domingo, 11 de setembro de 2016

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Lc 7,1-10 - 12.09.2016 - Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.

2ª-feira da 24ª Semana
Tempo Comum
Cor: Verde

Evangelho - Lc 7,1-10

Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,1-10

Naquele tempo:
1Quando acabou de falar ao povo que o escutava,
Jesus entrou em Cafarnaum.
2Havia lá um oficial romano
que tinha um empregado a quem estimava muito,
e que estava doente, à beira da morte.
3O oficial ouviu falar de Jesus
e enviou alguns anciãos dos judeus,
para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.
4Chegando onde Jesus estava,
pediram-lhe com insistência:
'O oficial merece que lhe faças este favor,
5porque ele estima o nosso povo.
Ele até nos construiu uma sinagoga.'
6Então Jesus pôs-se a caminho com eles.
Porém, quando já estava perto da casa,
o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus:
'Senhor, não te incomodes,
pois não sou digno de que entres em minha casa.
7Nem mesmo me achei digno
de ir pessoalmente ao teu encontro.
Mas ordena com a tua palavra,
e o meu empregado ficará curado.
8Eu também estou debaixo de autoridade,
mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens.
Se ordeno a um : 'Vai!', ele vai;
e a outro: 'Vem!', ele vem;
e ao meu empregado 'Faze isto!', e ele o faz'.'
9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado.
Virou-se para a multidão que o seguia, e disse:
'Eu vos declaro que nem mesmo em Israel
encontrei tamanha fé.'
10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial
e encontraram o empregado em perfeita saúde.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Lc 7, 1-10
Uma coisa é a fé em si, e outra coisa é como ela se expressa. Para muitos, a fé em si nem sequer é percebida, de modo que existe uma necessidade muito grande de ritualismo e de formas exteriores de expressão da fé. Quem tem verdadeiramente fé em Jesus, acredita na autoridade do seu nome e na força da sua Palavra, e não necessita de manifestações exteriores para acreditar na eficácia da sua ação. Deste modo, todos nós somos convidados a reconhecer que a grandiosidade da fé do Centurião que acreditou plenamente no poder da Palavra de Jesus e não exigiu dele nenhum rito ou gesto exterior e, porque acreditou, foi atendido naquilo que desejava.
Fonte CNBB


Oremos pela nossa nação e por nossos governantes
HOMILIA

Oremos pela nossa nação e por aqueles que foram constituídos para governar na paz e na justiça.

Celebramos dois mártires da Igreja: São Cornélio e São Cipriano, os quais viveram nos primórdios da fé da Igreja. Queremos, hoje, pedir a intercessão de ambos.

Queremos, primeiramente, nos voltar – dentro da liturgia diária – para a Primeira Leitura da Carta de Paulo a Timóteo. Logo no início, o apóstolo diz: “Antes de tudo, recomendo que se façam preces e orações, súplicas e ações de graças por todos os homens; pelos que governam e por todos que ocupam altos cargos, a fim de que possamos levar uma vida tranquila e serena, com toda a piedade e dignidade” (I Tm 2,1-2).

Meus irmãos, a Palavra de Deus está nos convidando a tomarmos uma atitude de homens e mulheres orantes. Primeiro, que coloquemos no Senhor a nossa confiança e esperança, mas que não deixemos de orar por aqueles que foram constituídos em autoridade, por aqueles que são os nossos governantes, que estão à nossa frente no governo do município, do estado, da nação, por aqueles que são os governantes do mundo inteiro.

Infelizmente, caímos numa mania, num jeito errado de querer mudar o mundo e a sociedade simplesmente pelo hábito de falar mal deles, de criticá-los e, muitas vezes, até aderimos à baderna, à desordem, e nós cristãos não assumimos nossa postura no mundo, ou seja, de orarmos.

Primeiro, orarmos para Deus nos conceder o bom senso, a retidão, o juízo para que possamos escolher melhor – e bem – aqueles que são as nossas autoridades. Mas, uma vez que eles foram constituídos como autoridades, merecem o nosso respeito e a nossa oração.

Isso não quer dizer que nós, cristãos, vamos ficar de “braços cruzados”, indiferentes, não vamos nos preocupar com a corrupção e com os males da nossa sociedade. Não, muito pelo contrário! Precisamos ser cristãos atuantes. Não podemos nos esquecer da nossa obrigação de orar por aqueles que foram constituídos governantes, foram constituídos em responsabilidades para que o juízo chegue a eles, para que tenham bom senso na promoção do bem comum, da justiça e dos direitos humanos. Não é na promoção da nossa vontade, não! Cada um tem uma vontade própria, cada um tem uma maneira de ver, mas é na promoção daquilo que nos exorta a Doutrina Social da Igreja. Os governantes têm a obrigação de promover o bem comum e a dignidade humana.

Oremos pela nossa nação e por aqueles que foram constituídos para governar na paz e na justiça.

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Fonte http://homilia.cancaonova.com/

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