sexta-feira, 11 de novembro de 2016

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Lc 18,1-8 - 12.11.2016 - Deus fará justiça aos seus escolhidos que gritam por ele.

Sábado da 32ª Semana
Tempo Comum
S. Josafá BMt, memória
Cor: Vermelho

Evangelho - Lc 18,1-8

Deus fará justiça aos seus
escolhidos que gritam por ele.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 18,1-8

Naquele tempo:
1Jesus contou aos discípulos uma parábola,
para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre,
e nunca desistir, dizendo:
2'Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus,
e não respeitava homem algum.
3Na mesma cidade havia uma viúva,
que vinha à procura do juiz, pedindo:
`Faze-me justiça contra o meu adversário!'
4Durante muito tempo, o juiz se recusou.
Por fim, ele pensou:
'Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum.
5Mas esta viúva já me está aborrecendo.
Vou fazer-lhe justiça,
para que ela não venha a agredir-me!''
6E o Senhor acrescentou:
'Escutai o que diz este juiz injusto.
7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos,
que dia e noite gritam por ele?
Será que vai fazê-los esperar?
8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa.
Mas o Filho do homem, quando vier,
será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Lc 18, 1-8
A parábola do juiz iníquo nos mostra, como o próprio São Lucas nos diz, a necessidade da oração constante e da confiança em Deus que sempre ouve as nossas preces. Porém devemos ver qual a preocupação de Jesus no que diz respeito ao conteúdo da oração. O juiz não quer fazer justiça para a viúva e depois a faz por causa da insistência dela. A partir disso, Jesus nos fala sobre a justiça de Deus, ou seja, que o Pai fará justiça em relação aos que a suplicam. Deste modo, vemos que Jesus exige que a nossa oração não seja mesquinha, desejando apenas a satisfação das necessidades temporais, mas sim a busca dos verdadeiros valores, que são eternos.
Fonte CNBB


Só a nossa fé nos mantém unidos a Deus
HOMILIA

A oração que chega a Deus é aquela que persiste, que não desiste, vai de forma insistente tocando e abrindo o coração de Deus. A única riqueza que ninguém pode tirar de nós é a nossa fé!

“Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” (Lucas 18,8).

Para nos falar sobre fé, o Senhor nos mostra o exemplo de uma nobre mulher do Evangelho de hoje. Nós a chamamos de pobre viúva, mas talvez fosse uma viúva muito rica de coração e de fé.

A única riqueza que ninguém pode tirar de nós é a nossa fé! E tamanha era a fé dessa viúva que, de uma forma muito insistente, ela se torna um exemplo para nós. Na parábola, vemos que ela vai até o juiz pedir que se faça justiça; ela insiste, mas ele nada de a ouvir. A viúva era temente a Deus e continuava a ser insistente até que conseguiu o que queria. Não porque o juiz gostou dela; muito pelo contrário, desculpe-me a expressão, mas ele já estava cansado dela. Então, para se ver livre, atendeu o que ela queria. É como se ele dissesse: “Por favor, não me atormente mais!”.

O que Jesus está dizendo sobre essa viúva, Ele também diz de nós e de nossa oração. A nossa oração precisa ser insistente como a da viúva. Sim, meus irmãos, a oração precisa ser perseverante; não essa que nós rezamos um dia, e no outro nem ligamos mais. Não é assim!

A oração que chega a Deus é aquela que persiste, que não desiste, vai de forma insistente tocando e abrindo o coração de Deus. A oração da insistência é também a da confiança: “Eu tenho a certeza de que Deus vai me ouvir no Seu tempo, por isso eu não desanimo, não entrego os pontos, não me deixo desfalecer. Por mais que eu fique cansado, por mais que, muitas vezes, eu fique exausto, não vou desistir, porque eu sei a quem estou pedindo!”. Essa oração insistente e confiante é perseverante! Ela perdura e não para, mas se a fizermos sem fé, nada alcançaremos!

Sabe, meus irmãos, aos poucos a nossa fé vai se arrefecendo, vai diminuindo, porque não temos perseverança, não temos insistência e persistência nas coisas de Deus. Não deixamos de acreditar no Senhor, mas deixamos de colocar inteiramente n’Ele a nossa confiança! Às vezes, passamos a confiar mais em coisas, em situações (que mais tarde irão nos decepcionar) e deixamos de confiar n’Aquele que jamais nos abandonará.

Deus, quando voltar, que encontre fé em nosso coração! Trabalhemos para isso, alimentemos pela oração a vida de fé, porque só ela nos mantém unidos a Deus!

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte http://liturgia.cancaonova.com/

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