabando por rejeitar todas as tentativas de diálogo com as outras. Por isso: “com quem posso comparar as pessoas de hoje? Com quem elas são parecidas?”
A pequena parábola dos dois grupos de crianças que disputam nas praças é dirigida a “esta geração”. Esta expressão indica uma censura ao povo de Israel de coração duro, conforme a tradição profética. Mas não só! Assim como Jesus censurou a geração do tempo de João Batista assim continua falando hoje: “A quem hei-de comparar esta geração. Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram! Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram”. Estamos diante de pessoas que se alegram com o sofrimento dos outros. Não conseguem chorar com os que choram, sorrir com os que sorriem, comer com os que comem, viver com os que vivem. Uma sociedade fechada no seu casulo. As pessoas só pensam nos seus interesses e não querem saber nada sobre os outros. O bem, a confiança, a justiça, a fraternidade, a comunhão, o amor, o respeito pela pessoa e pelo que é alheio desapareceram entre as pessoas. Muitos homens e mulheres não querem converter-se, não querem abandonar a vida do pecado.
Ao João Batista de hoje que faz o seu anúncio da conversão de maneira austera, como um asceta, é chamado de louco. E os ministros sagrados que agem na pessoa de Jesus, que na simplicidade, humildade e solidariedade se abeiram do pobre, do excluído, doente e abandonado chamam-os de pecadores e publicanos, de “comilão e beberrão”.
A sociedade se esquece que, para Jesus o Reino dos céus é para os simples e humildes, que Jesus chama de pobres em espírito. A razão é porque os pobres, pecadores e excluídos, não são escravos da riqueza e do poder, e consequentemente, acolhem o convite à conversão tanto feita por João Batista quanto por Jesus e continuada pelos discípulos e missionários de Jesus Cristo.
Que você meu irmão, minha irmã, tenha a prudência de aceitar as advertências de Jesus, para não deixar escapar e passar o tempo da sua missão, este tempo no qual estamos, durante o qual Ele poupa mais uma vez a tua vida. Ela é poupada, é para que te convertas, e que ninguém seja condenado. Porque não sabes quando virá o fim do mundo deves viver o tempo da graça, o tempo da salvação, o tempo da fé. Caso contrário, Jesus gritará bem alto nos teus ouvidos: “com quem posso comparar esta geração?”
Pai, purifica-me de toda forma de orgulho que me leva a desprezar meu semelhante e a julgar-me superior a ele. Como Jesus, desejo estar próximo de quem se afastou de ti.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
19 – QUARTA-FEIRA
24ª SEMANA COMUM
(verde – ofício do dia)
O tripé que sustenta a comunidade cristã é formado pela fé, esperança e caridade. Sem elas, as más disposições se disseminam e nos pomos à parte do projeto sábio de Deus.
Evangelho: Lucas 7,31-35
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus: 31“Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? 32São como crianças que se sentam nas praças, se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’ 33Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: ‘Ele está com um demônio!’ 34Veio o Filho do homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!’ 35Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão Evangelho: Lucas 7,31-35
«Com quem, então, vou comparar as pessoas desta geração?»
Rev. D. Xavier SERRA i Permanyer
(Sabadell, Barcelona, Espanha)
Hoje, Jesus constata a dureza de coração das pessoas de seu tempo, especialmente os fariseus, tão seguros de si mesmos que não há quem os converta. Não se calam nem diante de João Batista, «que não comia pão, nem bebia vinho» (Lc 7,33), e o acusavam de possuir um demônio; tampouco se calam diante do Filho do homem, «que come e bebe», acusando-o de comilão e bêbedo e, «amigo de publicanos e pecadores» (Lc 7,34). Atrás dessas acusações se escondem seu orgulho e arrogância: ninguém lhes vai dar lições; não aceitam a Deus, senão que fazem seu próprio Deus, um Deus que não os mova de suas comodidades, privilégios e interesses.
Nós também temos esse perigo. Quantas vezes criticamos tudo: se a Igreja diz isso, por que diz isso, se diz o contrário... E até mesmo, poderíamos criticar nos referindo a Deus ou aos outros. No fundo, talvez inconscientemente, queremos justificar nossa preguiça e falta de desejo de uma verdadeira conversão, justificar nossa comodidade e falta de docilidade. Disse São Bernardo: «Há algo mais lógico que não ver as próprias chagas, especialmente se as tapou com a finalidade de não poder vê-las? Disso resulta que, ainda que outro as ache, defenda com teimosia que não são chagas, deixando que seu coração se abandone a palavras falsas».
