Liturgia Diária
DIA 21 – SEGUNDA-FEIRA
7ª SEMANA COMUM*
(verde – ofício do dia da 3ª semana do saltério)
Atitudes sábias e orantes nos ajudam a distinguir e confrontar as tendências e obras egoístas que perturbam a vida. É com sabedoria e pela oração que podemos vencer as forças do mal.
Evangelho: Marcos 9,14-29
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos
– Naquele tempo, 14descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da lei estavam discutindo com eles. 15Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. 16Jesus perguntou aos discípulos: “O que discutis com eles?” 17Alguém da multidão respondeu: “Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. 18Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito. Mas eles não conseguiram”. 19Jesus disse: “Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei que suportar-vos? Trazei aqui o menino”. 20E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca. 21Jesus perguntou ao pai: “Desde quando ele está assim?” O pai respondeu: “Desde criança. 22E muitas vezes o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos”. 23Jesus disse: “Se podes!… Tudo é possível para quem tem fé”. 24O pai do menino disse em alta voz: “Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé”. 25Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: “Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele”. 26O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos diziam: “Ele morreu!” 27Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé. 28Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe perguntaram a sós: “Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?” 29Jesus respondeu: “Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração”.
– Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br
Reflexão - Evangelho: Marcos 9,14-29
«Que tenham em si a minha alegria em plenitude»
Fr. Thomas LANE
(Emmitsburg, Maryland, Estados Unidos)
Hoje, vivemos em um mundo que não sabe como ser verdadeiramente feliz com a felicidade que vem de Jesus, um mundo que procura a alegria de Jesus nos lugares errados e da maneira errada. Procurar a felicidade sem Jesus leva somente à infelicidade ainda mais profunda. É só ver as novelas na TV, há sempre alguém em apuros. As novelas na TV nos mostram a miséria de uma vida sem Deus.
Mas queremos viver o dia de hoje com a alegria de Jesus. Jesus orou ao Pai em nosso Evangelho de Hoje, «digo estas coisas estando ainda no mundo, para que tenham em si a minha alegria em plenitude» (Jo 17,13). Percebamos que Jesus quer que sua alegria seja completa em nós. Ele quer que sejamos plenos de alegria. Isto não quer dizer que não teremos cruzes, porque «o mundo os odiou, porque eles não são do mundo» (Jo 17,14), mas Jesus espera que vivamos com sua alegria independentemente do que o mundo pensa de nós. A alegria de Jesus deve nos permear até o mais íntimo de nosso ser, enquanto os rugidos superficiais de um mundo sem Deus não devem nos penetrar.
Hoje então vivamos a alegria de Jesus. Como podemos adquirir mais e mais dessa alegria de Jesus? Obviamente dele mesmo. Jesus é o único que nos dá a verdadeira alegria que está ausente no mundo, como podemos ver nas novelas de TV. Jesus disse, «Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado» (Jo 15,7). Então passemos tempo a cada dia em oração com as palavras de Jesus nas Escrituras, comamos e consumamos as palavras de Jesus nas Escrituras, deixemos que elas sejam nosso alimento, para que sejamos saciados com a alegria que vem de Jesus: «Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande idéia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte» (Bento XVI).
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors |
Ó GERAÇÃO INCRÉDULA Mc 9,14-29
HOMILIA
Na descida da montanha da Transfiguração, Jesus encontrou muita gente ao redor dos discípulos. Um pai estava desesperado, pois um espírito mudo tinha tomado conta do filho.
Marcos apresenta-nos hoje pedagógicamente a importância da fé e da oração para que o milagre da cura, da libertação e da salvação aconteça na vida da comunidade incrédula, que Jesus vai chamar de gente incrêdula. E então com muitos detalhes Marcos descreve a situação do menino possesso, a angústia do pai, a incapacidade dos discípulos e a reação de Jesus. O que mais chama atenção são duas coisas: de um lado, a confusão e a impotência do povo e dos discípulos diante do fenômeno da possessão e, do outro lado, o poder de Jesus e o poder da fé em Jesus diante do qual o demônio perde toda a sua influência. O pai tinha pedido aos discípulos para expulsar o demônio do menino, mas eles não foram capazes. Jesus ficou impaciente e disse: “Até quando vou agüentar esta geração sem fé! Tragam o menino aqui!”. Jesus pergunta a respeito da doença do menino. Pela resposta do pai, Jesus fica sabendo que o menino, “desde pequeno”, tinha uma doença grave que o colocava em perigo de vida. O pai pede: “Se o senhor puder fazer alguma coisa, tenha pena de nós!” A frase do pai expressa a situação bem real do povo. Ele estava com a fé abalada, sem condições de resolver os problemas, mas também tem muito boa vontade de acertar. Não é esta a situação minha e tua hoje?
