Liturgia Diária
4 – QUINTA-FEIRA
SÃO FRANCISCO DE ASSIS – RELIGIOSO E PAI DA ECOLOGIA
(branco – ofício da memória)
Francisco (Itália, 1182-1226), de família rica, na juventude desejou ser cavaleiro e partiu para a guerra entre burgueses e nobres. Retornou para Assis e viveu intenso processo de conversão evangélica, dedicando-se ao cuidado dos leprosos e à pregação do evangelho. Seu ideal inspirou a formação de vários grupos de vida religiosa, os quais compõem a família franciscana. Celebrando o patrono da ecologia, rezemos por nossa Casa Comum.
Evangelho: Lucas 10,1-12
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa.
8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O reino de Deus está próximo de vós’. 10Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11‘Até a poeira de vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o reino de Deus está próximo!’ 12Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br
Reflexão - Evangelho: Lucas 10,1-12
«Pedi (...) ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita»
Rev. D. Ignasi NAVARRI i Benet
(La Seu d'Urgell, Lleida, Espanha)
Hoje Jesus nos fala da missão apostólica. Porém «escolheu outros setenta e dois e enviou-os, dois a dois» (Lc 10,1), a proclamação do Evangelho é uma tarefa «que não pode ser delegada a uns poucos especialistas» João Paulo II: todos estamos chamados a essa tarefa e, todos vamos sentirmos responsáveis dela. Cada um desde seu lugar e condição. O dia do Batismo nos disseram: «Sois Sacerdote, Profeta e Rei para a vida eterna». Hoje mais que nunca, nosso mundo precisa do testemunho dos seguidores de Cristo.
«A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos» (Lc 10,2): É interessante esse sentido positivo da missão, pois o texto não diz: «Há muito para semear e poucos trabalhadores». Tal vez, hoje teríamos que falar desse jeito, pelo grande desconhecimento de Jesus Cristo e sua Igreja em nossa sociedade. Um olhar esperançado da missão gera otimismo e ilusão. Não nos deixemos abater pela desilusão e a desesperança.
No inicio, a missão que nos espera é, ao mesmo tempo, apaixonante e difícil. O anúncio da Verdade e da Vida, nossa missão, não pode nem deve pretender forçar a adesão, pelo contrário, deve suscitar uma livre adesão. As idéias, devem se propor e não impor, nos lembra o Papa.
«Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias...» (Lc 10,4): a única força do missionário deve ser Cristo. E para que ele encha sua vida, é preciso que o evangelizador se esvazie de tudo aquilo que não é Cristo. A pobreza evangélica é um requisito importante e, ao mesmo tempo, o testemunho mais crível que o apóstolo pode dar, além de que só esse desprendimento nos fará livres.
O missionário anuncia a paz. É portador de paz, porque leva a Cristo, o Príncipe da Paz. Por isso, «Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz esteja nesta casa! Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; senão, ela retornará a vós» (Lc 10,5-6). Nosso mundo, nossas famílias, nosso Eu pessoal, têm necessidade de Paz. Nossa missão é urgente e apaixonante.
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors |
A MISSÃO DOS SETENTA E DOIS Lc 10,1-12
HOMILIA
Lucas narra que Jesus envia um novo grupo: o dos 72 discípulos. Eles são enviados “na frente” do Senhor, como precursores, como preparadores da chegada do reino de Deus. O número 72 é simbólico e indica a universalidade da missão: o número 72 é múltiplo de 12 para representar a totalidade do povo de Deus.
A missão, portanto, não é uma tarefa somente de alguns, do grupo dos doze, mas uma obra também dos leigos, ou seja, de todos os cristãos. Assim, a missão é universal desde a sua origem e compreende todos. O texto especifica que Jesus envia “dois a dois”, pois o anúncio do Evangelho não é uma tarefa pessoal, mas de uma comunidade. O fato de serem enviados de dois a dois também quer mostrar a credibilidade do testemunho, além do fato do encorajamento que um pode dar ao outro no caso de desânimo diante das dificuldades.
