Liturgia Diária
Dia 11 – SEGUNDA-FEIRA
SÃO MARTINHO DE TOURS
BISPO
(branco, pref. comum ou dos pastores, pág. 7 – ofício da memória)
Farei surgir um sacerdote fiel, que agirá segundo o meu coração e a minha vontade, diz o Senhor (1Sm 2,35).
Martinho nasceu na Hungria em 316 e faleceu na França em 397. Abandonando a carreira militar, tornou-se presbítero e depois bispo de Tours, onde se fez apóstolo das populações rurais. Fundou na França o primeiro mosteiro do Ocidente. Sua obra pastoral, litúrgica e monástica teve destaque fundamental na história da Igreja na Gália. A celebração de sua memória nos anime a imitar seu exemplo e buscar promover a vida dos pobres e carentes de nossa sociedade.
Evangelho: Lucas 17,1-6
Aleluia, aleluia, aleluia.
Como astros no mundo, brilheis, / pregando a Palavra da vida! (Fl 2,15s) – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus disse a seus discípulos: “É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! 2Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar do que escandalizar um desses pequeninos. 3Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. 4Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo”. 5Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” 6O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br
Reflexão - Evangelho: Lucas 17,1-6
«Se pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti (...) perdoa-lhe »
Rev. D. Pedro-José YNARAJA i Díaz
(El Montanyà, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos fala de três temas importantes. Em primeiro lugar, da nossa atitude perante as crianças. Se em outras ocasiões elogiaram a infância, nesta somos advertidos do mal que podemos ocasionar-lhes.
Escandalizar não é alvoroçar ou estranhar, como às vezes se entende; a palavra grega usada pelo evangelista foi “skandalon”, que significa objeto que faz tropeçar ou escorregar, uma pedra no caminho ou uma casca de banana, para ficar mais claro. Devemos respeitar as crianças e, «É inevitável que surjam ocasiões de pecado, mas ai daquele que as provoca!» (cf. Lc 17,1). Jesus lhe anuncia um castigo tremendo e o faz com uma imagem muito eloquente. Ainda se encontram na Terra Santa pedras de moinhos antigas; é uma espécie de grandes diabolôs (são parecidas também, em tamanho maior, aos colares que se colocam no pescoço aos traumatizados). Introduzir a pedra no escandalizador e tira-la na água expressa um terrível castigo. Jesus utiliza uma linguajem quase de humor negro. Pobres de nós se danamos as crianças! Pobres de nós se os iniciamos no pecado! E há muitas formas de prejudicá-los: mentir, ambicionar, triunfar injustamente, se dedicar a necessidades que satisfarão sua vaidade...
Em segundo lugar, o perdão. Jesus nos pede que perdoemos tantas vezes como seja necessário e, ainda no mesmo dia, se o outro está arrependido, apesar de que nos magoe a alma: «Se teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se arrepender, perdoa-lhe» (Lc 17,3). O termômetro da caridade é a capacidade de perdoar.
Em terceiro lugar, a fé: Mais que uma riqueza do entendimento (no sentido meramente humano), é um “estado de ânimo”, fruto da experiência de Deus, de poder obrar contando com sua confiança. «A fé é o início da verdadeira vida», diz São Inácio de Antioquia. Quem age com fé consegue coisas assombrosas, assim a expressa o Senhor ao dizer: «Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria» (Lc 17,6).
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
JESUS FALA DE ESCÂNDALO E FÉ Lc 17,1-6
HOMILIA
A frase chave do evangelho de hoje é: Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, reprende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Em termos práticos, perdão significa abrir mão do direito de mover uma ação contra o ofensor. É um ato da vontade, não das emoções. O plano de Deus para o perdão a um ofensor dá a ambas as partes um novo começo, rumo a uma vida melhor. O perdão de Deus é a remoção da culpa e da penalidade toral de nossos pecados sem qualquer merecimento nosso.
O perdão é necessário porque as ofensas são muitas. Jesus disse, É inevitável que venham escândalos mas ai do homem pelo qual eles vêm (Lc 17:1)! Nós ofendemos e somos ofendidos. Este é um problema comum nas relações humanas. Ofendemos os outros por atos, atitudes ou por palavras (Tg 3:2). O crostão sincero deve ser cuidadoso para não ofender nem sentir as ofensas pelos atos dos outros. Isto requer uma vigilância constante: Vigião e orai para não cairdes em tentação, adivertiu-nos Jesus.