Veja que o evangelista reúne neste texto várias passagem dos milagres de cura e libertação realizados pelo Mestre como fruto da fé tanto dos curados quanto dos que apresentavam os enfermos. É para ti e para mim que Jesus se dirige: Ó geração incrédula, acredite. Afaste-se as dúvidas e trevas do vosso coração.
Marcos nos faz ver o contraste entre a fé do pai da criança e a pouca fé dos discípulos, Por isso o Senhor lastima e sobretudo procura fortalecer os seus discípulos e a multidão. Em contrapartida, é admirável a oração simples e confiante do pai, que se apresenta como homem de pouca fé, mas que pede para ser nela fortalecido. Só a humildade e a confiança, como aquelas que inspiraram a oração daquele pai aflito, são caminho que leva à fé.
Feito o trabalho, libertado o garoto, o pai feliz da vida, é a hora de os discípulos amuados perguntarem ao Mestre: “Como explicar o nosso fracasso? Por que não pudemos expulsar o demônio?” E Jesus, curto e grosso: “Esta espécie de demônios com nada se pode expulsar, a não ser com oração e jejum.”
Pode ser que você esteja torcendo o nariz: “Jejum e oração?! Que coisa mais arcaica!” Ora, a água vegeto-mineral dos tempos da vovó pode ser um remédio arcaico, mas faz efeito ainda hoje. E os capetas do tempo de Jesus Cristo são os mesmos de nosso tempo, ainda que mais treinados e especializados. Tal como ontem ainda hoje Jesus continua realizando curas e libertações. Basta ter fé, confiança e esperança no Nome e Poder de Jesus.
Portanto, é urgente que como o pai daquela criança gritemos ante as diversas situações por que passamos: Eu tenho fé! Ajude-me a ter mais fé ainda!
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
DIA 21 – SEGUNDA-FEIRA
7ª SEMANA COMUM*
(verde – ofício do dia da 3ª semana do saltério)
Atitudes sábias e orantes nos ajudam a distinguir e confrontar as tendências e obras egoístas que perturbam a vida. É com sabedoria e pela oração que podemos vencer as forças do mal.
Evangelho: Marcos 9,14-29
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos
– Naquele tempo, 14descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da lei estavam discutindo com eles. 15Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. 16Jesus perguntou aos discípulos: “O que discutis com eles?” 17Alguém da multidão respondeu: “Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. 18Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito. Mas eles não conseguiram”. 19Jesus disse: “Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei que suportar-vos? Trazei aqui o menino”. 20E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca. 21Jesus perguntou ao pai: “Desde quando ele está assim?” O pai respondeu: “Desde criança. 22E muitas vezes o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos”. 23Jesus disse: “Se podes!… Tudo é possível para quem tem fé”. 24O pai do menino disse em alta voz: “Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé”. 25Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: “Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele”. 26O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos diziam: “Ele morreu!” 27Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé. 28Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe perguntaram a sós: “Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?” 29Jesus respondeu: “Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração”.
– Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br
Reflexão - Evangelho: Marcos 9,14-29
«Que tenham em si a minha alegria em plenitude»
Fr. Thomas LANE
(Emmitsburg, Maryland, Estados Unidos)
Hoje, vivemos em um mundo que não sabe como ser verdadeiramente feliz com a felicidade que vem de Jesus, um mundo que procura a alegria de Jesus nos lugares errados e da maneira errada. Procurar a felicidade sem Jesus leva somente à infelicidade ainda mais profunda. É só ver as novelas na TV, há sempre alguém em apuros. As novelas na TV nos mostram a miséria de uma vida sem Deus.
