terça-feira, 19 de abril de 2016

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Jo 12,44-50 - 20.04.2016 - Eu vim ao mundo como luz.

4ª-feira da 4ª Semana da Páscoa
Cor: Branco

Evangelho - Jo 12,44-50

Eu vim ao mundo como luz.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 12,44-50

Naquele tempo:
44Jesus exclamou em alta voz:
'Quem crê em mim,
não é em mim que crê,
mas naquele que me enviou.
45Quem me vê,
vê aquele que me enviou.
46Eu vim ao mundo como luz,
para que todo aquele que crê em mim
não permaneça nas trevas.
47Se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar,
eu não o julgo,
porque eu não vim para julgar o mundo,
mas para salvá-lo.
48Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras
já tem o seu juiz:
a palavra que eu falei
o julgará no último dia.
49Porque eu não falei por mim mesmo,
mas o Pai, que me enviou,
ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar.
50E eu sei que o seu mandamento é vida eterna.
Portanto, o que eu digo,
eu o digo conforme o Pai me falou.'
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Jo 12, 44-50
Jesus é o grande comunicador do Pai. Ele veio ao mundo não para fazer a própria vontade, mas veio como enviado do Pai para realizar as obras de Deus, e ele foi fiel à sua missão. E a missão que o Pai atribuiu a Jesus é uma missão salvífica: a missão de retirar a humanidade do reino das trevas e introduzi-la no reino da luz. Ser cristão significa ouvir as palavras de Jesus, reconhecer o caráter divino que está presente nela, sentir-se apelado por ela para não mais viver nas trevas do erro, do pecado e da morte, mas sim na luz da verdade, da vida e do amor e responder de forma positiva a este apelo para que, crendo nas palavras de Jesus, creiamos firmemente naquele que o enviou para a nossa salvação.
Fonte CNBB


CRER EM JESUS É CRER NO PAI Jo 12,44-50
HOMILIA

O Evangelho de hoje traz a parte final do Livro dos Sinais, na qual o evangelista faz um balanço. Muitos acreditaram em Jesus e tinham a coragem de manifestar sua fé publicamente como discípulos e as discípulas. Outros acreditaram, mas não tiveram a coragem de manifestar publicamente sua fé. Tinham medo de serem expulsos da sinagoga. E muitos não acreditaram: Apesar de Jesus ter realizado na presença deles tantos sinais, não acreditaram nele. Assim se cumpriu a palavra dita pelo profeta Isaías: "Senhor, quem acreditou em nossa mensagem? Para quem foi revelada a força do Senhor? Depois desta constatação geral, João retoma alguns dos temas centrais do seu evangelho: Crer em Jesus é crer naquele que o enviou. Esta frase é um resumo do evangelho de João. É o tema que aparece e reaparece de muitas maneiras. Jesus está tão unido ao Pai, que ele já não fala em nome próprio, mas sempre em nome do Pai. Quem vê a Jesus vê o Pai. Se quiser conhecer a Deus, olhe para Jesus. Deus é Jesus!
Jesus é a luz que veio ao mundo. Aqui João retoma o que já tinha sido dito no prólogo: O Verbo era a luz verdadeira que ilumina todo ser humano. A luz brilha nas trevas, mas as trevas não a apreenderam. Aqui ele repete: “Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que acredita em mim não fique nas trevas”. Jesus é uma resposta viva às grandes interrogações que movimentam e inspiram a busca do ser humano. Ele é uma luz que clareia o horizonte. Faz descobrir o lado luminoso da escuridão da fé.
Não vim para julgar o mundo. Chegando no fim de uma etapa, surge a pergunta: “Como vai ser o julgamento? Nestes dois versículos o evangelista esclarece o tema do julgamento. O julgamento não se faz na base da ameaça com maldições. Jesus diz: Eu não condeno quem ouve as minhas palavras e não obedece a elas, porque eu não vim para condenar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeita e não aceita minhas palavras, já tem o seu juiz: a palavra que eu falei será o seu juiz no último dia. O julgamento consiste na maneira como a pessoa se define frente à verdade e frente a sua própria consciência.
O que digo, eu o digo conforme o Pai me disse. As últimas palavras do Livro dos Sinais são um resumo de tudo que Jesus disse e fez até agora. Ele reafirma o que afirmava desde o começo: Não falei por mim mesmo. O Pai que me enviou, ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. E eu sei que o mandamento dele é a vida eterna. Portanto, o que digo, eu o digo conforme o Pai me disse. Jesus é o reflexo fiel do Pai. Por isso mesmo, ele não oferece prova nem argumento aos que o provocam para que se legitime e apresente suas credenciais. É o Pai que o legitima através das obras que ele faz. E dizendo obras, não se refere só aos grandes milagres, mas a tudo que ele disse e fez, até nas mínimas coisas. Jesus, ele mesmo, é o Sinal do Pai. Ele é o milagre ambulante, a transparência total. Ele já não se pertence, mas é todo inteiro propriedade do Pai. As credenciais de um embaixador não vem dele mesmo, mas vem daquele a quem representa. Vem do Pai.
Pai, como discípulo da luz, quero deixar-me sempre guiar por teu Filho. Só, assim, as ciladas do demônio não prevalecerão sobre mim. Vem em meu auxílio!
Fonte PADRE BANTU MENDONÇA KATCHIPWI SAYLA

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