segunda-feira, 4 de julho de 2016

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mt 9,32-38 - 05.07.2016 - A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.

3ª-feira da 14ª Semana
Tempo Comum
Cor: Verde

Evangelho - Mt 9,32-38

A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo são Mateus 9,32-38

Naquele tempo:
32Apresentaram a Jesus um homem mudo,
que estava possuído pelo demônio.
33Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar.
As multidões ficaram admiradas e diziam:
'Nunca se viu coisa igual em Israel.'
34Os fariseus, porém, diziam:
'É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios.'
35Jesus percorria todas as cidades e povoados,
ensinando em suas sinagogas,
pregando o Evangelho do Reino,
e curando todo tipo de doença e enfermidade.
36Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas,
porque estavam cansadas e abatidas,
como ovelhas que não têm pastor.
Então disse a seus discípulos:
37'A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
38Pedi pois ao dono da messe
que envie trabalhadores para a sua colheita!'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mt 9, 32-38
Existem pessoas que vivem chorando pelos cantos por causa das ofensas e calúnias das quais são vítimas no trabalho evangelizador. O Evangelho de hoje nos mostra que não deve ser essa a atitude dos discípulos de Jesus. Quando Jesus realiza a expulsão de um demônio, é caluniado, pois afirmam que é pelo poder do mal que ele faz exorcismos. Jesus simplesmente continua a sua caminhada, preocupando-se com o sofrimento e as dores de todos os que encontra pelo caminho e fazendo o bem a todos, olhando a todos com compaixão e preocupando-se porque são como ovelhas que não têm pastor. Assim também devemos ser nós, não devemos viver preocupados com as calúnias que nos são dirigidas, mas sim preocupados em fazer o bem.
Fonte CNBB


A COLHEITA É GRANDE, MAS OS TRABALHADORES SÃO POUCOS Mt 9,32-38
HOMILIA

Estamos diante de uma curta narrativa de exorcismo e cura de um possesso mudo, e depois da acusação dos fariseus. Repete-se aqui o longo discurso sobre os milagres de Jesus, narrados por S. Mateus (12,22-32).

Jesus não perdia tempo e, percorrendo todas as cidades e povoados, pregava o Evangelho do Reino e ensinava nas sinagogas. Porém, Ele concretizava tudo o que anunciava, quando curava os enfermos, expulsava os espíritos maus, libertava os oprimidos, por compaixão. As pessoas não abrangiam a sua missão e julgavam-no com a mentalidade do mundo, que não compreende quem trabalha simplesmente por amor.

Neste Evangelho, Jesus cura um homem mudo que estava possuído pelo demônio. O demônio é o espírito das trevas e da escuridão, espírito de rebeldia e de injustiça. Ele nos faz mudos (as) e tem poder sobre nós quando nos impede de expressar através dos nossos lábios o louvor que só a Deus é devido; quando não queremos nos pronunciar nem assumir compromissos, quando nos omitimos e não nos revelamos. Aí então, ele faz a sua festa e nos tornamos homens e mulheres mudos, apáticos, sem compromisso, sem esperança, sem entusiasmo. Porém, o poder e o domínio de Jesus são muito maiores do que a ousadia e a pretensão de satanás.

Ele vem em nosso auxílio para nos tirar da ignorância e do pecado. Todavia, quando Jesus nos cura e nos tira do anonimato e da ignorância, as pessoas, muitas vezes, não compreendem o porquê da nossa transformação e nos julgam mal. Elas nos avaliam pelas aparências e não têm a coragem de se pronunciarem e de tirarem as suas dúvidas, nos apelidam de fanáticos (as) e de radicais.

Por isso, o Senhor continua pedindo ao Pai, trabalhadores para a sua messe. Ele olha as multidões e se compadece daqueles (as) que vivem abandonados, cansados e abatidos. Jesus veio inaugurar o tempo da misericórdia e, hoje como ontem, Ele conclama os Seus discípulos para serem trabalhadores da messe.

“A messe continua grande, mas os trabalhadores são poucos.” As pessoas continuam como ovelhas sem pastor, abatidas, cansadas, desanimadas, sem esperança, até dentro das nossas casas e Jesus nos chama a ser trabalhador da Sua colheita. Nós acolhemos o chamado de Cristo quando fazemos tudo por amor. A vivência do amor anima as pessoas enfraquecidas, enfastiadas e sem perspectiva.

O amor vence o ódio e expulsa dos corações a intriga, a divisão, a incompreensão. Se fizermos como Jesus fez, estaremos sendo trabalhadores da Sua messe. Quanto mais nós nos apresentarmos à vinha do Senhor, mais surdos e mudos serão curados.

Você já se sente liberto (a) do demônio que paralisa os lábios do homem? – Você conhece quando as pessoas à sua volta estão desanimadas e sem esperança? – O que você diz a elas? – Você tem ajudado a alguém pelo menos escutando e acolhendo? – Você se considera trabalhador da messe de Cristo?- Em que você tem empregado o seu tempo livre?

Pai, faça-me compassivo diante do sofrimento de tantos irmãos e irmãs, movendo-me a ser, efetivamente, solidário com eles.
Fonte Canção Nova

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