sexta-feira, 6 de agosto de 2021

LIURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 17,22-27 - 09.08.2021

Liturgia Diária


9 – SEGUNDA-FEIRA  

19ª SEMANA COMUM*


(verde – ofício do dia)



Considerai, Senhor, vossa Aliança e não abandoneis para sempre o vosso povo. Levantai-vos, Senhor, defendei vossa causa e não desprezeis o clamor de quem vos busca (Sl 73,20.19.22s).


Deus, por puro amor, escolheu-nos como seu povo. Não esqueçamos todas as maravilhas que ele realiza em nossa história e lhe prestemos o culto agradável da santidade de nossa vida.


Evangelho: Mateus 17,22-27


Aleluia, aleluia, aleluia.


Pelo Evangelho o Pai nos chamou, / a fim de alcançarmos a glória / de nosso Senhor Jesus Cristo (2Ts 2,14). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 22quando Jesus e os seus discípulos estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. 23Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará”. E os discípulos ficaram muito tristes. 24Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do templo?” 25Pedro respondeu: “Sim, paga”. Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se e perguntou: “Simão, que te parece: os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem, dos filhos ou dos estranhos?” 26Pedro respondeu: “Dos estranhos!” Então Jesus disse: “Logo os filhos são livres. 27Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol e abre a boca do primeiro peixe que tu pescares. Ali tu encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti”. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Mateus 17,22-27

«Quando estava reunido com os discípulos na Galiléia»


P. Joaquim PETIT Llimona, L.C.

(Barcelona, Espanha)

Hoje, a liturgia oferece-nos diferentes possibilidades para nossa consideração. Entre elas, podemos deter-nos em algo que está presente no texto todo: o trato familiar de Jesus com os discípulos.


Diz São Mateus que Jesus «estava reunido com os discípulos na Galileia» (Mt 17,22). Pareceria evidente, mas o fato de mencionar que estavam juntos demonstra a proximidade de Cristo. Depois, abre-lhes seu Coração para confiar-lhes o caminho de sua Paixão, Morte e Ressurreição, ou seja, algo que Ele tem no seu interior e, não quer que aqueles que ama tanto, ignorem-no. Posteriormente, o texto comenta o episódio do pagamento dos impostos, e o evangelista também nos amostra o trato de Jesus que, coloca-se ao mesmo nível do que Pedro, contrapondo aos filhos (Jesus e Pedro) isentos de pagar os impostos e dos estranhos obrigados a pagá-los. Cristo, afinal, mostra-lhe como conseguir o dinheiro necessário para pagar não só por Ele, mas por os dois e, evitar ser motivo de escândalo.


Em todos estes fatos descobrimos uma visão fundamental da vida cristã: é o afã de Jesus por estar conosco. Diz o Senhor no livro dos Provérbios: «alegrando-me em estar com os filhos dos homens» (Prov 8,31). Como muda, a nossa realidade, o nosso enfoque da vida espiritual na qual às vezes pomos apenas a atenção nas coisas que fazemos como se fosse o mais importante! A vida interior deve centrar-se em Cristo, em seu amor por nós, em sua entrega até a morte por mim, na sua persistente busca do nosso coração. Muito bem o expressava João Paulo II em um dos seus encontros com os jovens: o Papa exclamou com voz forte: «Olhe Ele!»

Fonte https://evangeli.net/


Os filhos de Deus devem cumprir as leis do Senhor

HOMILIA


Temos o direito de contestar e reivindicar as leis, mas não temos o direito de não as cumprir

“Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol, e abre a boca do primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti” (Mateus 17, 27).


Por que Jesus está mandando Pedro fazer isso? Porque Pedro foi questionado se o Mestre Jesus e Seus discípulos pagavam os impostos. Pedro respondeu: “Sim, o Mestre paga os impostos!”.


Jesus foi ao encontro de Pedro e já sabia do ocorrido, por isso fez este ensinamento: “Os reis e senhores deste mundo cobram os impostos de quem? De seus filhos ou dos estrangeiros?”. Pedro responde: “Dos estrangeiros”. Jesus replica: “Portanto, os filhos estão livres” (cf. Mateus 17, 24-25).


Na verdade, os ‘filhos’ a que Jesus se refere são filhos de Deus, que deveriam estar livres de pagar isso ou aquilo, mas, como o Reino não pertence a este mundo e como para este somos estranhos e ele [o mundo] não nos têm como filhos de Deus, pagamos os nossos impostos, cumprimos os nossos deveres e obrigações.


Deixe-me dizer a você: nós, filhos e filhas de Deus, temos o direito de questionar as leis, os tributos, impostos, taxas e pedágios, dizer se isso é justo ou não, correto ou não; temos o direito de reivindicar impostos mais justos, uma vida mais correta.


Tudo isso é um direito de que não podemos abrir mão! Aqueles que participam de sindicatos e associações lutam por uma vida melhor e mais digna. Graças a Deus, muitos direitos, que antes não tínhamos, passamos a ter, porque pessoas lutaram, correram atrás, reivindicaram, e a Igreja está do lado de seus filhos que lutam por uma vida mais digna e mais justa, por salários e impostos dignos. Temos o direito de contestar e reivindicar as leis, mas não temos o direito de não as cumprir.


Acho que alguns pedágios têm preços absurdos, posso até contestá-los, mas não tenho o direito de não os pagar, de não pagar os impostos e assim por diante.


Precisamos ser os primeiros a dar exemplos para os outros! Nada de cairmos naquela tentação terrível de darmos um jeitinho, de burlarmos as leis e assim por diante, a não ser que essas leis sejam contra as de Deus. Aqui não é um meio de medir se as leis são injustas e contrárias a Deus, pois existem muitas que são injustas, mas não ferem diretamente o direito à vida. Mas se um Estado proclama ou dá liberdade para que alguém pratique o aborto, isso fere a Lei de Deus, por isso não vamos praticar.


Precisamos ser obedientes, porque os filhos de Deus não são rebeldes. A rebeldia não vem de Deus. Podemos contestar? Sim, podemos! Podemos propor? Podemos lutar por uma vida melhor? Podemos e devemos, mas não podemos deixar de cumprir as leis e as obrigações, não podemos deixar de pagar nossos impostos.


Deus abençoe você!

Fonte https://homilia.cancaonova.com/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA


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