Sábado da 2ª Semana da Páscoa
29 de Abril de 2017
Sta. Catarina de Sena VgDra, memória
Cor: Branco
Evangelho - Jo 6,16-21
Enxergaram Jesus, andando sobre as águas.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,16-21
16Ao cair da tarde,
os discípulos desceram ao mar.
17Entraram na barca
e foram em direção a Cafarnaum,
do outro lado do mar.
Já estava escuro,
e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles.
18Soprava um vento forte
e o mar estava agitado.
19Os discípulos tinham remado mais ou menos cinco quilômetros,
quando enxergaram Jesus,
andando sobre as águas
e aproximando-se da barca.
E ficaram com medo.
20Mas Jesus disse:
'Sou eu. Não tenhais medo'.
21Quiseram, então, recolher Jesus na barca,
mas imediatamente a barca chegou à margem
para onde estavam indo.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB
Reflexão - Jo 6, 16-21
Nós podemos nos encontrar com Jesus nas situações e nos momentos em que menos esperamos que isso possa acontecer e, quando isso acontece, podemos nos assustar e até mesmo nos sentir assombrados, com muito medo. Mas a nossa postura deve ser justamente o contrário disso tudo. Quando encontramos Jesus, ele sempre nos mostra algo de concreto para as nossas vidas e para onde devemos chegar, nos revela alguma coisa que nos ajuda na superação das dificuldades que encontramos, ele nos mostra que o seu amor e a sua presença não são algo abstrato nas nossas vidas, mas que a sua presença é sempre amor concreto de Deus, força de superação e conquista do novo que nos revela o Reino definitivo.
Fonte CNBB
JESUS ANDA EM CIMA DA ÁGUA Jo 6,16-21
HOMILIA
Para interpretar com fidelidade a passagem de hoje, temos que usar o simbolismo; pois sem ele a narrativa parece ser um sucesso normal em que um homem se revela com poder especial sobre a natureza. Em primeiro lugar Jesus deixa seus apóstolos sozinhos, à noite, no meio do mar que por seu estado de turbulência aparece como representante do mal, dominado pelo maligno. A barca com tudo o que na hora representava o Reino, era realmente uma pequena semente de mostarda. Sem Jesus, o vento contrário a domina e a impede de chegar a seu destino. Não adianta o esforço dos remos porque a vela, com o vento em contra, não pode ser usada. E esse vento não é humano.
Aparentemente os discípulos estavam sós. Mas, na realidade, Jesus estava ali seguindo-os e muito próximo. Para eles, Jesus, como a visão do espectro, como alguém saído das profundezas do mar, era um espírito maligno que os atormentava e produzia o vento furioso que impedia seu avanço. Somente as palavras como amigo do Mestre, logram acalmar os nervos e aportam a tranquilidade e sossego necessários. Era ele o amigo mais do que o mestre, o forte no momento da fragilidade; ele, e unicamente ele, traria a solução do problema que os afligia.
Pedro uma vez mais, se mostra impetuoso e mais confiante do que seus companheiros. Não só reconhece o Mestre, mas quer participar desse poder de estar acima do mal, representado pelas águas turbulentas do mar. Ele sabe que o poder de Jesus não é unicamente pessoal, mas atinge igualmente seus mais íntimos amigos e reconhece na prática o que ele dirá mais tarde: em ti unicamente eu confio, pois cremos e reconhecemos que tu és o santo do Deus, que melhor podemos traduzir por o Ungido de Deus.
Porém sempre existe a dúvida e a indecisão após tomar uma atitude valente e corajosa. O vento, o mar agitado, abalam a fé e a confiança de Pedro. E unicamente a resposta de Jesus, ante a súplica angustiosa de auxílio de Pedro, restabelece a situação e salva o discípulo. A oração de Pedro é o grito que deverá salvar muitas vidas do fracasso total: Senhor salva-me. Nela encontramos a força que nos falta e a fé que a procura.
O trecho de hoje está escrito precisamente para demonstrar que a transcendência e independência de Jesus, manifestada com suas palavras e seu proceder diante das leis e costumes tradicionais e perante as leis físicas da natureza, revelam seu domínio absoluto sobre as crenças e seu senhorio total como de criador e não de criatura sobre os acontecimentos, de modo que a nossa resposta de hoje não pode ser outra que a dos que estavam no barco: Verdadeiramente tu és Filho de Deus.
