Liturgia Diária
16 – DOMINGO
ASCENSÃO DO SENHOR
(branco, glória, creio, prefácio da Ascensão – ofício da solenidade)
Homens da Galileia, por que estais admirados, olhando para o céu? Este Jesus há de voltar, do mesmo modo que o vistes subir, aleluia! (At 1,11)
Celebremos a Ascensão do Senhor, sua volta para o convívio do Pai. Sentado à direita de Deus, Jesus continua a olhar pela humanidade, que também caminha para a glória. Ao longo dessa caminhada, a Igreja reafirma seu compromisso de anunciar o Evangelho com os meios modernos de comunicação, indo ao encontro das pessoas onde elas estão.
Evangelho: Marcos 16,15-20
Aleluia, aleluia, aleluia.
Ide ao mundo, ensinai aos povos todos; / convosco estarei, todos os dias, / até o fim dos tempos, diz Jesus (Mt 28,19s). – R.
Conclusão do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos 15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”. 19Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus. 20Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br/
Reflexão - Evangelho: Marcos 16,15-20
«O Senhor Jesus foi levado ao céu e sentou-se à direita de Deus»
Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje, nesta solenidade, é-nos oferecida uma palavra de salvação como nunca poderíamos ter imaginado. O Senhor Jesus não só ressuscitou, vencendo a morte e o pecado, mas foi também elevado à glória de Deus! Por isso, o caminho de regresso ao Pai, aquele caminho que tínhamos perdido e que se nos abria no mistério do Natal, ficou irrevogavelmente oferecido no dia de hoje, depois de Cristo se ter dado inteiramente ao Pai na Cruz.
Oferecido? Sim, oferecido! Porque o Senhor Jesus, antes de ser elevado ao céu, enviou os seus amados discípulos, os Apóstolos a convidar todos os homens a acreditar n’Ele, para poderem chegar onde Ele está. «Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda a criatura! Quem crer e for baptizado será salvo» (Mc 16,15-16).
Esta salvação que se nos dá consiste, afinal, em viver a própria vida de Deus, como diz o Evangelho segundo S. João: «Esta é a vida eterna: que Te conheçam a ti, o Deus único e verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que enviaste» (Jo 17,3).
Mas aquilo que se dá por amor deve ser aceite com amor para ser recebido como dom. Pois Jesus Cristo, a quem não vimos, quer que lhe ofereçamos o nosso amor através da nossa fé, que recebemos escutando a palavra dos seus ministros, que realmente podemos ver e sentir. «Nós acreditamos naquele que não vimos. Anunciaram-no aqueles que o viram. (...) Quem prometeu é fiel e não engana: não te falte confiança, mas espera antes na sua promessa. (...) Conserva a fé! (Santo Agostinho). Se a fé é uma oferta de amor a Jesus Cristo, conservá-la e fazê-la crescer aumenta em nós a caridade.
Ofereçamos, então, ao Senhor a nossa fé!
Fonte https://evangeli.net/
A MISSÃO DOS DISCÍPULOS Mc 16,15-20
HOMILIA
O anúncio do “Evangelho” obriga os homens a uma opção. Quem aderir à proposta que Jesus faz, chegará à vida plena e definitiva; mas quem recusar essa proposta, ficará à margem da salvação. A tarefa que os discípulos são chamados a fazer vai atingir não só os homens, mas “toda a criatura”.
Tornar-se discípulo é, em primeiro lugar, aprender os ensinamentos de Jesus – a partir das suas palavras, dos seus gestos, da sua vida oferecida por amor.
É um tremendo desafio testemunhar, hoje, no mundo os valores do “Reino” . Com freqüência, os discípulos de Jesus são objetos da irrisão e do escárnio dos homens, porque insistem em testemunhar que a felicidade está no amor e no dom da vida; com freqüência, os discípulos de Jesus são apresentados como vítimas de uma máquina de escravidão, que produz escravos, alienados, vítimas do obscurantismo, porque insistem em testemunhar que a vida plena está no perdão, no serviço, na entrega da vida.
A missão que Jesus confiou aos discípulos é uma missão universal: as fronteiras, as raças, a diversidade de culturas, não podem ser obstáculos para a presença da proposta libertadora de Jesus no mundo. Tenho consciência de que a missão que foi confiada aos discípulos é uma missão universal? Tenho consciência de que Jesus me envia também a todos os homens – sem distinção de raças, de etnias, de diferenças religiosas, sociais ou econômicas – a anunciar-lhes a libertação, a salvação, a vida definitiva? Tenho consciência de que sou responsável pela vida, pela felicidade e pela liberdade de todos os meus irmãos – mesmo que eles habitem no outro lado do mundo?
O confronto com o mundo gera muitas vezes, nos discípulos, desilusão, sofrimento, frustração. Nos momentos de decepção e de desilusão. Como tenho reagido? Se ainda algum dia tiver de chorar, consolar-me-á a certeza da presença de Jesus: “eu estarei convosco até ao fim dos tempos”. Esta certeza deve nos alimentar e encorajar no testemunho d’Aquele que nos envia e em quem acreditamos: Jesus Cristo nosso Senhor!
Fonte https://homilia.cancaonova.com/
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