O perdão é necessário por causa do mandamento de Deus. E Deus é bastante enfático sobre isto. Temos de perdoar cada ofensa repetidas vezes (Lc 17:3,4). Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportando-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós (Cl 3:12,13). Quer dizer, tudo que for oposto ao espírito de perdão deve ser abandonado de uma vez por todas, e ser substituído por bondade, simpatia, e perdão. Neste capítulo não há meio termo. Ou perdoamos uns aos outros ou nos rebelamos contra Deus.
O perdão é necessário porque não perdoar é prejudicial. Jesus advertiu que tal espírito é tão grave que Deus não perdoará a pessoa que não quiser perdoar outra (Mt 6:12,14,15). Porque? Porque um espírito não perdoador é pecado. É tão grave que se uma pessoa persiste nele, deve ser excluída da comunhão da igreja (Mt 18:7-9). Um espírito amargo é algo muito sério diante de Deus, merecendo a mais severa disciplina.
Perdoe todas as ofensas. Se alguém te ofender, quer seja por palavras, obras, ou atitude, perdoe. Se o erro repetir mais vezes, ainda que seja no mesmo dia, perdoe (Lc 17:4). Perdoe verdadeiramente. Não deixe que as ofensas se acumulem de modo a resultar num grande fardo. Teu perdão deve remover a ofensa para longe assim como Deus nos tem perdoado.
Perdoe de uma vez para sempre. Tu podes dizer, eu posso perdoar, mas não posso esquecer. Deus não nos ordena a esquecer. Ele está preocupado que o nosso perdão seja tão completo que se nós lembrarmos da ofensa, será para louvar a Deus pelo perdão, não para sentir mais tarde, mágoa pela ofensa.
Confie plenamente no Senhor. Perdão é um exercício espiritual. Quando Jesus terminou seu ensino sobre o perdão, os discípulos responderam: “aumenta-nos a fé” (Lc 17:5). O perdão pode ser estendido as pessoas através da fé em Deus.
Submeta-te totalmente ao Espírito Santo. As virtudes mencionadas em Colossenses 3:12,13, relativas a como fazer para perdoar, estão intimamente ligadas aos frutos do Espírito enumerados em Gálatas 5:22,23. Isto indica que a capacidade para o verdadeiro perdão vem do ministério do Espírito Santo no crente. O cristão que é cheio do Espírito e anda no Espírito não entristecerá o Espírito com uma atitude amarga que recusa perdoar.
Siga explicitamente o exemplo de Cristo. Assim como Cristo vos perdoou, assim também fazei vós (Cl 3:13). Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo (Ef 4:32) Jesus mesmo deixou-nos o exemplo de perdão para seguirmos.
Ame abnegamente a pessoa que não merece. E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor (Cl 3:14). Este espírito capacitará você a agir bondosa e pacientemente com o ofensor. O amor é sofredor, é benigno, não se irrita, não suspeita mal; …tudo sofre. O amor nunca falha (I Co 13:4-8). O amor de Deus é a resposta para toda nossa amargura e sentimentos irreconciliáveis.
Descanse completamente na paz de Deus. Se permitires que a paz de Deus domine em teu coração, tu terás pouco problema com a falta de perdão (Cl 3:15). Quando tu “guardas a unidade do Espírito pelo vinculo da paz”, tu não terás problema com o espírito de irreconciliação (Ef 4:3). A amargura e a mágoa que acompanham um espírito irreconciliável destruirão a paz do coração. A paz e o espírito que não poderão viver juntos. Se pensares: Não posso viver com a pessoa que agiu errado comigo, lembra-te de que é a paz de Deus que deve reinar no seu coração. Se não podes amar essa pessoa, peça a Deus para amar esta pessoa por ti e Ele o fará! Amando com o amor de Deus, tu serás cheio da paz de Deus (Ef 4:1-3). Perdão significa abrir mão, de uma vez para sempre, do direito de mover uma questão contra uma pessoa, ou seja, de vingar-se dela. É um ato da vontade, não das emoções. O plano de Deus é que tanto o ofensor como o ofendido tome um novo começo, rumo a uma vida melhor. Esteja disposto a cultivar a graça do perdão e serás feliz por todo o sempre diante de Deus.
