sábado, 6 de junho de 2020

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: João 3,16-18 - 07.06.2020

Liturgia Diária

DIA 7 – DOMINGO 
SANTÍSSIMA TRINDADE

(branco, glória, creio, prefácio próprio – ofício da solenidade)

Bendito seja Deus Pai, bendito o Filho unigênito e bendito o Espírito Santo. Deus foi misericordioso para conosco.

Evangelho: João 3,16-18

Aleluia, aleluia, aleluia.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito divino, ao Deus que é, que era e que vem, pelos séculos. Amém (Ap 1,8). – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – 16Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito. – Palavra da salvação.

Fonte
https://www.paulus.com.br/

Reflexão - Evangelho: João 3,16-18
«Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único»

Mons. Joan Enric VIVES i Sicília Bispo de Urgell
(Lleida, Espanha)

Hoje voltamos a escutar que «Deus amou tanto o mundo…» (Jo 3,16) porque, na festa da Santíssima Trindade, Deus é adorado e amado e servido, porque Deus é Amor. Nele há relações que são de amor, e tudo o que faz, ativamente, o faz por Amor. Deus ama. Ama-nos. Esta grande verdade é daquelas que nos transformam que nos fazem melhores. Porque penetram no entendimento, e tornam-se evidentes. E penetram na nossa ação, e a vão aperfeiçoando para uma ação toda de amor. E como mais puro, torna-se maior e mais perfeito.

São João da Cruz pode escrever: «Põe amor onde não há amor, e encontrarás amor». E isto é certo, porque é o que Deus faz sempre. Ele «enviou o seu Filho ao mundo (…) para que o mundo seja salvo» (Jo 3,17) graças à vida e ao amor até a morte na cruz de Jesus Cristo. Hoje o contemplamos como o único que nos revela o amor autêntico.

Fala-se tanto do amor, que talvez se perca a sua originalidade. Amor é o que Deus nos tem. Ama e serás feliz! Porque amor é dar a vida por aqueles que amamos. Amor é gratuidade e simplicidade. Amor é esvaziar-se de si mesmo, para esperar tudo de Deus. Amor é acudir com diligência ao serviço do outro que precisa de nós. Amor é perder para recuperar cem por um. Amor é viver sem passar contas do que se está a fazer. Amor é o que faz com que nos pareçamos com Deus. Amor — e só o amor — é a eternidade já no meio de nós!

Vivamos a Eucaristia que é o sacramento do Amor, já que nos dá o Amor de Deus feito carne. Faz-nos participar do fogo que queima no coração de Jesus, e nos perdoa e refaz, para que possamos amar com o mesmo Amor com que somos amados.

© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors


DEUS ENVIOU SEU FILHO AMADO Jo 3,16-21
HOMILIA

O tema central do evangelho de João é a presença do Filho do Próprio Deus no mundo. Para que o mundo seja salvo por Ele. Jesus é o único que desceu do céu para dar a vida eterna a todos que crerem nele.

A salvação, como foi projetada, está associada diretamente à redenção do homem, a qual equivale ao pagamento de um resgate por alguém escravizado e condenado graças à encarnação do verbo.

No prólogo do seu evangelho João nos mostra como Deus manifestou o seu amor para connosco. A Palavra que no Gêneses 1,1, criou todas as coisas, veio habitar entre nós tomando a carne humana. Pois a encarnação do Filho de Deus se faz em um processo normal de gestação. Embora a sua concepção fosse por ação do Espírito Santo. A condição humana é assumida por Deus desde o ventre materno de Maria. Em Jesus, o Filho de Deus, o humano se une ao divino e eterno. Quem crê em Jesus participa da sua condição divina e eterna. Crer em Jesus é unir-se a ele na prática da verdade, isto é, na prática de tudo aquilo que está conforme a vontade do Pai. É por isso que Lucas descrevendo a vida da Igreja Primitiva diz que os que abraçaram a fé tinham um só coração e uma só alma.

Quer dizer, o homem iluminado pela luz pascal se une totalmente a Cristo que se fez um com o Pai, cumprindo e fazendo a sua vontade. Nele se opera um contraste. Porque assim como Cristo vive, ele também viverá embora esteja ainda vivendo no seu corpo mortal. Estabelece-se, destarte os contrastes: vida e morte, luz e trevas freqüentes no evangelho de João. Trevas é ausência de luz. Aonde chega a luz, as trevas desaparecem. Assim também, a vida e a morte. Onde chega a vida, a morte desaparece. Na comunhão com Jesus, na prática da vontade de Deus, na verdade e na justiça, promovendo a vida plena para todos, goza-se da vida eterna.

Ao não encontrar na terra quem pudesse pagar, com a própria vida o preço do resgate do homem, de seus pecados, Deus enviou o Seu único Filho para que o fizesse, livrando, assim, a humanidade da condenação eterna. Desta forma Deus dá prova do Seu amor para conosco. Quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós” (Romanos 5:8).

Senhor, dai-me uma fé viva que me faça abandonar as trevas do meu coração, da minha mente afim de que iluminado pela vossa Palavra eu não morra nos meus pecados, mas sim, tenha a vida eterna.

Fonte https://homilia.cancaonova.com/




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