Fonte http://homilia.cancaonova.com/
29 de Abril de 2017
Sta. Catarina de Sena VgDra, memória
Cor: Branco
Evangelho - Jo 6,16-21
Enxergaram Jesus, andando sobre as águas.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,16-21
16Ao cair da tarde,
os discípulos desceram ao mar.
17Entraram na barca
e foram em direção a Cafarnaum,
do outro lado do mar.
Já estava escuro,
e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles.
18Soprava um vento forte
e o mar estava agitado.
19Os discípulos tinham remado mais ou menos cinco quilômetros,
quando enxergaram Jesus,
andando sobre as águas
e aproximando-se da barca.
E ficaram com medo.
20Mas Jesus disse:
'Sou eu. Não tenhais medo'.
21Quiseram, então, recolher Jesus na barca,
mas imediatamente a barca chegou à margem
para onde estavam indo.
Palavra da Salvação.
Fonte CNBB
Reflexão - Jo 6, 16-21
Nós podemos nos encontrar com Jesus nas situações e nos momentos em que menos esperamos que isso possa acontecer e, quando isso acontece, podemos nos assustar e até mesmo nos sentir assombrados, com muito medo. Mas a nossa postura deve ser justamente o contrário disso tudo. Quando encontramos Jesus, ele sempre nos mostra algo de concreto para as nossas vidas e para onde devemos chegar, nos revela alguma coisa que nos ajuda na superação das dificuldades que encontramos, ele nos mostra que o seu amor e a sua presença não são algo abstrato nas nossas vidas, mas que a sua presença é sempre amor concreto de Deus, força de superação e conquista do novo que nos revela o Reino definitivo.
Fonte CNBB
JESUS ANDA EM CIMA DA ÁGUA Jo 6,16-21
HOMILIA
Para interpretar com fidelidade a passagem de hoje, temos que usar o simbolismo; pois sem ele a narrativa parece ser um sucesso normal em que um homem se revela com poder especial sobre a natureza. Em primeiro lugar Jesus deixa seus apóstolos sozinhos, à noite, no meio do mar que por seu estado de turbulência aparece como representante do mal, dominado pelo maligno. A barca com tudo o que na hora representava o Reino, era realmente uma pequena semente de mostarda. Sem Jesus, o vento contrário a domina e a impede de chegar a seu destino. Não adianta o esforço dos remos porque a vela, com o vento em contra, não pode ser usada. E esse vento não é humano.
Aparentemente os discípulos estavam sós. Mas, na realidade, Jesus estava ali seguindo-os e muito próximo. Para eles, Jesus, como a visão do espectro, como alguém saído das profundezas do mar, era um espírito maligno que os atormentava e produzia o vento furioso que impedia seu avanço. Somente as palavras como amigo do Mestre, logram acalmar os nervos e aportam a tranquilidade e sossego necessários. Era ele o amigo mais do que o mestre, o forte no momento da fragilidade; ele, e unicamente ele, traria a solução do problema que os afligia.
Pedro uma vez mais, se mostra impetuoso e mais confiante do que seus companheiros. Não só reconhece o Mestre, mas quer participar desse poder de estar acima do mal, representado pelas águas turbulentas do mar. Ele sabe que o poder de Jesus não é unicamente pessoal, mas atinge igualmente seus mais íntimos amigos e reconhece na prática o que ele dirá mais tarde: em ti unicamente eu confio, pois cremos e reconhecemos que tu és o santo do Deus, que melhor podemos traduzir por o Ungido de Deus.
Porém sempre existe a dúvida e a indecisão após tomar uma atitude valente e corajosa. O vento, o mar agitado, abalam a fé e a confiança de Pedro. E unicamente a resposta de Jesus, ante a súplica angustiosa de auxílio de Pedro, restabelece a situação e salva o discípulo. A oração de Pedro é o grito que deverá salvar muitas vidas do fracasso total: Senhor salva-me. Nela encontramos a força que nos falta e a fé que a procura.
O trecho de hoje está escrito precisamente para demonstrar que a transcendência e independência de Jesus, manifestada com suas palavras e seu proceder diante das leis e costumes tradicionais e perante as leis físicas da natureza, revelam seu domínio absoluto sobre as crenças e seu senhorio total como de criador e não de criatura sobre os acontecimentos, de modo que a nossa resposta de hoje não pode ser outra que a dos que estavam no barco: Verdadeiramente tu és Filho de Deus.
Fonte http://homilia.cancaonova.com/
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