Fonte http://homiliadopebantu.blogspot.com/
Dia 11 – SEGUNDA-FEIRA
SÃO MARTINHO DE TOURS
BISPO
(branco, pref. comum ou dos pastores, pág. 7 – ofício da memória)
Farei surgir um sacerdote fiel, que agirá segundo o meu coração e a minha vontade, diz o Senhor (1Sm 2,35).
Martinho nasceu na Hungria em 316 e faleceu na França em 397. Abandonando a carreira militar, tornou-se presbítero e depois bispo de Tours, onde se fez apóstolo das populações rurais. Fundou na França o primeiro mosteiro do Ocidente. Sua obra pastoral, litúrgica e monástica teve destaque fundamental na história da Igreja na Gália. A celebração de sua memória nos anime a imitar seu exemplo e buscar promover a vida dos pobres e carentes de nossa sociedade.
Evangelho: Lucas 17,1-6
Aleluia, aleluia, aleluia.
Como astros no mundo, brilheis, / pregando a Palavra da vida! (Fl 2,15s) – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus disse a seus discípulos: “É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! 2Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar do que escandalizar um desses pequeninos. 3Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. 4Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo”. 5Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” 6O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br
Reflexão - Evangelho: Lucas 17,1-6
«Se pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti (...) perdoa-lhe »
Rev. D. Pedro-José YNARAJA i Díaz
(El Montanyà, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho nos fala de três temas importantes. Em primeiro lugar, da nossa atitude perante as crianças. Se em outras ocasiões elogiaram a infância, nesta somos advertidos do mal que podemos ocasionar-lhes.
Escandalizar não é alvoroçar ou estranhar, como às vezes se entende; a palavra grega usada pelo evangelista foi “skandalon”, que significa objeto que faz tropeçar ou escorregar, uma pedra no caminho ou uma casca de banana, para ficar mais claro. Devemos respeitar as crianças e, «É inevitável que surjam ocasiões de pecado, mas ai daquele que as provoca!» (cf. Lc 17,1). Jesus lhe anuncia um castigo tremendo e o faz com uma imagem muito eloquente. Ainda se encontram na Terra Santa pedras de moinhos antigas; é uma espécie de grandes diabolôs (são parecidas também, em tamanho maior, aos colares que se colocam no pescoço aos traumatizados). Introduzir a pedra no escandalizador e tira-la na água expressa um terrível castigo. Jesus utiliza uma linguajem quase de humor negro. Pobres de nós se danamos as crianças! Pobres de nós se os iniciamos no pecado! E há muitas formas de prejudicá-los: mentir, ambicionar, triunfar injustamente, se dedicar a necessidades que satisfarão sua vaidade...
Em segundo lugar, o perdão. Jesus nos pede que perdoemos tantas vezes como seja necessário e, ainda no mesmo dia, se o outro está arrependido, apesar de que nos magoe a alma: «Se teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se arrepender, perdoa-lhe» (Lc 17,3). O termômetro da caridade é a capacidade de perdoar.
Em terceiro lugar, a fé: Mais que uma riqueza do entendimento (no sentido meramente humano), é um “estado de ânimo”, fruto da experiência de Deus, de poder obrar contando com sua confiança. «A fé é o início da verdadeira vida», diz São Inácio de Antioquia. Quem age com fé consegue coisas assombrosas, assim a expressa o Senhor ao dizer: «Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria» (Lc 17,6).
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors
JESUS FALA DE ESCÂNDALO E FÉ Lc 17,1-6
HOMILIA
A frase chave do evangelho de hoje é: Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, reprende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Em termos práticos, perdão significa abrir mão do direito de mover uma ação contra o ofensor. É um ato da vontade, não das emoções. O plano de Deus para o perdão a um ofensor dá a ambas as partes um novo começo, rumo a uma vida melhor. O perdão de Deus é a remoção da culpa e da penalidade toral de nossos pecados sem qualquer merecimento nosso.
O perdão é necessário porque as ofensas são muitas. Jesus disse, É inevitável que venham escândalos mas ai do homem pelo qual eles vêm (Lc 17:1)! Nós ofendemos e somos ofendidos. Este é um problema comum nas relações humanas. Ofendemos os outros por atos, atitudes ou por palavras (Tg 3:2). O crostão sincero deve ser cuidadoso para não ofender nem sentir as ofensas pelos atos dos outros. Isto requer uma vigilância constante: Vigião e orai para não cairdes em tentação, adivertiu-nos Jesus.
