sábado, 11 de setembro de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Lucas 7,1-10 - 13.09.2021

Liturgia Diária


13 – SEGUNDA-FEIRA  

SÃO JOÃO CRISÓSTOMO


BISPO E DOUTOR DA IGREJA


(branco, pref. Comum, ou dos pastores, – ofício da memória)



Velarei sobre as minhas ovelhas, diz o Senhor; chamarei um pastor que as conduza e serei o seu Deus (Ez 34,11.23s).


João nasceu em Antioquia, em 349, e faleceu numa região da atual Turquia, junto ao mar Negro, em 407. Grande pregador da Palavra de Deus, contribuiu para a formação catequética e litúrgica. Fez significativas reformas no clero, salientando a pobreza e a simplicidade evangélica. Sua obra consiste, sobretudo, em homilias e comentários exegéticos às cartas do apóstolo Paulo. É chamado “doutor da Eucaristia”. Inspirados por esse pastor exemplar, motivemo-nos a nos aproximarmos com frequência do banquete da Palavra de Deus e da Eucaristia.


Evangelho: Lucas 7,1-10


Aleluia, aleluia, aleluia.


Deus o mundo tanto amou, / que lhe deu seu próprio Filho, / para que todo o que nele crer / encontre vida eterna (Jo 3,16). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito e que estava doente, à beira da morte. 3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. 4Chegando aonde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças esse favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”. 6Então, Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado: ‘Faze isto!’, e ele o faz”. 9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. 10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde. -Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Lucas 7,1-10

«Eu vos digo que nem mesmo em Israel encontrei uma fé tão grande»


Fr. John A. SISTARE

(Cumberland, Rhode Island, Estados Unidos)

Hoje somos confrontados com uma questão interessante. Porque o Centurião do Evangelho não foi pessoalmente ter com Jesus, mas preferiu mandar mensageiros com o pedido de cura para seu servo? O Centurião nos responde essa pergunta na passagem do Evangelho. «[...] nem fui pessoalmente ao teu encontro. Mas dize uma palavra, e meu servo ficará curado». (Lc 7,7).


O Centurião possuía a virtude da fé, acreditava que Jesus poderia fazer esse milagre se estivesse de acordo com sua divina vontade. A fé permitiu ao Centurião acreditar que onde quer que Jesus esteja, ele poderia curar o servo doente. O Centurião acreditava que nenhuma distância poderia impedir ou deter o Cristo de fazer sua obra de salvação.


Em nossas próprias vidas, somos chamados a ter esse mesmo tipo de fé. Há momentos em que somos tentados a pensar que Jesus está distante e não ouve nossas orações. Entretanto, a fé ilumina nossas mentes e corações, para que acreditemos que Jesus está sempre ao nosso lado para nos ajudar. Em verdade, a presença curativa de Jesus na Eucaristia é um lembrete de que Jesus está sempre conosco. Santo Agostinho, com os olhos da fé, acreditava nesta realidade: «O que vemos é o pão e o cálice; isso é o que nossos olhos nos mostram. Mas o que nossa fé nos obriga a aceitar é que o pão é o Corpo de Cristo e o cálice é o Sangue de Cristo».


A Fé ilumina nossas mentes para que possamos enxergar a presença de Cristo em nosso meio. Como o Centurião, dizemos, «Não sou digno de que entreis em minha morada» (Lc 7,6). Da mesma forma, nos humilhamos diante de Nosso Senhor e Salvador e Ele ainda se aproxima para nos curar. Deixemos Jesus entrar em nossa alma, em nossa morada, para curar e fortalecer nossa fé para que possamos continuar nosso caminho em direção à Vida Eterna.

Fonte https://evangeli.net/


Falta ao nosso coração a bondade necessária

HOMILIA


Somos pessoas religiosas, mas, muitas vezes, falta ao nosso coração a bondade necessária, o amor e o cuidado com o próximo

“Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente a teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado” (Lucas 7,6-7).


 Esse oficial romano causa-me uma profunda admiração. Primeiro, porque ele não era um membro da religião judaica, ele até representava aquilo que os judeus odiavam e repeliam, que era o domínio do império romano. No entanto, esse homem tinha um coração extremamente bom, ele tinha as sementes do Evangelho no seu coração.


É na bondade que Deus se revela. Quando Ele vem a nós, traz bondade ao nosso coração. O Senhor construiu até uma sinagoga para os judeus, mas não foi só a sinagoga templo.


O oficial estava preocupado, porque um dos seus empregados, a quem ele amava e estimava muito, estava doente e à beira da morte. Não era porque ele perderia mais um empregado, mais um trabalhador, um soldado para o combate, porque outros poderiam se alistar, mas o oficial amava o seu funcionário.


Quem ama cuida, compadece-se e importa-se; e aquele oficial está se importando demasiadamente com o seu empregado, como se fosse consigo mesmo ou mais do que a si mesmo. Ele sabia que, com todo o seu poder e autoridade, não podia fazer nada, nem pagando os melhores médicos nem dando ordem, ele podia fazer algo. Mas ele tinha fé, por isso o Evangelho estava no coração deste homem. O oficial tinha amor, bondade, fé e confiança naquilo que Jesus podia fazer. “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa, mas eu creio que basta uma palavra tua”. Quem crê em Jesus crê que Ele é a Palavra, o Verbo encarnado e presente; crê que a Palavra d’Ele tem o poder de curar, libertar e salvar.


Veja que junção maravilhosa: um homem bom, amoroso, um homem de fé e humildade. O que faltou a muitos fariseus, doutores da Lei e homens da religião da época foi, justamente, humildade, amor e confiança em Cristo.


Somos pessoas religiosas, mas, muitas vezes, falta ao nosso coração a bondade necessária, o amor e o cuidado com o próximo. Falta-nos a fé extrema de que é Cristo quem cuida de nós, falta a entrega a Ele, o despir-se de si mesmo pela humildade. Isso Jesus encontrou em um pagão, um homem que não era religioso. A nossa religião precisa fazer de nós pessoas melhores e não pessoas religiosamente desqualificadas.


Que a nossa relação com Deus nos torne pessoas melhores com Ele, conosco e com o próximo.

Deus abençoe você!


Padre Roger Araújo

Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA


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Segunda Leitura

Salmo

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Santo do dia

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