Jesus, depois de ter falado em semente e em arado, fala agora de colheita. Esta última, por sua vez, é imensa, mas os trabalhadores disponíveis são poucos. Ontem e hoje vivemos a mesma situação! É um trabalho gigantesco, e nunca haverá trabalhadores suficientes; só o Pai pode chamá-los e enviá-los. Assim, é necessário rezar a Ele, pedindo que chame mais pessoas. É justamente por causa da extensão da missão que Jesus chama mais este grupo de ajudantes, e, mesmo assim, são poucos diante da imensidão da missão que Ele tem pela frente e da qual nos torna participantes.
Jesus faz o envio: “Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos”. É a imagem clássica da fraqueza diante da violência. A missão é uma obra difícil e perigosa. Aqueles que Ele enviou devem cumprir fielmente o seu trabalho, mas não devem exigir demasiado de si mesmos nem entrar em pânico diante da grandeza da missão. Devem, sim, ter consciência que não será uma tarefa fácil e que nem sempre serão recebidos de braços abertos. Devem fazer sua parte, com competência e perseverança, pois, em último caso, a responsabilidade é de Deus, e Ele não vai deixar cair em ruínas a sua messe, mandando trabalhadores necessários para isto.
A mensagem a ser levada é o dom da paz, no sentido mais completo, para as pessoas e às famílias, e, sobretudo, a mensagem de que “o Reino de Deus está próximo de vós”. O reino de Deus é, antes de tudo, uma pessoa: Jesus. Quem O acolhe encontra a vida, a alegria, a missão de anunciá-Lo.
O gesto de bater, sacudir a poeira dos pés, era um gesto simbólico dos israelitas que, ao ingressar de novo no próprio país, depois de terem estado em terra pagã, não queriam ter nada em comum com o modo de vida deles. Libertar-se da poeira que se grudou aos pés enquanto estavam em território pagão significava ruptura total com aquele sistema de vida. Fazendo isso, os discípulos transferem toda a responsabilidade pela rejeição da Palavra àqueles que os acolheram mal e rejeitaram o anúncio do Evangelho. E a paz oferecida não se perde, mas volta a quem oferece.
O estilo da missão de Jesus e dos discípulos é o oposto daquele dos poderosos que o mundo de hoje idolatra. Não se baseia sobre a vontade de dominar, a arrogância ou a ambição, mas sobre a proposta humilde, respeitosa, atenta aos mais fracos, oferecida na gratuidade, sem buscar outras recompensas. O Evangelho de Jesus é uma mensagem de vida verdadeira para quem confia somente em Deus, que é Pai e também Mãe: “como uma mãe que acaricia o filho, assim eu vos consolarei” e em Cristo crucificado e ressuscitado.
Os 72 tinham uma tarefa nova e difícil. Mas, estes voltam para Jesus muito contentes porque ficaram impressionados pelos prodígios que puderam ver. Jesus freia um pouco esta alegria e diz: “antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”.
Como podemos, nós, discípulos de Jesus, seguir nossa missão em meio aos lobos do tempo atual? A missão é mais forte do que o medo. Às vezes, somos tomados por pensamentos negativos, tipo “o que vão pensar?” ou “o que vão dizer?”. É humano sentir medo, mas a missão deve superar os nossos temores. Nenhum profissional tem medo de falar de sua profissão. Então, por que deveríamos, nós cristãos, ter medo de falar de Cristo, da sua pessoa, da sua verdade, da sua vida, do seu amor, do seu mistério? A fé e a missão começam no coração e devem terminar nos lábios e nas ações. Não podemos deixar que o receio atrapalhe a nossa missão cristã.
Pai, que a perspectiva de dificuldades a serem encontradas no apostolado não me faça recuar da missão de preparar o mundo para acolher teu Filho Jesus.
