quarta-feira, 8 de julho de 2015

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho - Mt 10,7-15 - 09.07.2015 - De graça recebestes, de graça deveis dar!

5ª-feira da 14ª Semana Tempo Comum
Sta. Paulina do Coração Agonizante de Jesus VG, memória
Cor: Branco

Evangelho - Mt 10,7-15

De graça recebestes, de graça deveis dar!

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 10,7-15

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
7Em vosso caminho, anunciai:
'O Reino dos Céus está próximo'.
8Curai os doentes, ressuscitai os mortos,
purificai os leprosos, expulsai os demônios.
De graça recebestes, de graça deveis dar!
9Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro nos vossos cintos;
10nem sacola para o caminho,
nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão,
porque o operário tem direito ao seu sustento.
11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes,
informai-vos para saber quem ali seja digno.
Hospedai-vos com ele até a vossa partida.
12Ao entrardes numa casa, saudai-a.
13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz;
se ela não for digna, volte para vós a vossa paz.
l4Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra,
saí daquela casa ou daquela cidade,
e sacudi a poeira dos vossos pés.
15Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra
serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade,
no dia do juízo.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB


Reflexão - Mt 10, 7-15
A vida de quem é discípulo de Jesus consiste em fazer as obras do reino de Deus para manifestar a sua presença no meio dos homens. É deixar de lado as suas próprias obras para que, como enviado por Jesus, realize as obras de Deus. Para que isso seja possível, o discípulo de Jesus não deve colocar a sua confiança nos bens materiais, mas em Deus, que tudo proverá para que a sua obra seja coroada de êxito. Com essa confiança em Deus, o discípulo de Jesus deve procurar estar atento a tudo o que acontece ao seu redor, para que não perca nenhuma chance de fazer o bem aos que necessitam dele e possa ser, também, um promotor da paz.
Fonte CNBB



A MISSÃO DOS DOZE APÓSTOLOS Mt 10,7-15
HOMILIA

A narrativa do envio missionário dos Doze apóstolos está presente nos três Evangelhos sinóticos. Ela é semelhante ao envio dos setenta e dois em Lucas (cf. 26 jan.). Percebe-se que ela exprime normas para a ação missionária nas primeiras comunidades, a partir da memória do ministério de Jesus.
Após o chamado dos doze apóstolos, Jesus os envia em missão, fazendo-lhes várias recomendações. A primeira recomendação é que o Reino do Céu está perto. Portanto, todo o mundo inteirando-se da sua aproximação tem de estar de sobreaviso. É preciso que os Apóstolos participem do ministério do Mestre: Curem os leprosos e outros doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios.
Eles devem continuar a missão de Jesus: dar vida, devolver a liberdade e resgatar a dignidade das pessoas oprimidas.
São enviados para fazer toda a espécie de bem sem cuidarem de recompensa e a não se preocuparem de quem. Contando se cumpra o projeto de Deus e o dia do juízo não venha a surpreender alguém.
Este convite hoje é feito à mim como sacerdote, consagrado ou consagrada. Leigo ou leiga. Todos somos convocados a anunciar o Reino dos Céus. Mas muitas vezes nos falta a coragem de sair de nós mesmos para O ir anunciar. Peçamos a ele que envie muitos e santos sacerdotes. Muitos e santos casais sem nos preocuparmos com o que haveremos de receber em troca.
Lembro-te que o despojamento é um ato de libertação do missionário para colocar-se inteiramente a serviço da missão. É um ato de confiança na providência de Deus, que opera através dos homens e mulheres aos quais são enviados, e que acolherão estes missionários.
Por isso reze comigo: Senhor Jesus ensinai-me a ser generoso. A servir-Vos como Vós o mereceis. A dar-me sem medidas a combater sem cuidar das feridas, a trabalhar sem procurar descanso a gastar-me sem esperar outra recompensa senão saber que faço a vossa vontade santa. Pai, faze de mim um instrumento para a construção da paz desejada por Jesus. Paz que se constrói na comunicação dos bens divinos a cada pessoa humana.
Fonte PADRE BANTU MENDONÇA KATCHIPWI SAYLA

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