Mas queremos viver o dia de hoje com a alegria de Jesus. Jesus orou ao Pai em nosso Evangelho de Hoje, «digo estas coisas estando ainda no mundo, para que tenham em si a minha alegria em plenitude» (Jo 17,13). Percebamos que Jesus quer que sua alegria seja completa em nós. Ele quer que sejamos plenos de alegria. Isto não quer dizer que não teremos cruzes, porque «o mundo os odiou, porque eles não são do mundo» (Jo 17,14), mas Jesus espera que vivamos com sua alegria independentemente do que o mundo pensa de nós. A alegria de Jesus deve nos permear até o mais íntimo de nosso ser, enquanto os rugidos superficiais de um mundo sem Deus não devem nos penetrar.
Hoje então vivamos a alegria de Jesus. Como podemos adquirir mais e mais dessa alegria de Jesus? Obviamente dele mesmo. Jesus é o único que nos dá a verdadeira alegria que está ausente no mundo, como podemos ver nas novelas de TV. Jesus disse, «Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado» (Jo 15,7). Então passemos tempo a cada dia em oração com as palavras de Jesus nas Escrituras, comamos e consumamos as palavras de Jesus nas Escrituras, deixemos que elas sejam nosso alimento, para que sejamos saciados com a alegria que vem de Jesus: «Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande idéia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte» (Bento XVI).
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors |
Ó GERAÇÃO INCRÉDULA Mc 9,14-29
HOMILIA
Na descida da montanha da Transfiguração, Jesus encontrou muita gente ao redor dos discípulos. Um pai estava desesperado, pois um espírito mudo tinha tomado conta do filho.
Marcos apresenta-nos hoje pedagógicamente a importância da fé e da oração para que o milagre da cura, da libertação e da salvação aconteça na vida da comunidade incrédula, que Jesus vai chamar de gente incrêdula. E então com muitos detalhes Marcos descreve a situação do menino possesso, a angústia do pai, a incapacidade dos discípulos e a reação de Jesus. O que mais chama atenção são duas coisas: de um lado, a confusão e a impotência do povo e dos discípulos diante do fenômeno da possessão e, do outro lado, o poder de Jesus e o poder da fé em Jesus diante do qual o demônio perde toda a sua influência. O pai tinha pedido aos discípulos para expulsar o demônio do menino, mas eles não foram capazes. Jesus ficou impaciente e disse: “Até quando vou agüentar esta geração sem fé! Tragam o menino aqui!”. Jesus pergunta a respeito da doença do menino. Pela resposta do pai, Jesus fica sabendo que o menino, “desde pequeno”, tinha uma doença grave que o colocava em perigo de vida. O pai pede: “Se o senhor puder fazer alguma coisa, tenha pena de nós!” A frase do pai expressa a situação bem real do povo. Ele estava com a fé abalada, sem condições de resolver os problemas, mas também tem muito boa vontade de acertar. Não é esta a situação minha e tua hoje?
Veja que o evangelista reúne neste texto várias passagem dos milagres de cura e libertação realizados pelo Mestre como fruto da fé tanto dos curados quanto dos que apresentavam os enfermos. É para ti e para mim que Jesus se dirige: Ó geração incrédula, acredite. Afaste-se as dúvidas e trevas do vosso coração.
Marcos nos faz ver o contraste entre a fé do pai da criança e a pouca fé dos discípulos, Por isso o Senhor lastima e sobretudo procura fortalecer os seus discípulos e a multidão. Em contrapartida, é admirável a oração simples e confiante do pai, que se apresenta como homem de pouca fé, mas que pede para ser nela fortalecido. Só a humildade e a confiança, como aquelas que inspiraram a oração daquele pai aflito, são caminho que leva à fé.
Feito o trabalho, libertado o garoto, o pai feliz da vida, é a hora de os discípulos amuados perguntarem ao Mestre: “Como explicar o nosso fracasso? Por que não pudemos expulsar o demônio?” E Jesus, curto e grosso: “Esta espécie de demônios com nada se pode expulsar, a não ser com oração e jejum.”
Pode ser que você esteja torcendo o nariz: “Jejum e oração?! Que coisa mais arcaica!” Ora, a água vegeto-mineral dos tempos da vovó pode ser um remédio arcaico, mas faz efeito ainda hoje. E os capetas do tempo de Jesus Cristo são os mesmos de nosso tempo, ainda que mais treinados e especializados. Tal como ontem ainda hoje Jesus continua realizando curas e libertações. Basta ter fé, confiança e esperança no Nome e Poder de Jesus.
Portanto, é urgente que como o pai daquela criança gritemos ante as diversas situações por que passamos: Eu tenho fé! Ajude-me a ter mais fé ainda!
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
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