Deixemos que a Palavra de Deus chegue ao nosso coração e nos converta, nos mude, nos transforme com sua força. Mas para isso, peçamos o dom da humildade. Somente o humilde pode aceitar a Deus; e permitir que se aproxime de nós, que como publicanos e pecadores necessitamos que nos cure. Ai daquele que creia que não necessita do médico! O pior para um doente é acreditar-se sadio, porque o mal avançará e nunca será medicado. Todos estamos doentes de morte, e somente Cristo pode nos salvar, sejamos ou não conscientes disso. Demos graças ao Salvador, acolhendo-o como tal!
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
GERAÇÃO MÁ E INGRATA Lc 7,31-35
HOMILIA
Jesus Cristo está diante da multidão que o cerca para ouvi-lo pura e simplesmente sem saberem qual deve ser o grau de pertença ao reino de Deus. Engraçado é notar que as pessoas que o escutavam eram de renome na matéria da religião. Eram chefes religiosos do Judaísmo.
Jesus começou assim a sua pregação: “Convertei-vos porque o Reino dos céus está próximo” (Mt 4,17). João Baptista, seu precursor, tinha começado da mesma maneira: “Convertei-vos, porque o Reino dos céus está próximo” (Mt 3,2). E agora o Senhor censura-os porque eles não querem converter-se, quando o Reino dos céus está próximo, este Reino dos céus do qual Ele próprio disse que “não vem de maneira visível e também que ele está no meio de vós” (Lc 17, 20-21).
Na parábola, o Mestre compara a geração a um grupo de crianças que tenta se comunicar com outro grupo, com brincadeiras de alegria ou de tristeza, porém o outro grupo não corresponde, fecha os olhos, a boca e ouvidos para não ouvir, falar e ver acabando por rejeitar todas as tentativas de diálogo com as outras. Por isso: “com quem posso comparar as pessoas de hoje? Com quem elas são parecidas?”
A pequena parábola dos dois grupos de crianças que disputam nas praças é dirigida a “esta geração”. Esta expressão indica uma censura ao povo de Israel de coração duro, conforme a tradição profética. Mas não só! Assim como Jesus censurou a geração do tempo de João Batista assim continua falando hoje: “A quem hei-de comparar esta geração. Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram! Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram”. Estamos diante de pessoas que se alegram com o sofrimento dos outros. Não conseguem chorar com os que choram, sorrir com os que sorriem, comer com os que comem, viver com os que vivem. Uma sociedade fechada no seu casulo. As pessoas só pensam nos seus interesses e não querem saber nada sobre os outros. O bem, a confiança, a justiça, a fraternidade, a comunhão, o amor, o respeito pela pessoa e pelo que é alheio desapareceram entre as pessoas. Muitos homens e mulheres não querem converter-se, não querem abandonar a vida do pecado.
Ao João Batista de hoje que faz o seu anúncio da conversão de maneira austera, como um asceta, é chamado de louco. E os ministros sagrados que agem na pessoa de Jesus, que na simplicidade, humildade e solidariedade se abeiram do pobre, do excluído, doente e abandonado chamam-os de pecadores e publicanos, de “comilão e beberrão”.
A sociedade se esquece que, para Jesus o Reino dos céus é para os simples e humildes, que Jesus chama de pobres em espírito. A razão é porque os pobres, pecadores e excluídos, não são escravos da riqueza e do poder, e consequentemente, acolhem o convite à conversão tanto feita por João Batista quanto por Jesus e continuada pelos discípulos e missionários de Jesus Cristo.
Que você meu irmão, minha irmã, tenha a prudência de aceitar as advertências de Jesus, para não deixar escapar e passar o tempo da sua missão, este tempo no qual estamos, durante o qual Ele poupa mais uma vez a tua vida. Ela é poupada, é para que te convertas, e que ninguém seja condenado. Porque não sabes quando virá o fim do mundo deves viver o tempo da graça, o tempo da salvação, o tempo da fé. Caso contrário, Jesus gritará bem alto nos teus ouvidos: “com quem posso comparar esta geração?”
Pai, purifica-me de toda forma de orgulho que me leva a desprezar meu semelhante e a julgar-me superior a ele. Como Jesus, desejo estar próximo de quem se afastou de ti.
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
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