quarta-feira, 28 de julho de 2021

LITURGIA E HOMILIA DIÁRIA - Evangelho: Mateus 13,54-58 - 30.07.2021

Liturgia Diária


30 – SEXTA-FEIRA  

17ª SEMANA COMUM*


(verde – ofício do dia)



Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo (Sl 67,6s.36).


No devido tempo, devem-se convocar “santas assembleias” em honra do Senhor. Somos convidados a fazer de nossas celebrações ricas ocasiões para crescer na fé, louvando a Deus e reforçando os vínculos fraternos.


Evangelho: Mateus 13,54-58


Aleluia, aleluia, aleluia.


A Palavra do Senhor permanece eternamente, / e esta é a Palavra que vos foi anunciada (1Pd 1,25). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 54dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 55Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?” 57E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” 58E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé. – Palavra da salvação.

Fonte https://www.paulus.com.br/


Reflexão - Evangelho: Mateus 13,54-58

«Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa»


Rev. D. Jordi POU i Sabater

(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)

Hoje, como naquele tempo, é difícil falar de Deus àqueles que nos conhecem há muito tempo. No caso de Jesus, são João Crisóstomo comenta: «Os nazarenos admiravam-se Dele, mas essa admiração não os levava a crer, mas a sentir inveja, como se dissessem: `Porque Ele, e não eu´». Jesus conhecia bem aqueles que em vez ouvi-lo, escandalizavam-se por causa Dele. Eram parentes, amigos, vizinhos pessoas que Ele apreciava, mas justamente a eles não chegará a mensagem da salvação.


Nós —que não podemos fazer milagres nem temos a santidade de Cristo— não provocaremos inveja (ainda se por acaso possa acontecer, se realmente nos esforçarmos por viver como cristãos). Seja como for, nos encontraremos, como Jesus, com aqueles a quem amamos ou apreciamos, são os que menos nos escutam. Neste sentido, devemos recordar, também, que as pessoas vêem mais os defeitos do que as virtudes, e aqueles que estiveram ao nosso lado durante anos podem dizer interiormente —Tu que fazias (ou fazes) isto ou aquilo, o que vais me ensinar?


Pregar ou falar de Deus entre as pessoas do nosso povo ou família é difícil, mas é necessário. É preciso dizer que Jesus quando ia a casa estava precedido pela fama de seus milagres e sua palavra. Talvez, nós precisaremos estabelecer um pouco de fama de santidade por fora (e dentro) de casa antes de “predicar” às pessoas da casa.


São João Crisóstomo acrescenta no seu comentário: «Presta atenção, por favor, na amabilidade do Mestre: não lhes castiga por não ouvi-lo, mas diz com doçura: `Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa´(Mt 13,57). Resulta evidente que Jesus iria-se triste desse lugar, mas continuaria suplicando para que sua palavra salvadora fosse bem-vinda no seu povo.


E nós (que nada vamos perdoar ou deixar de lado), igual temos que orar para que a palavra de Jesus chegue até aqueles que amamos, mas não querem nos ouvir.

Fonte  https://evangeli.net/


O TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM Mt 13,54-58

HOMILIA


Permita meu irmão (a) que te diga isso, e grave-o bem no fundo do teu coração é pelo trabalho que nos tornamos verdadeiramente semelhantes e filhos de Deus. Semelhantes porque assim como Aquele de quem somos imagens trabalha todos os dias assim devemos nós. Filhos, porque assim como o Pai de Jesus trabalha todos os dias e ele também o faz, assim também nós devemos fazer.


A Igreja sendo mãe e mestre nos propõe celebrar no dia de hoje a Festa de São José cujo adjetivo é Operário. Este homem pobre, humilde e simples atingiu a santidade graças ao empenho na Oração e no trabalho. Rezando e trabalhando agradou tanto a Deus a sua vida a ponto de merecer a benção de ter o Verbo Eterno morar em sua casa!


O Evangelho recorda-nos que Jesus, depois ter ficado três dias no Templo de Jerusalém, voltou com Maria e José para Nazaré, onde viveu e aprendeu a trabalhar.


Hoje S. Mateus diz-nos também que Jesus, depois de iniciar a sua vida pública veio a Nazaré onde todos o conheciam como o filho de José, o Carpinteiro. Para dizer que Ele é o filho de um trabalhador, o José, o carpinteiro.


As mãos de José são mãos sagradas, mãos que trabalham mãos que rezam mãos unidas em plena doação à vontade divina e ao coração dos outros. Tu que és pai, és mãe que mãos tens e como as usas? Para o bem ou para o mal? Que apelido têm as tuas mãos? Lembro-te que o modo de uso determinará o teu apelido!


Graças às mãos de S. José a Jesus aprendeu a trabalhar. A sua humilde oficina de Nazaré foi à escola onde Jesus! Qual é a escola para os teus filhos, irmãos, irmãos, amigos, parentes e colegas?


Faço votos para Nazaré seja para mim e para ti a escola onde todos possam aprender e compreender esta lei severa, mas redentora do trabalho humano. Crescei, multiplicai-vos, enchei e dominai a terra! (Gen 1, 28).


Ao celebrarmos hoje o dia da festa do trabalho, com a proteção de S. José convido-te a pedir e rezar por todos os operários do Brasil e de todo o mundo. Peçamos também por todos os desempregados e por todos os jovens que às apalpadelas estão à busca do primeiro trabalho.


A Igreja ensina-nos: o trabalho é um meio de nos associarmos à obra redentora de Cristo (GS, 67). Por outras palavras é o que chamaria o TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM.


         São José Operário, rogai por nós hoje e sempre. Amén!

Fonte  https://homilia.cancaonova.com/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA


Leia também:

Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

Evangelho

Santo do dia

Mensagens de Fé


Nenhum comentário:

Postar um comentário