Fonte http://homilia.cancaonova.com
4 – QUINTA-FEIRA
SÃO FRANCISCO DE ASSIS – RELIGIOSO E PAI DA ECOLOGIA
(branco – ofício da memória)
Francisco (Itália, 1182-1226), de família rica, na juventude desejou ser cavaleiro e partiu para a guerra entre burgueses e nobres. Retornou para Assis e viveu intenso processo de conversão evangélica, dedicando-se ao cuidado dos leprosos e à pregação do evangelho. Seu ideal inspirou a formação de vários grupos de vida religiosa, os quais compõem a família franciscana. Celebrando o patrono da ecologia, rezemos por nossa Casa Comum.
Evangelho: Lucas 10,1-12
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa.
8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O reino de Deus está próximo de vós’. 10Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11‘Até a poeira de vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o reino de Deus está próximo!’ 12Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”. – Palavra da salvação.
Fonte https://www.paulus.com.br
Reflexão - Evangelho: Lucas 10,1-12
«Pedi (...) ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para sua colheita»
Rev. D. Ignasi NAVARRI i Benet
(La Seu d'Urgell, Lleida, Espanha)
Hoje Jesus nos fala da missão apostólica. Porém «escolheu outros setenta e dois e enviou-os, dois a dois» (Lc 10,1), a proclamação do Evangelho é uma tarefa «que não pode ser delegada a uns poucos especialistas» João Paulo II: todos estamos chamados a essa tarefa e, todos vamos sentirmos responsáveis dela. Cada um desde seu lugar e condição. O dia do Batismo nos disseram: «Sois Sacerdote, Profeta e Rei para a vida eterna». Hoje mais que nunca, nosso mundo precisa do testemunho dos seguidores de Cristo.
«A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos» (Lc 10,2): É interessante esse sentido positivo da missão, pois o texto não diz: «Há muito para semear e poucos trabalhadores». Tal vez, hoje teríamos que falar desse jeito, pelo grande desconhecimento de Jesus Cristo e sua Igreja em nossa sociedade. Um olhar esperançado da missão gera otimismo e ilusão. Não nos deixemos abater pela desilusão e a desesperança.
No inicio, a missão que nos espera é, ao mesmo tempo, apaixonante e difícil. O anúncio da Verdade e da Vida, nossa missão, não pode nem deve pretender forçar a adesão, pelo contrário, deve suscitar uma livre adesão. As idéias, devem se propor e não impor, nos lembra o Papa.
«Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias...» (Lc 10,4): a única força do missionário deve ser Cristo. E para que ele encha sua vida, é preciso que o evangelizador se esvazie de tudo aquilo que não é Cristo. A pobreza evangélica é um requisito importante e, ao mesmo tempo, o testemunho mais crível que o apóstolo pode dar, além de que só esse desprendimento nos fará livres.
O missionário anuncia a paz. É portador de paz, porque leva a Cristo, o Príncipe da Paz. Por isso, «Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz esteja nesta casa! Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; senão, ela retornará a vós» (Lc 10,5-6). Nosso mundo, nossas famílias, nosso Eu pessoal, têm necessidade de Paz. Nossa missão é urgente e apaixonante.
© evangeli.net Associació Cultural M&M Euroeditors |
A MISSÃO DOS SETENTA E DOIS Lc 10,1-12
HOMILIA
Lucas narra que Jesus envia um novo grupo: o dos 72 discípulos. Eles são enviados “na frente” do Senhor, como precursores, como preparadores da chegada do reino de Deus. O número 72 é simbólico e indica a universalidade da missão: o número 72 é múltiplo de 12 para representar a totalidade do povo de Deus.
A missão, portanto, não é uma tarefa somente de alguns, do grupo dos doze, mas uma obra também dos leigos, ou seja, de todos os cristãos. Assim, a missão é universal desde a sua origem e compreende todos. O texto especifica que Jesus envia “dois a dois”, pois o anúncio do Evangelho não é uma tarefa pessoal, mas de uma comunidade. O fato de serem enviados de dois a dois também quer mostrar a credibilidade do testemunho, além do fato do encorajamento que um pode dar ao outro no caso de desânimo diante das dificuldades.