O perdão é necessário por causa do mandamento de Deus. E Deus é bastante enfático sobre isto. Temos de perdoar cada ofensa repetidas vezes (Lc 17:3,4). Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportando-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós (Cl 3:12,13). Quer dizer, tudo que for oposto ao espírito de perdão deve ser abandonado de uma vez por todas, e ser substituído por bondade, simpatia, e perdão. Neste capítulo não há meio termo. Ou perdoamos uns aos outros ou nos rebelamos contra Deus.
O perdão é necessário porque não perdoar é prejudicial. Jesus advertiu que tal espírito é tão grave que Deus não perdoará a pessoa que não quiser perdoar outra (Mt 6:12,14,15). Porque? Porque um espírito não perdoador é pecado. É tão grave que se uma pessoa persiste nele, deve ser excluída da comunhão da igreja (Mt 18:7-9). Um espírito amargo é algo muito sério diante de Deus, merecendo a mais severa disciplina.
Perdoe todas as ofensas. Se alguém te ofender, quer seja por palavras, obras, ou atitude, perdoe. Se o erro repetir mais vezes, ainda que seja no mesmo dia, perdoe (Lc 17:4). Perdoe verdadeiramente. Não deixe que as ofensas se acumulem de modo a resultar num grande fardo. Teu perdão deve remover a ofensa para longe assim como Deus nos tem perdoado.
Perdoe de uma vez para sempre. Tu podes dizer, eu posso perdoar, mas não posso esquecer. Deus não nos ordena a esquecer. Ele está preocupado que o nosso perdão seja tão completo que se nós lembrarmos da ofensa, será para louvar a Deus pelo perdão, não para sentir mais tarde, mágoa pela ofensa.
Confie plenamente no Senhor. Perdão é um exercício espiritual. Quando Jesus terminou seu ensino sobre o perdão, os discípulos responderam: “aumenta-nos a fé” (Lc 17:5). O perdão pode ser estendido as pessoas através da fé em Deus.
Submeta-te totalmente ao Espírito Santo. As virtudes mencionadas em Colossenses 3:12,13, relativas a como fazer para perdoar, estão intimamente ligadas aos frutos do Espírito enumerados em Gálatas 5:22,23. Isto indica que a capacidade para o verdadeiro perdão vem do ministério do Espírito Santo no crente. O cristão que é cheio do Espírito e anda no Espírito não entristecerá o Espírito com uma atitude amarga que recusa perdoar.
Siga explicitamente o exemplo de Cristo. Assim como Cristo vos perdoou, assim também fazei vós (Cl 3:13). Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo (Ef 4:32) Jesus mesmo deixou-nos o exemplo de perdão para seguirmos.
Ame abnegamente a pessoa que não merece. E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor (Cl 3:14). Este espírito capacitará você a agir bondosa e pacientemente com o ofensor. O amor é sofredor, é benigno, não se irrita, não suspeita mal; …tudo sofre. O amor nunca falha (I Co 13:4-8). O amor de Deus é a resposta para toda nossa amargura e sentimentos irreconciliáveis.
Descanse completamente na paz de Deus. Se permitires que a paz de Deus domine em teu coração, tu terás pouco problema com a falta de perdão (Cl 3:15). Quando tu “guardas a unidade do Espírito pelo vinculo da paz”, tu não terás problema com o espírito de irreconciliação (Ef 4:3). A amargura e a mágoa que acompanham um espírito irreconciliável destruirão a paz do coração. A paz e o espírito que não poderão viver juntos. Se pensares: Não posso viver com a pessoa que agiu errado comigo, lembra-te de que é a paz de Deus que deve reinar no seu coração. Se não podes amar essa pessoa, peça a Deus para amar esta pessoa por ti e Ele o fará! Amando com o amor de Deus, tu serás cheio da paz de Deus (Ef 4:1-3). Perdão significa abrir mão, de uma vez para sempre, do direito de mover uma questão contra uma pessoa, ou seja, de vingar-se dela. É um ato da vontade, não das emoções. O plano de Deus é que tanto o ofensor como o ofendido tome um novo começo, rumo a uma vida melhor. Esteja disposto a cultivar a graça do perdão e serás feliz por todo o sempre diante de Deus.
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