quinta-feira, 10 de novembro de 2016

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Lc 17,26-37 - 11.11.2016 - O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado.

6ª-feira da 32ª Semana
Tempo Comum
S. Martinho de Tours B, memória
Cor: Branco

Evangelho - Lc 17,26-37

O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 17,26-37

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
26Como aconteceu nos dias de Noé,
assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem.
27Eles comiam, bebiam,
casavam-se e se davam em casamento,
até ao dia em que Noé entrou na arca.
Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles.
28Acontecerá como nos dias de Ló:
comiam e bebiam, compravam e vendiam,
plantavam e construíam.
29Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma,
Deus fez chover fogo e enxofre do céu
e fez morrer todos.
30O mesmo acontecerá
no dia em que o Filho do Homem for revelado.
31Nesse dia, quem estiver no terraço,
não desça para apanhar os bens que estão em sua casa.
E quem estiver nos campos não volte para trás.
32Lembrai-vos da mulher de Ló.
33Quem procura ganhar a sua vida, vai perdê-la;
e quem a perde, vai conservá-la.
34Eu vos digo:
nessa noite, dois estarão numa cama;
um será tomado e o outro será deixado.
35Duas mulheres estarão moendo juntas;
uma será tomada e a outra será deixada.
36Dois homens estarão no campo;
um será levado e o outro será deixado.'
37Os discípulos perguntaram:
'Senhor, onde acontecerá isso?'
Jesus respondeu:
'Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres.'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Lc 17, 26-37
Devemos estar sempre prontos para o nosso encontro com Jesus, e este encontro, na verdade, acontece todos os dias, quando ele vem até nós na pessoa dos fracos, dos pobres, dos oprimidos, dos excluídos, dos necessitados, enfim, de todos os que não são amados, são rejeitados pela sociedade e precisam de alguém que manifeste o amor que Deus tem por eles. O dia do Filho do Homem é o dia da vivência do amor, da caridade e da fraternidade para com todos. O verdadeiro cristão é aquele que faz de todos os dias da sua vida o dia do Filho do Homem.
Fonte CNBB


A CHEGADA DO REINO Lc 17,26-37
HOMILIA

Está preparado o banquete da Eucaristia e o banquete eterno. Seria este o título da homilia de hoje. Jesus deixou aos discípulos o sinal do pão e do vinho na última Ceia e anunciou-lhes que havia de participar com eles do banquete no reino de seu Pai. Neste texto de hoje se fala do reino, do banquete e da preparação indispensável para não ser excluído.

Em cada Eucaristia nós dizemos. «Vem, Senhor Jesus». Pedimos a sua vinda, mas não nos podemos esquecer da preparação para essa chegada e perder o tempo de se preparar. Eis uma advertência de permanente atualidade. Neste tempo em que as preocupações do material fazem esquecer o essencial, o espiritual, a advertência do Evangelho tem permanente atualidade.

Deus nos chama a atenção. A Igreja dá-nos oportunidade e Jesus Cristo avisa-nos para não cair na tentação do desleixo. Para possuir a sabedoria e saber estar preparado. Cada Eucaristia antecipa sacramentalmente esta caminhada para a sala das núpcias. A Eucaristia é a grande preparação para o banquete do Reino. S. Paulo afirma a fé na ressurreição e anima todos os crentes na certeza de que na ressurreição «Deus levará com Jesus aqueles que tiverem morrido em união com Ele».

É a vitória da vida sobre a morte, é aquilo que todo o ser humano deseja que Paulo nos anuncia. E com toda a Igreja professamos: creio na vida do mundo que há-de vir, a vida em Deus só o Espírito Santo a pode dar. Mas tudo isso só será possível se nós estivermos sempre preparados. Aliás, diz o ditado: O futuro só a Deus pertence. É dever de todo o homem de fé esperá-lo e prepará-lo com prudência.

O presente é o momento ideal para adquirir tudo quanto desejaríamos possuir na hora da chegada do Esposo. Deus é o ponto de chegada da nossa existência valorizada aqui e agora pelos nossos propósitos e ações, atitudes e comportamentos.

Quando Jesus se apresentou a pregar o Reino, anunciou que ele está próximo. Hoje a pregação de Jesus é idêntica, os destinatários são os homens do nosso tempo, sou eu, é você, somos cada um de nós. Meditar e viver agora o que quereríamos ter feito amanhã, eis o projeto e o programa a executar. O futuro prometido por Deus deve ser preparado por cada um dos cristãos, homens e mulheres da Igreja que escutam e meditam a palavra divina, quer individualmente, quer inseridos nas pastorais.

É fundamental que sejamos já aqui e agora homens novos, virgens prudentes, de lâmpada acesa, de modo a evitar portas fechadas no momento da entrada para o banquete. Saiba que vivemos em um mundo que oferece sérios riscos e quedas, que se repetem ao lado da evolução tecnológica ou simplesmente da hipermodernidade.

Não se esqueça que você é o agente da história hoje. A advertência que nos faz o Evangelho é incentivo para todos, porque o Senhor é o «fim da história humana». Ele é a garantia de que nossa história pode ser construída de forma positiva com a sua ajuda. A presença de Cristo na história é constante, exigente e eficaz. É estímulo e motivo de esperança, única garantia da edificação do Reino, do homem novo e do mundo novo.

Pai, dá-me suficiente sensatez para não buscar segurança e salvação nos bens deste mundo, pois só as encontro junto de ti, na obediência fiel à tua vontade.
Fonte http://homilia.cancaonova.com/

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