Jesus, depois de ter falado em semente e em arado, fala agora de colheita. Esta última, por sua vez, é imensa, mas os trabalhadores disponíveis são poucos. Ontem e hoje vivemos a mesma situação! É um trabalho gigantesco, e nunca haverá trabalhadores suficientes; só o Pai pode chamá-los e enviá-los. Assim, é necessário rezar a Ele, pedindo que chame mais pessoas. É justamente por causa da extensão da missão que Jesus chama mais este grupo de ajudantes, e, mesmo assim, são poucos diante da imensidão da missão que Ele tem pela frente e da qual nos torna participantes.
Jesus faz o envio: “Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos”. É a imagem clássica da fraqueza diante da violência. A missão é uma obra difícil e perigosa. Aqueles que Ele enviou devem cumprir fielmente o seu trabalho, mas não devem exigir demasiado de si mesmos nem entrar em pânico diante da grandeza da missão. Devem, sim, ter consciência que não será uma tarefa fácil e que nem sempre serão recebidos de braços abertos. Devem fazer sua parte, com competência e perseverança, pois, em último caso, a responsabilidade é de Deus, e Ele não vai deixar cair em ruínas a sua messe, mandando trabalhadores necessários para isto.
A mensagem a ser levada é o dom da paz, no sentido mais completo, para as pessoas e às famílias, e, sobretudo, a mensagem de que “o Reino de Deus está próximo de vós”. O reino de Deus é, antes de tudo, uma pessoa: Jesus. Quem O acolhe encontra a vida, a alegria, a missão de anunciá-Lo.
O gesto de bater, sacudir a poeira dos pés, era um gesto simbólico dos israelitas que, ao ingressar de novo no próprio país, depois de terem estado em terra pagã, não queriam ter nada em comum com o modo de vida deles. Libertar-se da poeira que se grudou aos pés enquanto estavam em território pagão significava ruptura total com aquele sistema de vida. Fazendo isso, os discípulos transferem toda a responsabilidade pela rejeição da Palavra àqueles que os acolheram mal e rejeitaram o anúncio do Evangelho. E a paz oferecida não se perde, mas volta a quem oferece.
O estilo da missão de Jesus e dos discípulos é o oposto daquele dos poderosos que o mundo de hoje idolatra. Não se baseia sobre a vontade de dominar, a arrogância ou a ambição, mas sobre a proposta humilde, respeitosa, atenta aos mais fracos, oferecida na gratuidade, sem buscar outras recompensas. O Evangelho de Jesus é uma mensagem de vida verdadeira para quem confia somente em Deus, que é Pai e também Mãe: “como uma mãe que acaricia o filho, assim eu vos consolarei” e em Cristo crucificado e ressuscitado.
Os 72 tinham uma tarefa nova e difícil. Mas, estes voltam para Jesus muito contentes porque ficaram impressionados pelos prodígios que puderam ver. Jesus freia um pouco esta alegria e diz: “antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”.
Como podemos, nós, discípulos de Jesus, seguir nossa missão em meio aos lobos do tempo atual? A missão é mais forte do que o medo. Às vezes, somos tomados por pensamentos negativos, tipo “o que vão pensar?” ou “o que vão dizer?”. É humano sentir medo, mas a missão deve superar os nossos temores. Nenhum profissional tem medo de falar de sua profissão. Então, por que deveríamos, nós cristãos, ter medo de falar de Cristo, da sua pessoa, da sua verdade, da sua vida, do seu amor, do seu mistério? A fé e a missão começam no coração e devem terminar nos lábios e nas ações. Não podemos deixar que o receio atrapalhe a nossa missão cristã.
Pai, que a perspectiva de dificuldades a serem encontradas no apostolado não me faça recuar da missão de preparar o mundo para acolher teu Filho Jesus.
Fonte http://homilia.cancaonova.com
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